Psicólogo - Ricardo Massuda Oyama

Psicólogo - Ricardo Massuda Oyama Psicólogo com experiência na área de saúde pública e atendimentos clínicos. Mestre em Saúde Coletiva

Ontem encerramos a II Semana da Psicologia na Faculdade Nove de Julho. Após muita correria e dedicação de todos os integ...
25/10/2024

Ontem encerramos a II Semana da Psicologia na Faculdade Nove de Julho. Após muita correria e dedicação de todos os integrantes da Comissão organizadora, conseguimos oferecer uma oportunidade muito rica com troca de experiências dos nossos convidados palestrantes que se dispuseram, em meio à tantas adversidades, a contribuir com a formação acadêmica de nossos alunos. Encerramos com uma rodada exemplar de apresentações de trabalhos dos discentes com suas pesquisas e relatos de experiências.

Espero que seja inspiração para novos eventos acadêmicos.

Hoje gostaria de compartilhar com vocês o resultado de um trabalho feito com muita dedicação e esforço.Mais do que divul...
14/05/2024

Hoje gostaria de compartilhar com vocês o resultado de um trabalho feito com muita dedicação e esforço.

Mais do que divulgar uma conquista, quero divulgar conhecimento científico, resultado de minha pesquisa de mestrado e agora publicado em formato de artigo.

O foco do estudo foi o recente período da pandemia de Covid-19, vivenciado com muito sofrimento por todos nós e extremamente delicado para a formação de profissionais de saúde que trabalharam no enfrentamento das consequências na saúde pública, como os residentes em saúde.

Os residentes sofreram os efeitos do distanciamento social, tanto como atitude para evitar a transmissão, como pelos medos de familiares e pessoas de sua convivência, provocando solidão. Surgiram impactos ma saúde mental, demonstrando necessário planejamento de ações para acolher e favorecer a formação dos residentes em saúde.

O artigo foi publicado nas versões do idioma português e inglês, visando maior divulgação do conhecimento científico.

Para acessar o artigo completo acesse link na bio, onde você também irá encontrar informações sobre a dissertação completa disponível no repositório da universidade.

Viva a ciência!

Hoje dia 21 de março é o Dia Internacional de Combate à Discriminação Racial.Aproveito esta data para destacar uma tenta...
21/03/2024

Hoje dia 21 de março é o Dia Internacional de Combate à Discriminação Racial.

Aproveito esta data para destacar uma tentativa recente de censura ao livro de .tenorio.9 intitulado "O avesso da pele", vencedor do Prêmio Jabuti em 2021, aborda questões raciais como o racismo estrutural praticado pela violência policial, além de explorar temáticas como a fetichização e sexualização de corpos negros.

Estados como Mato Grosso do Sul, Goiás, Paraná e Rio Grande do Sul mandaram as secretarias de educação recolherem os exemplares do livro justificando presença de "expressões impróprias" para menores de 18 anos. Entretanto, este foi um exemplo claro de tentativa de censura e racismo praticado por pessoas ra***tas.

Gostaria de reforçar aqui a importância de nos posicionarmos ética e politicamente contra qualquer ato ra***ta ou de censura.

Sugestão: LEIAM O LIVRO e aproveitem esta obra prima e espalhem conhecimento. Apenas conhecendo histórias como as narradas no livro podemos nos aproximar e apropriar da importância da luta antirra***ta.

Continuando o assunto sobre a relação entre masculinidades e a saúde mental.O modelo hegemônico de masculinidade no qual...
21/02/2024

Continuando o assunto sobre a relação entre masculinidades e a saúde mental.

O modelo hegemônico de masculinidade no qual o homem deve possuir características como virilidade, demonstração de poder e ser o provedor familiar, provoca uma série de consequências na construção da subjetividade de homens, reduzindo as possibilidades de manifestação de singularidades uma vez que não se sentem pertencentes e representados por esse modelo hegemônico.

Ao se perceber distante desse modelo hegemônico pode haver a repressão de tais sentimentos, ou até mesmo desencadear questionamentos e dúvidas sobre sua própria masculinidade. De qualquer maneira, o sofrimento psíquico pode surgir e se manifestar de diferentes modos, aumentando a vulnerabilidade diante comportamentos de risco como uso problemático de álcool e outras dr**as, buscando uma autoafirmação e respeito entre seus pares, comportamentos agressivos entre homens e mulheres nas relações afetivo-conjugais, pensamentos suicidas e/ou autolesão.

Destaco aqui o alto índice de homicídios e acidentes automotivos, maior acesso a armas de fogo e expectativa de vida inferior em relação a mulheres.

Homens costumam procurar menos ajuda, ir menos ao serviço de saúde, dificultando a identificação dos fatores de risco e muitas vezes silenciando o próprio sofrimento psíquico como uma estratégia para se proteger de pensar e sentir suas próprias angústias.

Precisamos abrir caminhos para a diversidade de subjetividades, aprendermos com outras formas de expressão e de se perceber enquanto homens que podem demonstrar os próprios sentimentos.
Para falar sobre essa temática utilizei como referência o livro "Homens, masculinidades e saúde mental" do psicólogo Fernando Pessoa de Albuquerque.

Hoje tive a experiência de estar do outro lado na sala de aula. Embora sempre tenha entendido que enquanto profissional ...
20/02/2024

Hoje tive a experiência de estar do outro lado na sala de aula. Embora sempre tenha entendido que enquanto profissional de saúde sempre estou também como um educador, dessa vez a posição é exatamente a de um educador em sala de aula.

Espero poder contribuir com a construção de um pensamento crítico e reflexivo, assim como tive educadores que me inspiraram para me aventurar nesse novo desafio em minha vida.

Aproveitando a palestra que ministrei no mês passado na Faculdade Anhanguera  sobre o Janeiro Branco com a temática da S...
09/02/2024

Aproveitando a palestra que ministrei no mês passado na Faculdade Anhanguera sobre o Janeiro Branco com a temática da Saúde Mental, resolvi compartilhar um pouco sobre o foco da nossa conversa.

Como podemos compreender a saúde mental de homens e a partir de qual modelo de masculinidades?

Primeiramente, gostaria de apresentar aqui um conceito importante sobre o que é gênero.

Gênero refere-se ao modo como as relações entre homens e mulheres se organizam na sociedade, a partir de uma construção social e histórica, ou seja, como os papéis sociais considerados adequados para homens e mulheres são estabelecidos. Essas definições dos papéis sociais vão sofrendo influências conforme o momento histórico, político, cultural e social.

Sendo assim, podemos dizer que nem sempre os papéis sociais foram desempenhados como hoje, resultado de movimentos sociais e políticos importantes que transformaram as relações entre homens e mulheres. No entanto, ainda assim percebemos uma forte estrutura social e cultural que reforça o modelo desigual de gênero, no qual mulheres tem menos direitos e são reconhecidas por meio de trabalhos domésticos e de cuidados com filhos e a família. Por sua vez, os homens são reconhecidos como os responsáveis por prover a família, a sustentar financeiramente, não assumindo papéis na educação dos filhos ou se responsabilizando com a paternidade.

Esse modelo de masculinidade foi sendo questionado e influenciou transformações nos comportamentos dos homens, que até então buscavam corresponder a esse modelo ideal masculino. Entretanto, qualquer comportamento considerado fora dos padrões de masculinidades passava a ser alvo de ofensas e ataques com objetivo de inferiorizar e menosprezar quem ousasse se aproximar de comportamentos femininos como cuidar da casa e dos filhos, se emocionar e/ou chorar publicamente.

Atualmente percebemos um esforço importante em se quebrar essa idealização de um estereótipo de masculinidade, onde o homem não poderia se importar com questões do universo familiar, que não fosse o financeiro.

No próximo post vou apresentar a influência desse estereótipo de gênero e qual a relação com a saúde mental.

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