Consultório de Psicanálise

19/05/2025

Com Casa do Saber — Estou em uma sequência! Fui superfã por 8 meses seguidos. 🎉

20/04/2025

Com Casa do Saber — Estou em uma sequência! Fui superfã por 7 meses seguidos. 🎉

02/04/2025

A sutileza do cineasta em contraste com a brutalidade das autocracias.
Aldo Ambrózio*

Walter Salles e toda a equipe responsável pela forja do filme “Ainda Estou Aqui” mereceram o Oscar de melhor filme estrangeiro e demais premiações mundo afora.

Ele soube - com a sutileza do artista magistral que é - dar um murro sublime no fascismo em ascensão na geopolítica mundial.

Aproximou o público do horror de um regime autocrático (sequestro, tortura e ocultação de cadáveres) contudo, não despertou o medo e a desesperança, muito pelo contrário, inspirou um afeto démodé em tempos neoliberais, no caso, fez o público sentir o grande sentimento da compaixão.

Não sei se Walter Salles é leitor de Espinosa, agora, aprendeu como poucos uma das principais lições da Ética: os afetos e paixões tristes despertados pelos regimes políticos ditatoriais só podem ser curados/combatidos com um mais intenso, com sinal invertido e direcionado em sentido contrário!

Dito isso, no pensamento por imagens do destacado cineasta, o horror da ditadura civil-militar-empresarial brasileira foi combatido com a sutileza poética da história de luta de uma mulher (Eunice Paiva) para que o Estado brasileiro reconhecesse a responsabilidade pelo rapto, tortura, assassinato e ocultação do cadáver de seu marido (Rubens Paiva).

Nesta tragédia brasileira - porém universalizada pela precarização acelerada das condições materiais de vida dos terráqueos no tempo presente - conduzida pela delicadeza poética de Salles; Antígona derrotou o Tirano Creonte.

Eunice Paiva (Fernanda Torres) angariou forças e formação e não deu trégua em sua luta pessoal até fazer com que o Estado brasileiro - tiranizado pela canalha militar a tomá-lo de assalto no Golpe de Estado de 1964 – responsabilizasse-se pelo ocultamente e desaparecimento do corpo de seu marido e apresentasse o seu atestado de óbito tardiamente já em tempos de abertura democrática nos idos de 1994.

Oxalá a luta desta mulher se multiplique e inspire outras muitas que levem à derrota os sucessores de Creonte - surgindo com uma certa frequência num presente marcado pela ascensão planetária da extrema direita.

26/12/2024

Com Casa do Saber — Estou em uma sequência! Fui superfã por 2 meses seguidos. 🎉

08/11/2024

Mesa 7 do XIII Colóquio Internacional Michel Foucault - Políticas de nós mesmos: verdade e diferença em Michel Foucault

Aldo Ambrózio: "Depressão e neoliberalismo: o que acontece aos afetos quando a vida é tratada enquanto empresa"

Christian Dunker: "Ficção e verdade"

Guillermo Milán: "Sujeito e negatividade em Michel Foucault"

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Convidados
Aldo Ambrózio
Psicanalista membro do Departamento de Formação em Psicanálise do Instituto SEDES Spientiae, pós-doutorando em História Cultural no Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH) da Unicamp e Doutor em Psicologia Clínica pela PUC-SP. Autor do livro "Empresariamento da vida: a função do discurso gerencialista nos processos de subjetivação inerentes à governamentalidade neoliberal" (2018).

Christian Dunker
Psicanalista e professor Titular do Instituto de Psicologia da USP, junto ao Departamento de Psicologia Clínica, obteve o título de Livre Docente em Psicologia Clínica após realizar seu Pós-Doutorado na Manchester Metropolitan University. É analista membro de Escola de Psicanálise do Fórum do Campo Lacaniano e coordenador do Laboratório de Teoria Social, Filosofia e Psicanálise da USP.

Guillermo Milán
Graduado em Lingüística pela Universidad de la República (Udelar - Uruguai); Magister y doutor em Linguística pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP - Brasil). Professor Associado no Instituto de Psicología Clínica da Facultad de Psicología, Universidad de la República (Udelar). Integrante da coordenação do grupo de pesquisa: Formación de la Clínica Psicoanalítica en el Uruguay (FCPU-Udelar). Pesquisador responsável (junto a Ch. Dunker - USP) de uma linha de pesquisa comparativa sobre a formação do campo psicoterapêutico, desenvolvida desde 2019, com financiamento CSIC-Udelar. Integrante do Centro de Pesquisa OUTRARTE (IEL-UNICAMP) e pesquisador associado do Laboratório de Teoria Social, Filosofia e Psicanálise (LATESFIP-USP).

Políticas de nós mesmos: verdade e diferença em Michel Foucault é o tema geral proposto para o XIII Colóquio Internacional Michel Foucault, que visa reunir pesquisadores especializados brasileiros, latinoamericanos, estadunidenses e europeus. Temos como objetivo proporcionar condições de possibilidade de reflexões e trocas entre diferentes áreas e instituições, abrindo espaços para os estudantes de graduação e pós-graduação e para a comunidade em geral.

Mesa 7 do XIII Colóquio Internacional Michel Foucault - Políticas de nós mesmos: verdade e diferença em Michel FoucaultAldo Ambrózio: "Depressão e neoliberal...

03/10/2024

Com Casa do Saber Acabei de receber o status de superfã! 🎉

20/09/2024

27/07/2024

Neste domingo 16:00

21/07/2024

Só clicar no link ao final do texto para obter o acesso ao programa completo do XIII Colóquio Internacional Michel Foucault -"Políticas de nós mesmos: verdade e diferença em Michel Foucault".

Ele ocorrerá entre os dias 15 e 18 de outubro de 2024 no Auditório I do Instituto de Filosofia e Ciência Humanas - (IFCH) na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

Dedico os meus agradecimentos sinceros a quem instigar-se e engajar-se na divulgação deste congresso internacional organizado no intervalo de dois em dois anos (exceção ao período de reclusão em função da pandemia Covid 19 em 2020 e o do ano passado, por questão de dificuldades na obtenção de financiamento) desde o primeiro deles realizado entre os dias 24 e 27 de novembro de 2000 no mesmo auditório acima referido.

Em termos históricos, já passaram-se, desde então, 24 anos; mesmo assim, ainda ressoam fortes as palavras emitidas pelos seus primeiros organizadores (Margareth Rago, Luiz Benedicto Lacerda Orlandi e Alfredo Veiga-Neto) na apresentação do primeiro livro da sequência de outros reunindo uma pluralidade de pesquisadores de áreas como as da Filosofia, Psicologia, Psicanálise, Política, História e Educação:
"Neste momento de nossa atualidade, submetidos a uma guerra que nos oprime entre tipos opostos de terror, talvez seja mais do que oportuno reencontrar a disposição às lutas plurais, aos combates por diferenciações na imanência, combates momentaneamente calados por aquelas brutais negações que se acumpliciam na tentativa transcendental de submeter a total realidade. Pois bem, embora não detenha poder algum capaz de extinguir essa ou qualquer guerra, esse livro permanecerá, contudo, como um dos muitos exemplos da inextinguível disposição ao combate. E isso é o que nos satisfaz agora (RAGO, Margareth; ORLANDI, Luiz Benedicto Lacerda; VEIGA-NETO, Alfredo. Imagens de Foucault e Deleuze: ressonâncias nietzschianas. Rio de Janeiro: DP&A, 2002, p. 11)".

Talvez essas palavras soassem misteriosas nos idos do início deste século XXI, não obstante, hoje sabemos que o inimigo a ser derrotado era e continua sendo o fascismo metamorfoseado em neoliberalismo e que hoje ressurge nos embates com uma organização planetária da extrema-direita ao redor de lideranças de cunho autocrático.

Com este espírito de combates plurais na imanência, segue o link do site para os que desejarem fazer parte desta constelação e apreciarem os pesquisadores reunidos na pluralidade histórica de áreas do saber e de países (EUA, França, Espanha, Uruguai, Argentina e Brasil) cujas universidades de prestígio ainda debruçam-se sobre a obra deste Filósofo que brilhou de meados para as últimas décadas do Século XX e abriu os caminhos para compreendermos os jogos de força em operação no nosso atual Século XXI: .

06/06/2024

https://www.youtube.com/live/cMs_10AGMII?si=6JBerLv6HIRcihJ5

"Um luto termina quando a perda se integra em uma cadeia de lutos que o precedeu e o tornou possível. Essa tarefa pode se afigurar terminável para alguns e i...

15/04/2024