20/05/2025
Dias atrás, eu estava conversando com familiares sobre atividade física, e esse papo nos levou a refletir sobre motivação. Ah, a motivação… essa palavrinha que parece mágica, quase a solução para todos os nossos problemas, não é?
Mas hoje quero trazer um olhar mais realista sobre a tal ideia da motivação constante — aquela sensação de estar sempre animado, energizado e pronto para a ação. Se alguém te vende essa ideia, cuidado.
A motivação na vida real não funciona assim.
Na internet, somos bombardeados por vídeos motivacionais, rotinas impecáveis, pessoas dando conta de tudo com um sorriso no rosto. E a gente f**a ali pensando: “Queria essa motivação todos os dias!” Só que… ela não existe.
É isso mesmo: não existe motivação constante. Ninguém acorda os 365 dias do ano com o pique total, motivação estralando e sorriso no rosto pra cumprir o que precisa. Essa é uma ilusão, e pode até te desanimar antes de você começar alguma coisa.
A motivação oscila. Tem dias em que fazemos o que precisa ser feito por obrigação, compromisso ou até pressão externa. Tem dias que a gente vai na famosa força do ódio — sim, ódio também é força! Outros dias, a gente se arrasta, quase sem energia. E há aqueles em que estamos a mil por hora, animados e inspirados. Também tem os dias que tentamos encontrar uma desculpa para não fazer nada — e tudo bem.
O ponto aqui é: não se engane achando que precisa estar motivado o tempo todo — na rotina, no trabalho, na atividade física, ou em qualquer projeto que você tenha. Essa ideia só serve para criar mais ansiedade e frustração.
Mas isso não signif**a normalizar uma desmotivação constante, ok? Não é sobre se acomodar ou deixar tudo pra depois. É sobre reconhecer que a motivação é uma energia que vai e vem — e que isso é absolutamente humano.
Então, que possamos normalizar essa oscilação, entender que altos e baixos fazem parte do processo. E, principalmente, não deixar que os vídeos “perfeitos” da internet ditem como devemos nos sentir todos os dias.
Psi. Naomy Almeida 💫
