05/04/2022
Muita coisa mudou ou vem mudando nas últimas décadas, principalmente se olharmos o aspecto da recuperação dos jogadores de futebol. Não apenas isso. Tipo de treinamento, intensidade dos jogos, calendário com muitos jogos na temporada e participação em vários campeonatos paralelos podem estar promovendo uma maior predisposição às lesões de atletas. O fato traz grandes prejuízos a eles, aos clubes, aos patrocinadores e também ao torcedor, que é o maior consumidor desse esporte, o mais popular do mundo.
O que dizer da saída precoce do craque português Cristiano Ronaldo na final da última Eurocopa contra a França? Para os apaixonados por futebol, no mínimo frustrante. Outro exemplo foi quando “perdemos” nossa maior referência, o atacante Neymar, substituído após um grande trauma na região lombar durante a Copa do Mundo em nosso país.
Esses são apenas alguns exemplos onde a fisioterapia esportiva atua, sobretudo no tratamento de lesões de forma específ**a, baseada em pesquisas para o controle da reparação de tecidos biológicos, otimizando todo o processo fisiológico.
Com a evolução da medicina esportiva, procedimentos cirúrgicos menos invasivos e a chegada do profissional fisioterapeuta, tornou-se indispensável esse acompanhamento profissional no futebol de alto rendimento.
Hoje o fisioterapeuta não f**a apenas responsável pela recuperação de lesões, mas também atua, principalmente, no trabalho profilático ou preventivo, identif**ando alguns fatores que podem predispor o atleta a algum tipo de lesão. No primeiro atendimento em campo nos jogos, por exemplo, faz-se necessária a presença de um fisioterapeuta esportivo identif**ando o mecanismo da lesão facilitando assim o tratamento e evolução dos atletas.
Na questão pós-jogo, hoje o fisioterapeuta é muito importante no processo de recuperação dos atletas, os deixando aptos fisicamente para os próximos treinos e jogos, mesmo com curto período entre os mesmos.