26/02/2023
1. "A demência é inevitável"
Quanto mais velho for, mais probabilidades terá de desenvolver demência. Isso deveria ser encarado como um fato, mas não como uma regra. A demência pode manifestar-se de diversas maneiras, como resultado de uma doença de Alzheimer ou de um acidente vascular cerebral, por exemplo, que fazem com que percamos habilidades cognitivas e funcionais.
Porém, menos de 2% dos adultos entre 65 e 69 anos possuem algum tipo de demência. Esse índice sobe para 30% para pessoas acima dos 90 anos; mas, apesar desse salto parecer ser bastante alto, não é um indicativo de que você realmente desenvolverá alguma demência quando chegar a essa idade.
2. "É impossível diminuir o risco da demência"
Acredita-se que 30% dos casos de demência em todo o mundo são resultados de nosso estilo de vida. Fatores como o diabetes, a obesidade, a falta de atividade física e a hipertensão arterial ajudam a desenvolver alguns tipos de demência quando chegarmos à velhice.
Portanto, é primordial que comece o quanto antes a adotar hábitos mais saudáveis.
3. "Se os meus pais tiverem demência, eu também terei"
A demência tardia, ou seja, que ocorre após os 65 anos, é influenciada apenas ligeiramente pela genética. Na verdade, existem nove genes que aumentam ou diminuem os risco de desenvolver a demência, mas apenas um deles tem real influência: a apolipoproteína E. Se tem uma combinação de alelos E4E4, então tem 15 vezes mais probabilidade de desenvolver algum problema mental do que quem tem uma combinação E3E3.
Já os outros genes têm um pequeno efeito, na casa dos 20%, de influenciarem o diagnóstico.