Luana Pieroni - Psicóloga, Barra da Tijuca/Rio de Janeiro, Barra (2025)

01/03/2023

O constante medo do rompimento pode causar grandes impactos na dinâmica de uma relação!

Isso porque, a presença dessa emoção, pode moldar o seu comportamento numa tentativa de asseguramento de que o que tanto teme, não será concretizado.

Com isso, quero dizer: o medo pode te fazer agir de maneiras que tenham a intenção de evitar o rompimento mas que, nem sempre, param por ai…

Isso porque essa configuração pode gerar danos pra quem sente, mas também para quem se relaciona.

Algumas consequências podem ser: insegurança, desconfiança, dependência, invasão de espaço, privações, sufocamento, entre outras.

Mas também temos outro tipo de resultado: a não vinculação! Isso acontece quando o medo te faz não dar sequência a construção de um vínculo/relação por medo ou por acreditar que um dia ela irá se romper.

Ou seja, a ideia de que esse dia vai/pode chegar, te tira a possibilidade de experienciar o afeto!

Percebe como as consequências podem ser prejudiciais para todas as partes envolvidas?

Caso identifique a presença desse medo e entenda os prejuízos que lhe causa, busque trabalhá-lo.

O que mais te assusta num rompimento?

01/11/2022

Padrões são formas de funcionar e existir no mundo que são construídas ao longo de nossas vidas, tornando-se uma dinâmica comum no que diz respeito à nossa forma de pensar, agir e sentir.

Quando falamos sobre padrões de abandono, incluo aqui todos as configurações que podem existir de forma repetida em nossas vidas, ou seja, de maneira padronizada. Te explico:

Você tem o hábito de se abandonar/deixar de lado? É algo que acontece com frequência? Você costuma se relacionar com pessoas que te abandonam? Você costuma abandonar pessoas?

Essas podem ser algumas das configurações desses padrões que, muitas vezes, damos outros nomes como, por exemplo: "tenho dedo podre" ou "eu não nasci para ficar muito tempo com ninguém, enjoo fácil demais"...

Já ouviu alguma dessas coisas?

Elas *podem* estar ligadas com um funcionamento que nos foi introjetado. Ou seja, se já passamos por esse tipo de situação (e/ou quantas vezes passamos) podem ser aspectos que nos constituem e moldam a nossa maneira de agir, impactando nossas novas/futuras experiências.

Seja numa tentativa de defesa para não sofrermos como antes, seja por não acreditarmos que pode/deve ser diferente com a gente - ou seja, por termos esse formato de relação com o outro ou com nós mesmos como o natural/comum, podemos acreditar que não tem como funcionar/acontecer de outra maneira, por mais que essa nos traga prejuízos.

Ok, mas como mudo isso?

Um primeiro passo com certeza é ter a consciência desse funcionamento! E, a partir daí, entender de onde vem, como você se sente, quais são os ganhos e perdas que tem com essa dinâmica, feridas passadas, possíveis medos e significados que têm para você. Entender e cuidar com autocompaixão são movimentos potentes para um novo funcionamento - que não acontecerá do dia pra noite, mas que pode ser ressignificado com o seu empenho e disponibilidade.

Essa pode ser uma tarefa desafiadora! Mas se você deseja ter novas experiências consigo ou com o outro e, achar necessário, busca ajuda de um profissional nesse processo! Você não precisa dar conta disso sozinhe! O que acha disso?

28/10/2022

Que tal dar start no feriado se conectando mais com você?

Me conta aqui o que você acha disso 👇🏻🥰

28/06/2022

Consultório para atendimento presencial ☺️

Psicoterapia - Barra da Tijuca

14/06/2022

Tempo é rei?

Talvez sim, talvez não. Às vezes sim, às vezes não. Para alguns sim, para outros não. Mas ele de fato tem sua importância!

Quando você pensa à respeito de um período da sua vida, o que pesa mais: o tempo ou as suas experiências?

O tempo nos orienta, localiza e contribui com o nosso senso de pertencimento e identidade. Como um grande contorno!

As experiências preenchem! São o recreio, o sabor, a tonalidade.

Claro que um precisa do outro para existir. Mas quando hiperfocamos na soberania do tempo, acabamos por ficar na superfície das nossas experiências...

"To perdendo tempo!" - O que as suas experiências enquanto perde tempo significam?
"Já passou da hora de _____, estou atrasada!"
“Não tenho mais idade pra isso!”

Percebe que essas frases vem com a noção de que deve abrir mão de desejos ou se apresentam carregadas de julgamentos pautados/justificados no tempo?

O tempo como ditador, é cruel! Como orientador, é eficiente! Depende do uso que fazemos dele…

Do que você já abriu mão por conta do tempo? Será que isso é mais potente do que as experiências que poderia ter?

O que tem mais influência: o tempo que já passou ou o significado que damos a ele?

Me conta, como essa reflexão bateu por aí?

26/05/2022

O desejo e a busca por proximidade permeiam a nossa existência e também são responsáveis pela manutenção das nossas relações.

No entanto, tais impulsos podem ser tamanhos a ponto de repercurtirem de forma custosa para nós. Isso acontece quando pensamos que para alcançarmos esse desejo, determinados feitos são necessários.

Quando acreditamos, por exemplo, que precisamos carregar conosco expectativas, emoções e papéis que pertencem ao outro para que estejamos próximos, por vezes, precisamos abrir mão das nossas próprias expectativas, emoções e funções.

Qual é o custo disso?

Se você pudesse olhar o que mais ocupa espaço e tem relevancia dentro de você, é seu ou é do outro?

É sempre válido avaliarmos o nosso entendimento a respeito do que é necessário para se ter proximidade com outro alguém. Se para estar próxime, preciso abrir mão de mim, é algo que acredito valer a pena?

E, pra finalizar, o que alguém precisa ser ou fazer para estar próxima a você, é semelhante ao que você pensa que precisa para estar próxima ao outro?

24/05/2022

Você já se sentiu abandonade - pelo outro ou por você mesme?

O sentimento de abandono pode ser um tanto quanto avassalador na vida das pessoas. Aqui estamos falando de abandono para além do físico, estamos falando também dos abandonos afetivos. Esses se dão mesmo diante da presença física de alguém, por meio do descaso, da ausência e da rejeição de afeto, assistência emocional, cuidados e companhia.

Muitas vezes, inclusive, o nosso abandono de nós mesmos vem como reflexo do abandono do outro - como uma reprodução. Mas isso falaremos em outro momento...

O ponto é que o abandono é capaz de criar grandes marcas, comprometer autoestimas, refletir em outras relações e, até mesmo, na sua perspectiva de futuro!

Mas você pode transformar os impactos que essas vivências tem na sua vida, atualmente! Mesmo que seja desafiador, é importante buscarmos um espaço no qual possamos cuidar, digerir e expressar essas feridas, para que elas não mais protagonizem em nós.

Faz sentido?

23/03/2022

As emoções desagradáveis batem aí e o que você faz?

Arrasta pro lado que te conto três formas que podem te auxiliar nesse processo de desconforto!

Conhecer mais sobre você e sobre sua emoção é o que te traz maior percepção e entendimento à respeito do manuseio e da regulação do que sente…

Você busca entender mais sobre suas emoções? Então vamos juntes nesse caminho!!!

22/03/2022

Nossa atenção é rotineiramente capturada pelo o que estamos sentindo, concordam?

Arrasta pro lado pra entender um pouco mais sobre essa relação!

22/03/2022

Você já parou para pensar o que tem por trás da sua dificuldade de pedir ajuda?

Pode parecer um funcionamento automático seu - e de fato pode ser! Mas por trás desse “natural” existe o que levou a ser dessa maneira…

Esses três pontos podem ser algumas das razões que estão atreladas a essa dificuldade…

1, 2 ou/e 3… Algum faz sentido pra você?

Se sim, busque entender e cuidar do que está relacionado, de onde vem e por qual razão se sente dessa maneira!

Ter dificuldade de pedir ajuda pode trazer prejuízos bastante custosos em nossa vida…

Cuidar disso, é tão importante quanto necessário!

22/03/2022

Um dos grandes aprendizados da psicoterapia é passar a perceber o que diz sobre você e o que diz sobre o outro!

Em muitas situações nos perguntamos: O que será que fiz para ser tratada assim? O que será que fiz para que isso acontecesse? O que será que fiz para ouvir isso?

Não é?!

E a terapia vem como uma ótima ferramenta para sabermos o que é nosso e o que é do outro dentro dessas situações…

Afinal, será que tudo o que dizem sobre nós é verdade?

Provável que não! Muitas vezes tem mais a ver com o que tem dentro do outro, do que com que somos… Com questões, limites e perspectivas do outro *que não precisamos tomar como verdade*.

E saber o que é ou não sobre você pode ser libertador! Sendo capaz de transformar nossa maneira de perceber e sermos afetades pelas situações, além de cuidar/preservar o que somos e, até mesmo, nos faz ter mais compreensão sobre o outro…

Você tem facilidade em fazer esse movimento?

22/03/2022

A idealização que construímos à respeito dos nossos cuidadores muito tem a ver com o lugar de referência que eles possuem, ainda em nossa infância.

Afinal de contas, são eles os responsáveis por nos apresentar e mostrar como funciona o mundo. São eles que nos trazem o senso de familiaridade. Ou seja, passam a ser nossos referenciais de segurança, de soluções e de respostas.

E isso tem uma grande importância no nosso primeiro momento de vida... É o que nos orienta, traz as nossas interpretações e nos transmite um senso de identidade e pertencimento!

Mas, em dado momento, as coisas passam a mudar... Passamos a criar o nosso próprio senso crítico, a enxergar questões e a discordar em alguns aspectos... Isso porque estamos nos diferenciando e passando pelo nosso processo de INDIVIDUALIZAÇÃO, que é tão importante para nós!

Passamos a descobrir a nossa própria maneira de ser e estar nesse mundo e, assim, deixamos de ser extensão de um outro! Por isso, conseguimos olhar de uma forma um pouco mais distanciada e entender/ver coisas que anteriormente passavam batidas…

É aí que quebramos nossas expectativas e tiramos os nossos cuidadores do lugar idealizado que tínhamos, de detentores do saber/poder e, muitas vezes, da “perfeição”. É então que percebemos suas questões, limitações e diferenças.

Lidar com isso nem sempre é fácil! Afinal de contas, é um fenômeno que muda nossa relação e posicionamento, que nos coloca numa realidade com mais incertezas e conflitos.

Perceber outras versões dos nossos cuidadores nos coloca de frente com determinadas limitações, nossas e deles, o que traz a necessidade de reavaliações e readaptações. É um desafio necessário!

Como foi pra você perceber que seus cuidadores são humanos e, por isso, possuem várias versões - mesmo que nem todas te agradem?

21/03/2022

Atendimento online e presencial, na Barra da Tijuca, para adultos e jovens adultos.

Para dúvidas e informações, entre em contato! :)

Luana Pieroni - Psicóloga

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