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Psicanálise Vincular, Barueri (2025)

06/06/2025

Minicurso: Manejo clínico com a população diversa LGBTQIAPN+
Uma abordagem ética e acolhedora a partir da Psicanálise dos vínculos
📝 LINK PARA INSCRIÇÃO E MAIS INFORMAÇÕES NA BIO

Neste minicurso iremos estudar as complexidades envolvendo o manejo clínico com a população LGBTQIAPN+, focando no cuidado e atenção para não reproduzir violências recorrentes entre esse grupo.
Estudaremos os manejos diante de crianças e adolescentes, pessoas adultas e idosas, bem como de famílias.
Visando providenciar um atendimento clínico (psicológico, terapêutico) ético e respeitoso para com a diversidade que chega até nós.

Vamos juntes ampliar nosso olhar e letramento no campo da Diversidade (de gênero e sexual)?
✍️LINK PARA INSCRIÇÃO E MAIS INFORMAÇÕES NA BIO

🗓️ Quando: 09/08/2025 sábado das 9h às 12h
Ao vivo e On-line
O curso ficará gravado por 30 dias.

💭 Quem pode participar deste curso: Psis e terapeutas e profissionais da área da saúde em geral interessadas/es/os em ampliar sua compreensão acerca do universo LGBTQIAPN+ para melhor atender a comunidade e suas famílias.

📗 Quem ministra: Brunella Rodriguez
Psicóloga e Psicanalista, Doutora pela USP em Psicologia clínica, atua com a Psicanálise Vincular atendendo casais e famílias, e também individual.
Docente no CEP e supervisora clínica com mais de 18 anos de experiência. Estudiosa e pesquisadora das temáticas Sexualidade e Gênero.

💲Valor de troca: R$247 em até 12x no cartão
Se você não pode pagar o valor de troca, me envie uma mensagem no e conversamos as possibilidades. As vagas são limitadas.

28/05/2025

O que a comunidade LGBTQIAPN+ tem a ensinar para Nós Psicanalistas?

Por que o letramento de Gênero se faz tão importante na atualidade?

Quais os caminhos possíveis hoje para me aproximar desse universo e transformar a minha clínica em um espaço vivo e pulsante que acompanha os movimentos sociais? Como posso me preparar para melhor atender essa população, evitando resvalar na reprodução de violências?

"A psicanálise foi forjada num contexto moderno, burguês, europeu, branco, patriarcal, cisheterossexual. O paradigma da colonialidade está presente no pensamento psicanalítico. O reconhecimento desses limites e desses atravessamento a vem sendo a mais dura travessia de psicanalistas que, mais cedo ou mais tarde em seus percursos, tem se percebido presos a dispositivos de poder e opressão e, ainda mais, reprodutores de violências decorrentes de suas alienações teóricas e técnicas ".

Drehmer e Falcão, no artigo Laboratório de sexualidade, gênero e psicanálise e os tensionamentos à escuta psicanalítica, no livro Relações de gênero e escutas clínicas, organizado por Stona, J. 2022

Não tem sido tranquilo e fluido para a comunidade de psicanalistas o processo de letramento de gênero. E este se faz urgente, tanto quanto a conscientização de classe e raça. A comunidade LGBTQIAPN+ está aqui, borbulhando e demandando seus direitos, inclusive dentro de nossos consultórios.

Apesar da aceitação intelectual acerca dos estudos de gênero, a situação clínica tem exprimido a "dificuldade de assimilação das noções de gênero por parte de psicanalistas". Dio Bleichmar (2010)

Estou preparando um Minicurso para compartilhar com vocês um tanto do que eu venho estudando. Me autorizo e sou autorizada a falar sobre o assunto, em primeiro lugar pois faço parte da comunidade, e também pois estudo teórica e empiricamente a realidade da comunidade.

Se você tem interesse pode me escrever e pedir os temas relacionados que tocam a sua pessoa e a sua clínica. Em breve divulgarei aqui com muita alegria!

Boa quarta feira a todas as pessoas que chegaram até aqui!

19/05/2025

Sobre o fenômeno da CONTRATRANSFERÊNCIA na clínica Psicanalítica

Como se dão os encontros entre psicanalista e paciente?
O que é isso que acontece nesse encontro, que fenômenos estão envolvidos na relação analítica?

Transferência, contratransferência e interferência são alguns dos fenômenos psíquicos vinculares que estão em jogo e que apontam para a atuação do Inconsciente no trabalho psicanalítico.

A transferência é experimentada pela/o paciente, como atualização de seus afetos primitivos na relação analítica. Já a contratransferência diz respeito àquilo que nós, psicanalistas, sentimos e experimentamos diante dessa vivência.

Analisar a nossa contratransferência é assunto primordial para cuidarmos de oferecer um espaço potencialmente analítico/criativo para quem busca a nossa ajuda.

Compartilho abaixo um trechinho de um escrito de Lazlo A. Avila em seu livro "O eu e o corpo" sobre o seu sentir diante de um paciente difícil, sobre a sua contratransferência:

"Uma imagem com que frequentemente trabalhávamos era a de que ele estava na mesma situação de um homem se afogando. Seria capaz de afogar junto qualquer um que se aproximasse, pois em seu desespero apertaria o pescoço do salva-vidas e puxaria ambos para baixo. Contratransferencialmente eu oscilava entra um contágio ansioso e uma fria determinação em ajudá-lo, colocando-me seguro na margem" (p. 174)

Como você tem cuidado da sua clínica Psicanalítica? Você encontra um espaço para refletir junto acerca de tais fenômenos tão auspiciosos quanto potentes para o nosso fazer analítico?

É sempre bom lembrar que para Ser psicanalista é preciso um trabalho constante e nós só podemos apoiar nossas/os pacientes até o ponto em que caminhamos nós mesmas/os em nossos processos analíticos.

Boa semana para todas as pessoas que me lêem por aqui!

14/05/2025

Roda com adolescentes sobre EDUCAÇÃO SEXUAL - Consentimento é a regra

Agradeço a pela parceria e apoio e a pela abertura e acolhida.

Agradeço especialmente a todas/es/os alunas/es/os que participaram da roda, respeitando seus limites e trocando tantas falas bonitas. Achei tocante escutar meninos falando da solidão que sentem, meninas/es/os compartilhando direto do coração suas necessidades e dores. Nos ensinando tanto sobre sexualidade, gênero, consentimento e colo! Foi lindo de viver. Sinto que aprendi e me nutri desse momento tão precioso. Obrigada 🙏🏻

Agradeço ao Caio pelos registros do final do encontro, onde pudemos nos juntar em roda pra firmar nosso objetivo em prol da luta em combate a tantas violências e injustiças que vivemos neste mundo.

Esse trabalho é uma sementinha na Luta gigante que temos por um mundo mais justo, igualitário, amoroso!

A música é 'Meu corpo' da Júlia Branco

09/05/2025

Sobre a vista de uma janela

Me tocou profundamente ler sobre as diferentes vistas de janelas que Montero acessou em suas muitas viagens (especialmente a trabalho), seu olhar curioso e realista. Ler o quanto ela passeou em sua vida entre sentimentos de alegria e completude e também permaneceu delongadamente em seus lugares sombrios e mortíferos de um jeito singular, me causou acalento.

Compartilho aqui um trecho que eu gostaria de ter escrito, quem sabe escrevemos juntas mesmo? Essa piadinha só serve para quem leu o livro até o final.

"Basta você erguer um pouquinho a ponta do tapete da realidade para descobrir o m**o, o caos escondido e aquela pequena morte que reside no coração de todas as coisas. A vida também é um pátio sórdido coberto com uma lona suja e rasgada". (p. 200)

Agradeço a
Por ter compartilhado tão generosamente suas histórias, suas obsessões, suas vulnerabilidades. Nada como encontrar humanidade na literatura.

Fotografia e citação de Rosa Montero, em seu livro O perigo de estar lúcida.

25/04/2025

Sobre os perigos de estar/ser Normal

Eu trocaria o nome desse livro.

"A racionalidade do pensamento impõe um limite ao conceito cósmico de uma pessoa".

"A realidade do mundo é uma convenção, uma miragem tremeluzente, é algo tão incerto que estou convencida de que mesmo as pessoas menos imaginativas intuem que além das paredes das suas casas se esconde um abismo".

Dois trechinhos do capítulo 'O abutre impaciente' da autora Rosa Montero.

Eu concordo com ela em tantos aspectos que estar lendo esse livro me acalma o coração antes de dormir. Eu aprecio a minha estranheza e consigo valorizar ainda mais meu interesse infinito pelos mistérios da Vida. Há muito mais do que podemos ver com esse olhos e véus do ego.

Deixo a indicação de um livro profundo para aquelas pessoas que não se satisfazem com respostas fechadas, com a normalidade acomodadora e um sistema cruel e desumano que nos ronda e atiça o tempo todo.

O perigo de estar lúcida, lançado no Brasil pela editora Todavia.

22/04/2025

Nosso próximo encontro da Confraria está chegando!

"Masculinidades hoje e as necessárias transformações em busca de um mundo mais igualitário para todos os gêneros"

Em uma manhã de sábado nos reuniremos para debater acerca de um assunto pra lá de urgente nos dias de hoje.

Parte do nosso (amplo) objetivo é: lançar um novo olhar para as possibilidades de ser homem e menino em nosso mundo, pensar as masculinidades e as estratégias possíveis para educar e cuidar dos nossos meninos e homens, o estudo e a prática que visam a reparação dos danos que o androcentrismo, o machismo, o patriarcado causaram em nossas estruturas a partir da tomada de consciência acerca das posições de poder e dominação que o 'ser homem' contém em si.

Na Guiança contaremos com profissionais de diferentes áreas compartilhando seus saberes, conhecimentos e experiências a fim de construirmos juntas/es/os um tear de saberes, perguntas e ideias/propostas para seguirmos na luta!

A luta por masculinidades mais saudáveis está em acordo com a luta do feminismo.

Essa é uma luta de todes!

Data: 10/05/2025 sábado das 9h30 às 11h45

Local: Av. Horácio Neto 928, Bairro Samambaia Parque. Casa de esquina (entrada pelo portão lateral)

Favor levar um prato de doce ou salgado ou uma bebida para compartilhar! Sugiro que a Guiança traga guardanapos e copos.

Este é um evento sem custo, colaborativo, por isso pedimos a sua ajuda com a organização do antes, durante e depois.

E estão todas/es/os convidadas/es/os a participar, compartilhar, perguntar, enriquecer o nosso encontro. Prezamos pelo respeito e diversidade, nosso objetivo é o aprofundamento do estudo de temas (escolhidos coletivamente) relevantes socialmente falando.

Vem participar com a gente! E se sentir que alguém perto de você pode usufruir deste encontro pode compartilhar também 🙏🏻

A arte é da .terapia
Obrigada a todas as pessoas envolvidas na organização do evento! Somos muitas/es/os!

02/04/2025

O que você tem construído com os cacos do seu coração?

É possível inventar e criar
a partir dos lutos e perdas
que você têm atravessado?

Se você estiver passando por um momento de dor, de crise ou confusão, busque ajuda, você não precisa permanecer Sozinha/e/o!

Arte de

14/03/2025

Supervisão Clínica Psicanalítica

Um espaço para pensar juntes

Você está buscando um espaço seguro para pensar juntas/es/os os seus casos clínicos (individuais)?

Encontros online pelo Googlemeet com fequência quinzenal (2 por mês), duração de 60 minutos.

Como acontece?

Supervisão de Casos clínicos reais em que todas/es/os participam enriquecendo as trocas e reflexões analíticas, e também estudo de materiais pertinentes e relacionados aos casos discutidos.

As discussões são horizontais, todas as pessoas participam. A proposta é sustentar um espaço de Supervisão e estudo acolhedor visando o objetivo maior de exercitar o Pensamento Clínico a partir da Psicanálise.

A quem se destina? Psis/Terapeutas de abordagem psicanalítica

Os grupos são de até 6 participantes. Para mais informações pode me mandar Mensagem!

Profa responsável: Brunella Rodriguez.

Imagem: arte de

13/03/2025

[Estudos acerca da Normopatia]

A dificuldade de acessar a Experiência - uma falha na vinculação?

São muitas/os que chegam até os nossos consultórios, encaminhados, encomendados, enviados... Chegam buscando a anti-analise e nos colocam em posição desafiadora.

Normopatas, anti analisandas/os, analisandas/os-robô... Muitos são os termos cunhados para discorrer acerca desse perfil.
Pacientes incapazes de questionar qualquer dimensão de seu ser, pacientes extremamente normais ou adaptados ao sistema. Pacientes que não reconhecem em si sintomas algum, tampouco sofrimento. Pessoas desconectadas de si: são esses os robôs normopatas.

McDougall esclarece que esse perfil " fala de coisas, mas jamais da relação entre elas, ou seja, não é capaz de associar livremente na situação analítica, como se solicita a um/a paciente. Não exprimindo afeto transferencial algum, não pode fazer de sua análise uma experiência viva e propiciadora de mudança psíquica " p. 75 do livro Normopatia de Flávio Carvalho Ferraz

Somos tantas/os que precisamos mesmo nos revestir com armaduras de concreto que as resistências que aparecem nas mais diversas situações analíticas nos faz refletir o quanto as condições atuais (sociais, econômicas, políticas) dificultam e inviabilizam o surgimento do sujeito. O contato com o mundo interno e inevitavelmente com as nossas dores não é valorizado e o abismo que separa as pessoas de seus afetos vai crescendo. As defesas maníacas são cada vez mais comuns e precisamos encontrar novos caminhos para fazer laço, construir vínculo com nossas/os pacientes.

A esperança é encontrar brecha para sentir, mergulhar e reparar. Simbolizar aquilo que afetou e aquilo que doeu, doeu tanto que foi necessário cindir, afastar para aguentar sobreviver. Tudo isso apoiada no Vínculo de afeto, tudo aquilo que pode acontecer no Aqui-Agora de um encontro (analítico) verdadeiro.

Escolhi essa imagem para lembrar que a arte pode ser um caminho na tentativa de simbolizar aquilo de belo e de horrível que a vida nos apresenta.

Arte de Agnes Cecile

Referências de dois livros: "Em defesa de uma certa anormalidade" de Joyce McDougall e "Normopatia" de Flávio Carvalho Ferraz

25/02/2025

Compartilhando uma indicação de leitura para aquelas/es que se interessam por um mundo mais justo, respeitoso e amoroso. Da autora Maria Clara Araújo dos Passos, com o título "Pedagogias das travestilidades"

Aprender mais sobre as identidades trans é um bom começo para se libertar de preconceitos internalizados (e sim, todes nós os temos) e lutar pela despatologização das vivências LGBTQIAPN+

Deixo um trechinho aqui da página 13 com perguntas essenciais para pensar a pedagogia e as travestilidades:

"Como a investigação educativa pode refletir sobre as ignorâncias sociais e pedagógicas que cotidianamente sustentam a normalidade como estrutura, de construção de subjetividades de gêneros e sexualidades? E de que maneira se pode estudar a colaboração que a educação presta hoje a um sistema de exclusão da cidadania daqueles que não respondem ao padrão genérico, sexual, étnico e de classe?"

F**a a reflexão para que todas aquelas/és envolvidas/es com a educação busquem formas de inserir a educação sexual em suas narrativas. Viver de forma criativa e espontânea é uma das formas que pode abrir caminhos, por vezes para uma criança vir até você pedir a sua ajuda para ir ao banheiro e se sentir mais segura.

Um beijo e boa semana a todos❤️

11/02/2025

"Samuel riu, de ódio.
- Rezar? Eu? A senhora é doida mesmo.
- Rezar é falar o que sente.
- Eu sinto ódio.
- Pois fale isso. Grite bem alto, não deixe de dizer nada pro santo."

P.141 só livro A cabeça do santo da autora Socorro Acioli

Suspeitei por longa data que o trabalho analítico tinha um quê de espiritual, de transcendental, de inexplicável. E quanto mais o tempo passa e me percebo mais inteira confirmo que a proposta do trabalho Psicanalítico é essa de um Rezo verdadeiro, afinal rezar é falar o que sente.

Se você está em sofrimento busque ajuda profissional, de um/a amiga/o, familiar ou desconhecida/o, nunca se sabe onde estarão os caminhos que podem nos salvar, que seja apenas por um dia.

Psicanálise Vincular

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