23/10/2025
Quando ocorre uma lesão, uma série de substâncias químicas invadem o local, gerando inflamação e nocicepção (que poderá ser interpretada como dor). Essas substâncias, bem como o trauma em si, ativam receptores que, através de sinais elétricos, enviam essas informações do que está acontecendo até o cérebro.
Esses sinais passam por diferentes regiões do sistema nervoso, onde são analisados e interpretados. É o cérebro quem decide o que aquela informação significa e como o corpo deve reagir.
A dor, portanto, não está exatamente no local da lesão, mas é uma resposta produzida pelo cérebro. Uma percepção do que está acontecendo. Uma forma de sinalizar que algo precisa de atenção.
Com o tempo, à medida que o tecido se recupera e o cérebro entende que não há mais perigo, essa resposta tende a diminuir.
Mas nem sempre isso acontece.
Em alguns casos, o cérebro continua interpretando que existe ameaça mesmo após a cicatrização, e é aí que a dor pode se tornar crônica.
Por isso, o tratamento da dor deve considerar o sistema nervoso como um todo, e não apenas a estrutura física. Quando entendemos esse processo, conseguimos intervir de forma mais precisa.
Se você tem dúvidas sobre o seu caso ou quer entender melhor como esse processo pode estar relacionado à sua dor, entre em contato e agende uma consulta.
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