
28/05/2025
Há cinco meses, o Senhor me concedeu a dádiva de viver aquilo que tantas vezes questionei em silêncio: seria possível amar um segundo filho com a mesma intensidade que o primeiro?
E então veio Otávio, como uma brisa que acalma e aquece ao mesmo tempo, para me mostrar que o coração de mãe não se divide — ele se multiplica. Em tudo que temos vivido, vejo a bondade de Deus renovada em cada manhã.
Com ele, aprendi a remanejar o tempo, a repartir a atenção, a entregar-me por inteiro mais uma vez e de uma forma mais desafiadora. Pois agora são dois, e cada um carrega suas necessidades.
Ser mãe de dois é aprender a dividir sem deixar faltar. É estar em uma posição onde graça e renúncia andam de mãos dadas. É orquestrar, com sabedoria, cada troca de fralda, cada ma**da, cada sono, para que o primogênito jamais se sinta esquecido, e o caçula jamais deixe de ser acolhido.
E esses 5 meses têm sido simplesmente maravilhosos.
Mesmo em meio ao caos eu digo: se eu pudesse, viveria tudo isso por mil anos…