
08/07/2025
VOCÊ , consegue falar sobre o seu relacionamento como CASAL, o quê?
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Especialista em reabilitação sexual com abordagem integrativa. Siga e descubra e conquiste + saúde. Olá. Sou Estella Silva, secretária da Clínica Dra. Clínica Dra.
Belém, PA
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Hoje em dia há uma diversidade de definições sobre deficiência devido ao fato de ser um fenômeno complexo com dimensão biológica, social e subjetiva, que limita a vida de um sujeito. Graças as abordagens utilizadas na área da saúde e ainda com a presença do modelo médico, nota-se a crescente mudança em relação ao foco do tratamento dos indivíduos que sofreram alguma alteração nas funções, sendo uma dela a disfunção sexual, que afeta em particular esse público, e assim pode ser usado como instrumento a CIF na reabilitação. Segundo sua a Classif**ação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF, 2004) a deficiência é vista como “problemas nas funções ou nas estruturas do corpo, tais como, um desvio importante ou uma perda”. Essa classif**ação é voltada para a funcionalidade e incapacidade do paciente, com objetivo multidisciplinar e, por consequência, com o olhar voltado para o contexto do paciente com deficiência entendendo as disfunções apresentadas por eles e as marcas que trazem consigo em consequência da mudança que ocorre no seu corpo.
Esse processo de reabilitação de um paciente com deficiência que atinge a sexualidade desse individuo requer um cuidado diferenciado, uma vez que essa nova condição/situação modif**a estruturas corporais e, consequentemente, as capacidades e as atividades de sua vida. Isso irá alterar desde a estrutura do cotidiano, como seu desempenho nas Atividades de Vida Diária (AVD’s), que são consideradas segundo AOTA (2015) “atividades orientadas para o cuidado do indivíduo com seu próprio corpo”, até nos papéis ocupacionais e participação social e, principalmente, os projetos de vida. Essas modif**ações se dão pelos aspectos físicos e psicológicos que sofreram alterações. Inclusive há alteração no que tange ás relações afetivas, como manter um companheiro sexualmente. Segundo a OTA, definição sobre a sexualidade é “ atividades que proporcionam satisfação sexual e/ou satisfazer as necessidades relacionais ou reprodutivas”, item muito importante que compõe os princípios fundamentais do processo de subjetivação com dimensão social, gerando prazer e bem-estar.
É frisar e pensar que a sexualidade não é apenas o ato sexual em si, mas sim uma gama de comportamentos e sentimentos que são socialmente construídos e corporalmente vividos, como “excitação, sensualidade, desejo, construção de gênero, sentimentos de amor, relações afetivas e se***is” (SILVA, et al, 2015). Com relação a questão da sexualidade não se deve focar apenas na disfunção sexual originada pela deficiência. Os terapeutas ocupacionais devem atentar para a complexidade abordada, incluindo nesse tema a influência que as normas sociais exercem sobre as práticas se***is de indivíduos e grupos ao tentarem manter ou retomar as relações se***is, muitas vezes o indivíduo não se encontra com disfunção mas por não estar dentro da visão normativa, imposta pela sociedade, se sentem impedidos de praticá-las. Mesmo que a sexualidade seja entendida conceitualmente como uma das atividades de vida diária e que essas atividades são um dos focos principais trabalhados na profissão, há uma deficiência na atuação específ**a dentro da reabilitação sexual que discursa sobre as implicações e estratégias de intervenção para melhorar e desenvolver o desempenho da sexualidade em pacientes com deficiência. Sabemos que diariamente há um aumento de número de pessoas acometidas por doenças ou que sofrem acidentes e adquirem uma deficiência e um dos profissionais que deve estar preparado para prestar atendimento é o terapeuta ocupacional.
E assim, o terapeuta ocupacional pode trabalhar a reabilitação sexual do deficiente físico que se encontra em duas formas deficiência congênita e adquirida; a primeira diz respeito a doenças que se originam com qualquer “perda ou anormalidade de estrutura ou função fisiológica ou anatômica, desde o nascimento, decorrente de causas variadas, entre elas a prematuridade, anóxia perinatal” (MACEDO, 2008). Já a deficiência adquirida é considerada, também, como uma perda ou anormalidade dessas funções, juntamente com a perda da função psicológica, que ocorre depois do nascimento por doenças infectocontagiosas ou por acidentes (RIBAS, 1985). Dentro da reabilitação o profissional pode usar os modelos da Terapia Ocupacional que tendem a ter um olhar biopsicossocial do indivíduo relacionando seu contexto, suas características físicas, seu entorno cultural, social e atividades cotidianas, tratando e entendendo sua deficiência, suas disfunções expostas e as marcas que trazem consigo em consequência da mudança que ocorre no seu corpo através de uma deficiência adquirida, tetraplégicos (lesão medular ), aspectos psíquicos e físicos e sofrimento mental para o sujeito, de acordo com cada grau de complexidade do indivíduo.