24/04/2025
Quero sua opinião, leia até até o fim! ✅
Tenho visto muitas campanhas contra casas de apostas, apontando o impacto negativo que elas causam em tantas famílias. Como psicólogo, atendi centenas de pessoas com vícios em jogos, entendo a dor por trás dessas histórias. Mas também percebo uma questão central sendo deixada de lado: o problema real não é a oferta em si, mas sim a falta de preparo mental e apoio psicológico para lidar com ela.
O mundo sempre terá suas tentações — e isso vale pra tudo. É impossível e até perigoso tentar proibir tudo que nos faz mal. Álcool, por exemplo, mata dentro de casa, no trânsito, em brigas. Mas ninguém fala em proibir. Carros matam mais que guerras no Brasil, nem por isso vamos acabar com os veículos.
O que precisamos é fortalecer as pessoas para que elas tenham recursos internos para fazer boas escolhas, mesmo diante de más opções.
A verdade é que compulsões estão em muitos lugares: no consumo exagerado, no s3xo, no uso da Internet. Famílias são desfeitas por isso. E não se resolve eliminando a oferta — até porque isso é utópico. O que resolve é educação emocional, saúde mental acessível e suporte real.
Proibir é um atalho emocional. O caminho mais difícil, porém mais eficaz, é ensinar as pessoas a se regularem, a reconhecerem os riscos e a buscarem ajuda quando necessário. Os profissionais estão aí para isso!
Talvez o caminho mais justo não seja proibir, mas exigir que parte da arrecadação dessas empresas seja destinada a políticas públicas que previnam e tratem os transtornos causados pelo vício, oferecendo suporte real a quem mais precisa.
Se fortalecer por dentro para não temer o perigo de fora! 🎯