23/06/2025
Aprendemos desde cedo como devemos nos comportar em tais ambientes, o que pode o que não pode, não demonstrar nossas fraquezas e vulnerabilidades, a seguir a tendência do momento, a ser o que a sociedade espera que sejamos para sermos aceitos/as.
E com isso criamos uma visão de nós mesmas com base no que foi nos dito que era correto, nos identificamos com pessoas que tem características semelhantes, mas quando começamos olhar ao redor, conseguimos ver que existe muito mais além daquilo que estava em nossa visão.
E é quando eu começo a me perceber, perceber que algumas coisas que eu faço e sou hoje não é realmente quem eu quero ser, o que eu queria estar fazendo, e passo a me sentir desconfortável em certas situações como se eu não pertencesse aquele lugar, ambiente e relações.
Por mais que se moldar para caber, para ser aceito/a pareça ser o caminho para felicidade, afinal, terei muitas pessoas ao meu redor, eu ainda continuarei sozinho/a, pois, aquela pessoa que está ali não sou eu verdadeiramente, é uma versão que eu criei para agradar. Até quando é tolerável aceitar a infelicidade de ser quem eu não sou?
Ser quem você realmente é, te aproxima de pessoas tanto quanto quando você se molda, te aproxima de pessoas que tem crenças, valores, interesses mais semelhantes ao seu, e o melhor são pessoas e ambientes que vão te permitir ser você mesmo/a, sem se preocupar com o que o outro vai pensar.
Está em ambientes e relações que te permitam ser sua melhor versão, a versão ideal é aquela que você se encontra, aquela que se permiti sentir fraqueza, vulnerabilidades, alegria, felicidade, aquela que comunica suas necessidades, estabelece seus limites e os respeita, aquela que não se diminui para caber.
É libertador ser quem somos e ainda ser amados/as por isso. ✨