22/07/2025
Relação entre Menopausa e Síndrome do Ombro Congelado (Capsulite Adesiva)
A síndrome do ombro congelado, também chamada de capsulite adesiva, é uma condição caracterizada por rigidez, dor intensa e perda progressiva de movimento do ombro. A ligação entre essa condição e a menopausa tem sido cada vez mais estudada.
Como a Menopausa se Relaciona com o Ombro Congelado?
1. Alterações Hormonais (queda do estrogênio):
Durante a menopausa, há uma queda significativa nos níveis de estrogênio, hormônio que tem função protetora nos tecidos conjuntivos.
Isso pode afetar negativamente ligamentos, cápsulas articulares e tendões, deixando-os mais suscetíveis a inflamações e rigidez.
2. Inflamação e Fibrose:
A deficiência hormonal pode aumentar processos inflamatórios nas articulações e favorecer a formação de tecido cicatricial (fibrose) na cápsula do ombro.
3. Risco aumentado em mulheres:
Estudos mostram que mulheres entre 40 e 60 anos, especialmente na fase perimenopausa ou pós-menopausa, apresentam maior incidência da síndrome do ombro congelado.
4. Metabolismo e doenças associadas:
A menopausa pode estar associada a condições como diabetes tipo 2, hipotireoidismo, ganho de peso e síndrome metabólica, que também são fatores de risco para o desenvolvimento da capsulite adesiva.
Sinais de Alerta
• Dor no ombro que piora à noite
• Dificuldade para levantar o braço (por exemplo, para pentear o cabelo ou vestir o sutiã)
• Rigidez que piora progressivamente
Tratamento e Cuidados
• Fisioterapia (mobilizações articulares e exercícios específicos)
• Terapias anti-inflamatórias (como calor local, ultrassom, TENS)
• Em alguns casos, bloqueios anestésicos ou infiltrações
• Reposição hormonal (avaliada por médico ginecologista/endocrinologista, se indicada)
• Atividade física leve e orientada para preservar mobilidade articular
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