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01/07/2025
[ Poema 12 de 130 ]
Vejo no espelho uma alma rebelde, um paradoxo que me fascina na mesma proporção que me assusta.
Meu olhar calmo esconde os olhos de lince, de quem muito vê, pouco fala e quando diz, prefere que seja em poema. Uma mente que não para, uma criatividade que transborda.
Vejo um cansaço crônico,
um delírio tenebroso que me encanta quando chamo as vozes da minha cabeça para tomar um chá. Uma loucura que me liberta, uma liberdade que me faz dançar.
Sou um equilibrista, um acrobata da alma, circulando entre a razão e a emoção, sem medo de cair. Minha essência é naturalmente revolucionária, que não seria o que é sem paixões e poesias.
Um coração que bate forte, uma alma que não se apaga. Sou um enigma, um mistério, um labirinto de cores e sons. E nesse espelho, vejo também um amor, um amor por mim mesmo, pela minha loucura, pela minha liberdade.
Sim, eu me amo, eu me aceito, eu me celebro sendo exatamente como sou.
(“Alma rebelde”, de Douglas Duarte de Almeida)