10/10/2024
Apesar de minha atuação ser focada no comportamento suicida e urgências psicológicas, o futuro que se aproxima é o modelo transdiagnóstico, que foca nos processos que conectam diferentes transtornos mentais, pois muitos transtornos compartilham fatores de risco e de vulnerabilidade.
Por isso a necessidade de ampliar o repertório clínico, ampliando o conhecimento sobre demandas que não são meu foco, mas que são demandas secundárias dos pacientes e que sim, estarão no plano de tratamento.
Conclui essa formação em obesidade e emagrecimento pela perspectiva da terapia cognitivo comportamental, onde aprendi muito ao longo das 46 horas, estudando sobre comportamento alimentar.
Na minha prática, geralmente as demandas de comportamento alimentar surgem como comorbidades aos transtornos de humor, em que o foco principal é o manejo do risco de suicídio e o tratamento do transtorno de humor e posteriormente de inicia a intervenção no comportamento alimentar. Agora me sinto mais preparada para manejar esta demanda, mesmo que secundária no plano de tratamento dos pacientes.