Psicóloga Amanda Dias

Psicóloga Amanda Dias Psicóloga de orientação psicanalítica na cidade de Bauru/SP, formada pela Universidade Estadual

Ontem foi dia de concretizar um sonho que tem sido construído há algum tempo. Foi dia de fazer minha matrícula como mest...
22/02/2025

Ontem foi dia de concretizar um sonho que tem sido construído há algum tempo. Foi dia de fazer minha matrícula como mestranda no programa de Psicologia Escolar e do Desenvolvimento Humano do Instituto de Psicologia da USP!!!

Na linha de pesquisa "Psicanálise e política: cultura e desenvolvimento humano" pretendo estudar sobre maternidade como sofrimento social na sociedade contemporânea e estou muito animada pra poder devolver tudo que aprender ao mundo.

Vai ser incrível poder conciliar a pesquisa com a minha clínica e não tenho dúvidas que uma irá conversar e contribuir com a outra. A Amanda psicóloga clínica está adorando se unir a Amanda pesquisadora.

E é isso, que venham 2 anos de muito trabalho, dedicação, viagens pra São Paulo, desafios e prazeres no processo 🥳📚

Que as boas experiências ao longo de toda nossa vida nos permita enxergar luz e beleza nos caminhos escuros e frios que ...
26/06/2024

Que as boas experiências ao longo de toda nossa vida nos permita enxergar luz e beleza nos caminhos escuros e frios que iremos encontrar;

Que possamos levar beleza para os outros, receber beleza dos outros e, assim, confiar e criar saídas para as angústias e incertezas;

Que a arte nos acalente e dê corpo aos sentimentos sem nome!

Hoje, 23 de abril, é o dia do livro e vim mostrar os livros da nossa recepção.Na segunda foto separei meus preferidos, a...
24/04/2024

Hoje, 23 de abril, é o dia do livro e vim mostrar os livros da nossa recepção.

Na segunda foto separei meus preferidos, aqueles que mais têm meu amor, e na terceira coloquei uma das fotos lindíssimas do livro "Mais médicos"

Livros pra mim sempre foram importantíssimos, foram meus companheiros em muitos momentos bons e ruins. Lembro quando bem pequena minha mãe guardava os livros no alto do guarda-roupas (não recomendo rsrs) e eu sempre pedindo para pegar. Lembro muito bem dos meus livros, confesso que ainda guardo vários, livros curtinhos, de história como "o patinho feio", até livros "animados" de matemática, onde a resposta f**ava escondida e tinha que ir desvendando.

Com o passar dos tempos vieram os livros infantojuvenis. Acho que li todos da , uma amiga comprava e eu já logo pedia emprestado. Acabei de me lembrar que já briguei na escola porque queria um livro da biblioteca e outras pessoas pegaram na minha frente, quando consegui pegar pedi pra minha mãe fazer xerox pra eu nunca mais f**ar sem. O livro chamava "meu material escolar". Também devo ter essa cópia até hoje. Passei por "coisas que toda garotas deve saber" e toda sua coleção, Sidney Sheldon já mais velha e o livro que me fez pensar que eu talvez pudesse ser psicóloga, que foi "Quando Nietzsche chorou". Não sei se foi o livro ou a fase que eu estava quando li, mas foi nessa época que comecei a pensar sobre essa profissão que eu mal conhecia.

Hoje, aqui na clínica, fazemos questões de deixar livros para quem quiser sair do celular. Tem feito sucesso, muitas pessoas comentam "vou chegar mais cedo pra ler aquele livro que gostei". Tem livro de fotografia, livros de criança para adultos, livros de psicanálise, livros de contos e crônicas e livros de poesia. Tentamos pôr livros de capítulos curtos, pra realmente dar tempo de ler durante a espera. Os livros são condutores da imaginação, nos permitem fugir, mas também nos fazer sentir, eles trazem ligações e conexões com nós mesmos.

Que delícia sentir cheiro de livro novo!!

Há algum tempo uma Rolinha resolveu fazer seu ninho em cima do vaso de Peperômia da clínica. Pra quem conhece, sabe que ...
05/04/2024

Há algum tempo uma Rolinha resolveu fazer seu ninho em cima do vaso de Peperômia da clínica. Pra quem conhece, sabe que somos cheios de plantas para dar vida e talvez por isso essa vida resolveu que ali seria um bom ninho para que outras vidas pudessem também existir. Adoramos! Confesso que fiquei um pouco preocupada com a Peperômia, pois enquanto mamãe Rolinha e os dois ovinhos/filhotes estivessem ali não poderíamos regar a planta e tínhamos que garantir o calor necessário para que eles se desenvolvessem. Mas tudo bem, estávamos dispostos a adaptar nossos cuidados para esses novos moradores temporários. E não é que deu certo? Nenéns crescidos, bem alimentados, voaram para longe e a planta recebeu os cuidados pra que voltasse ao seu vigor natural.

Dessa vez, sempre que a gente abria o portão da clínica, a Rolinha mãe saía voando desesperada. Se não saísse quando chegássemos, podia ter certeza que qualquer aproximação a deixaria agitada e a faria voar. Nessa experiência, o que me surpreendeu foi a planta revigorada. Que interessante poder ver que nem tudo é definitivo. Ela murchou, mas voltando a receber os cuidados necessários ela voltou. Foi possível reparar o dano.

Mas o que eu realmente me surpreendeu foi o comportamento da Rolinha – fantasia minha ou não, a mesma Rolinha – na segunda vez que fez seu ninho na Peperômia. Dessa vez, ela não demonstrava mais medo ou desconforto com a nossa presença. Percebi que ela confiava em nós por não representarmos uma ameaça.

Fiquei pensando nessa diferença da primeira vez ela se assustava tanto com a nossa presença e agora é como se confiasse que a gente não iria fazer nenhum mal para ela ou para os seus. Isso me fez pensar na confiabilidade e em como a experiência de um ambiente previsível e consistente é fundamental para que a gente possa confiar no mundo e nas pessoas.

**Continua nos comentários**

A minissérie "Expatriadas" narra a história de três mulheres vivendo em Hong Kong e me fez pensar em questões profundas ...
03/04/2024

A minissérie "Expatriadas" narra a história de três mulheres vivendo em Hong Kong e me fez pensar em questões profundas relacionadas à maternidade.

A personagem principal, Margareth, interpretada por Nicole Kidman, enfrenta desafios em sua própria maternidade devido a um acontecimento traumático - também relacionado a maternidade, mas não darei spoiler - que dificulta sua conexão com seus filhos.

Hillary (Sarayu Rao), vizinha e amiga de Margareth, lida com conflitos internos em relação à maternidade, buscando salvar seu casamento através da gestação, apesar de, a meu ver, não nutrir um desejo genuíno por filhos. Sua jornada na trama também aborda questões culturais complexas, sendo ela uma mulher de origem indiana, "performando" como americana e vivendo em Hong Kong.

Mercy (Ji-young Yoo), a terceira protagonista, solteira e desafiadora, está presa em uma vida marcada por tragédias, em parte influenciada pela relação complicada com sua mãe. A personagem de Mercy também traz uma reflexão cultural, pois ela é uma americana-coreana, muitas vezes vista como nativa de Hong Kong e que parece se incomodar com isso.

A série também expõe a realidade das empregadas domésticas das famílias ricas (Margareth e Hillary), frequentemente desconsideradas enquanto seres humanos com famílias próprias, obrigadas a deixar seus filhos em seus países de origem para cuidar dos filhos de seus empregadores.

Minha atenção se voltou para as questões da maternidade por estar sendo um tema para o qual tenho dedicado meus estudos, mas, além disso, traz questões como o alcoolismo, relações amorosas, diferenças de classe e até questões políticas, pois é possível notar que enquanto a trama se desenvolve também está acontecendo a Revolta do guarda-chuva (manifestação popular pró-democracia).

São apenas 6 episódios, com alguns relativamente longos, que valem o tempo e a atenção.

E se você já assistiu me conta o que achou, se gostou e qual foi o tema que mais te intrigou 😉

Estes dias estava passando o tempo no Instagram e pediam para escrever um trecho de música que a pessoa considera muito ...
14/03/2024

Estes dias estava passando o tempo no Instagram e pediam para escrever um trecho de música que a pessoa considera muito bom, algo nesse sentido. Entrei pra ler o que as pessoas estavam achando tão bom e quem sabe conhecer coisa nova. E conheci. Assim que li esse trecho fui procurar a música. Meu álbum preferido provavelmente é Ana Cañas cantando Belchior, mas essa música não tinha lá, eu nunca tinha ouvido. Ou talvez em outro momento ela nunca tivesse me feito sentido. Então, resolvi fazer uma breve leitura a partir do conceito de trauma do Ferenczi. O que o Belchior quis dizer? Não sei, mas essa é a minha transformação da forma como ouvi.

Vamos lá! Pensei que podemos interpretar a frase "qualquer sofrimento passa, mas o ter sofrido não", pensando na profundidade da marca deixada pelo sofrimento. Para Ferenczi, o trauma não é apenas uma experiência que ocorreu no passado e foi superada, mas sim algo que continua a influenciar a vida do sujeito. Este trecho da música pode sugerir que o impacto emocional de ter sofrido algo persiste, mesmo que o sofrimento específico já tenha passado. Isso vai ao encontro da explicação de que o trauma deixa uma marca profunda na psique, afetando a forma como o sujeito se relaciona consigo mesmo, com os outros e com o mundo.

A primeira parte – qualquer sofrimento passa – até corrobora com o clichê de que o tempo cura todas as feridas, já a parte seguinte – mas o ter sofrido não – sugere que o impacto psicológico do trauma não desaparece automaticamente com o tempo, destacando a complexidade e a persistência do trauma na experiência humana.

Brevemente, essas foram ligações que me ocorreram. O impacto traumático é imensurável quantitativamente e é sentido de forma subjetiva, o que signif**a que o que pra mim foi traumático pode não ser para o outro. Porém, independente de como cada um “se traumatiza”, o que encontramos na clínica é o que f**a do trauma, é aquilo que não passou e acredito que foi esta a razão por eu ter f**ado tão intrigada com esse trecho da música.

E aí, como bateu a frase para vocês a primeira vista?

Trago esse trecho da crônica "A caixa de brinquedos" de Rubem Alves em contraponto àquela famosa frase que ouvimos (pelo...
14/07/2023

Trago esse trecho da crônica "A caixa de brinquedos" de Rubem Alves em contraponto àquela famosa frase que ouvimos (pelo menos eu ouvi) a vida toda: primeiro a obrigação, depois a diversão.

Rubem Alves, na crônica completa, diferencia o uti (útil, utilizável, utensílio) do frui (fruir, usufruir, desfrutar, amar uma coisa por causa dela mesma). Ele coloca o útil como a vassoura e o papel higiênico e o inútil como uma música de Tom Jobim e um poema da Clarice Lispector. Realmente, não precisamos da música do Tom ou do poema da Clarice para sobreviver, mas para viver uma vida com sentido, pra isso sim, como faz diferença.

Escrevendo este pequeno texto, lembrei da aula que tive sábado sobre “a escuta pobre” e como lá fiquei pensando o quanto para ter um escuta rica a gente precisa viver a vida. A gente precisa ver filme, ouvir música, conversar com pessoas, se divertir, fazer atividades diferentes. A gente precisa brincar na vida e com a vida. A teoria, a análise pessoal e a supervisão nos dão meios para a clínica, mas todo o resto nos dá razões para viver, para permanecer e para escutar a vida daquele que em nós confia.

Eu e a , a convite da  e .rodriguespsicologa, teremos o prazer de comentar esse filme tão complexo que é "Tudo, em todo ...
29/06/2023

Eu e a , a convite da e .rodriguespsicologa, teremos o prazer de comentar esse filme tão complexo que é "Tudo, em todo lugar, ao mesmo tempo".

Evento híbrido, com filme (e pipoca) no e transmissão ao vivo dos comentários no YouTube (com gravação para quem quiser rever ou não conseguir assistir no horário).

Estava ouvindo música hoje quando me deparei com essa, até então desconhecida por mim e que me chamou atenção de um jeit...
08/06/2022

Estava ouvindo música hoje quando me deparei com essa, até então desconhecida por mim e que me chamou atenção de um jeito diferente.

Confesso que estava numa playlist cheia de surpresas boas, mas essa veio para amarrar tudo.

Quantas vezes não f**amos irritadas e irritados por não saber alguma coisa, por não conseguir aprender aquela matéria nova ou por não conseguir entender o que o outro está falando. E tá aí, uma frase que sempre uso na clínica (e comigo também, admito): precisamos primeiro não saber para depois poder aprender.

Se sou arrogante e pressuponho que já sei tudo, não consigo me deparar com a falta e, dessa forma, não consigo abrir espaço para o novo entrar. Mas se consigo me haver com essa falta, consigo entrar numa posição de humildade que me permite aprender algo novo.

No fim das contas, a arrogância e a onipotência são defesas que nos protegem de nos sentir menos, porém, pelo mesmo motivo, impedem o crescimento.

E o que é o processo de análise senão a possibilidade de despir-se das certezas e expandir a consciência? Então será mesmo que vale a pena vestir essa capa de sabe-tudo e f**ar preso nesse lugar de pouco saber?

Olá! Vocês conhecem o Código de Ética Profissional do Psicólogo?Primeiramente é importante ressaltar que este documento ...
03/02/2022

Olá! Vocês conhecem o Código de Ética Profissional do Psicólogo?

Primeiramente é importante ressaltar que este documento é necessário tanto para a segurança do paciente quanto do profissional, pois visa estruturar - sem engessar - a teoria e prática da profissão, tornando-a reconhecida socialmente e orientando as condutas respeitosas e éticas - obviamente - para com os pacientes. Conhecê-lo e compreendê-lo permite que sejamos bons profissionais e que possamos encontrar profissionais comprometidos.

Como podemos perceber nos princípios fundamentais, o trabalho da Psicologia não pode ser desconectado de questões sociais, políticas públicas e dos direitos humanos. Ser um profissional da Psicologia requer um olhar crítico, para o sujeito e o meio no qual ele está inserido - político, econômico, social e cultural - e um respeito a todas as subjetividades e diferenças.

Nas imagens coloquei integralmente o que é trazido no nosso Código de Ética Profissional do Psicólogo e nos próximos (ou não tão próximos) dias trarei o que é dever e o que é vedado aos psicólogos e psicólogas.

Ficou alguma dúvida sobre os Princípios fundamentais? Você já conhecia e sabia que o acesso à este documento é público?

Deixo abaixo o link para quem se interessar em conhecer um pouco mais:
https://site.cfp.org.br/legislacao/codigo-de-etica/

22/06/2021

O Brasil atingiu, neste último final de semana, a triste marca de 500 mil vidas perdidas para a Covid-19. O resultado disso é o enlutamento de milhões de pessoas, atravessadas por dores, medos, angústias e desesperanças. Sofrimentos que se somam ao empobrecimento, à fome e à falta de perspectiva de melhorias de vida e de sobrevivência.

Este sofrimento poderia ter sido, em muitos casos, evitado caso a vacinação em massa já estivesse sido providenciada oportunamente, bem como se tivéssemos uma gestão nacional eficiente e orientativa no trato das medidas sanitárias já consolidadas no mundo todo, como o uso de máscaras, o combate às aglomerações e o incentivo ao isolamento sistemático e financiado da população.

Com os mais elevados níveis de contágio desde o início da pandemia, e o sistema de saúde beirando o colapso, diversas famílias ainda enfrentam as mazelas do empobrecimento, do desemprego e da fome.

O Conselho Regional de Psicologia de São Paulo reconhece os impactos da pandemia na saúde mental da população e se soma à sociedade, em luto por todas essas vítimas e famílias, para exigir ações governamentais efetivas neste momento de sofrimento e angústia coletivos.

É fato que a Psicologia se coloca como uma das profissões que mais acolhe, acompanha e está inserida nos impactos desse sofrimento coletivo e, por isso, se coloca na sociedade com compromisso ético para saná-lo.

Em respeito às milhares de vidas perdidas e às famílias destas vítimas, o CRP SP reafirma seu compromisso na luta em defesa da democracia, do Sistema Único de Saúde, do auxílio emergencial digno e por tempo indeterminado, da vacinação urgente de todas e todos, e das políticas públicas de saúde mental.

Se puder, fique em casa. Se precisar sair, use máscara o tempo todo.

Sobre a importância dos cuidados iniciais nós estamos carecas de saber, pensar e falar a respeito, mas uma questão que s...
30/03/2021

Sobre a importância dos cuidados iniciais nós estamos carecas de saber, pensar e falar a respeito, mas uma questão que sempre surgia na minha mente era "e se não foi possível ter esses cuidados? O sujeito está fadado ao adoecimento?".

Muito me incomodavam alguns olhares deterministas sobre esta questão, sendo inclusive tema de análise para mim. Hoje, em deparei com este fragmento de um capítulo no livro "Diálogos Psicanalíticos Sobre Família e Casal", escrito pela Maria Aparecida Quesado Nicoletti.

Neste capítulo, Nicoletti discorre sobre as mudanças contemporâneas causadas por modif**ações nas regras sociais e pelo aumento da expectativa de vida. Este trecho, em específico, me fez refletir sobre como os encontros e vínculos que fazemos ao longo da vida também contribuem grandemente para a saúde mental e é capaz de, inclusive, fazer reparação de falhas nos cuidados iniciais.

Um filme que sempre me vem à mente quanto toco nesse assunto é a obra nacional "O contador de histórias". Neste é possível observar o quanto o destino não é determinado, mas que com amor, paciência e sobrevivência é possível oferecer novas possibilidades aos sujeitos.

E você, já havia se questionado sobre isso?

*Senescente: que está em processo de envelhecimento

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Bauru, SP

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