06/02/2025
Recentemente, indígenas de 22 etnias ocuparam a sede da Secretaria de Educação do Pará (Seduc) em protesto contra a lei estadual 10.820/2024, que ameaça programas de ensino voltados às comunidades rurais, ribeirinhas, quilombolas e indígenas. Essa lei coloca em risco o acesso à educação em áreas remotas e ignora as especificidades culturais desses povos, reforçando desigualdades históricas.
A educação indígena não é apenas um direito, mas um instrumento de fortalecimento das cosmologias, saberes e autonomia dessas comunidades. Cabe à Psicologia, enquanto campo ético e político, atuar de forma crítica e reflexiva, apoiando as lutas indígenas por uma educação que respeite suas culturas e promova diálogos interculturais.
O Conselho Federal de Psicologia (CFP), por meio do documento "Referências Técnicas para Atuação de Psicólogas(os) junto aos Povos Indígenas”, reforça a importância de uma atuação profissional que contribua para a superação das injustiças sociais e para o protagonismo dos povos indígenas.
Apoiar a educação indígena é defender a vida, a cultura e a dignidade desses povos!