Psivanessaavila

Psivanessaavila �Psicoterapia para gestantes e mulheres no puerpério. Acompanhamento psicológico para famílias enlutadas com perda gestacional e neonatal.

Psicoterapia para mulheres, gestantes e mães. Pós-parto, pré-natal psicológico, perda gestacional, ansiedade, depressão, autoestima.

Afinal, o que é ser uma boa mãe? É seguir todos os manuais, dar conta de tudo e ainda parecer impecável nas fotos? A ver...
21/12/2024

Afinal, o que é ser uma boa mãe? É seguir todos os manuais, dar conta de tudo e ainda parecer impecável nas fotos? A verdade é que, nessa busca incessante por validação, você corre o risco de se desconectar das necessidades mais profundas do seu filho e das suas também.

Quando você tenta atender às expectativas dos outros, acaba caindo na armadilha da comparação. Olha para o lado e pensa: "Ela parece fazer tudo tão melhor do que eu." E assim, sem perceber, vai ignorando o que realmente importa: o que funciona para a SUA família.

Seu filho não precisa de uma mãe perfeita. Ele precisa de uma mãe presente. Uma mãe que o acolha, que respeite seus próprios limites, que saiba dizer não para os outros quando o sim é para ele.

Pare e pergunte-se: "Eu quero ser uma boa mãe para os olhos de quem?" Essa reflexão pode mudar tudo.

Deixe de lado o peso das expectativas alheias e conecte-se com o que é verdadeiramente essencial. A maternidade f**a muito mais leve quando você aceita que o amor, e não a validação, é o maior presente que você pode dar.

Agora me conta: O que você faria diferente se ninguém estivesse te observando?

Vanessa Ávila - Psicóloga Perinatal
Cuidando da saúde mental de gestantes e mães

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Ouvi essa frase em um atendimento e ela ecoou na minha mente por dias. Ela me contou com vergonha, como se tivesse comet...
11/12/2024

Ouvi essa frase em um atendimento e ela ecoou na minha mente por dias. Ela me contou com vergonha, como se tivesse cometido o maior dos erros.

Deixou o bebê com o pai, pegou a chave do carro e dirigiu até o supermercado. E, enquanto andava pelos corredores, sentiu uma estranha paz. A paz de quem finalmente tinha um momento só para si.

Mas o que a fez chamar isso de "surto"?

Foi a culpa.
A culpa por ter deixado o bebê.
A culpa por ter precisado de um tempo longe.
A culpa por ter escolhido ir ao supermercado em vez de f**ar em casa.

E eu fiquei pensando: por que as mães precisam carregar esse peso de serem indispensáveis o tempo todo? Por que cuidar de si mesma é visto como um ato de "surtar"?

Ser mãe não é deixar de ser pessoa. Não é apagar as suas necessidades. Não é abrir mão de se sentir em paz.

Se você já se sentiu assim, eu quero te dizer uma coisa: não foi surto. Foi sobrevivência. Foi autocuidado. Foi um grito silencioso da mulher que você ainda é.

Então, da próxima vez que o peso f**ar insuportável, respire fundo e encontre o seu supermercado. Pode ser uma caminhada, uma ida à padaria, um café no quintal, um banho demorado. Encontre o seu espaço, porque uma mãe que se cuida é uma mãe que tem mais forças para cuidar.

E se a culpa ainda insistir em bater à porta, lembre-se: cuidar de si mesma não é egoísmo, é necessidade e amor.

E você? O que você faz quando precisa “respirar”?

Vanessa Ávila – Psicóloga Perinatal
Cuidando da saúde de gestantes e mães

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Por aí você tem encontrado rede de apoio ou de desapoio?Vanessa Ávila – Psicóloga PerinatalCuidando da saúde de gestante...
09/12/2024

Por aí você tem encontrado rede de apoio ou de desapoio?

Vanessa Ávila – Psicóloga Perinatal
Cuidando da saúde de gestantes e mães

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É medo de engasgo, de asfixia, de febre, de avião, de altura, de queda, de não saber o que fazer, de não ser boa o sufic...
06/12/2024

É medo de engasgo, de asfixia, de febre, de avião, de altura, de queda, de não saber o que fazer, de não ser boa o suficiente...

Medo de virose, de julgamentos, de perder a hora da soneca do bebê...

Medo de não ter resposta, de não conseguir dar conta de tudo, de morrer...

Medo de perder amizades, oportunidades, emprego...

Medo de amar demais, medo de não amar o suficiente...

Medo de ser egoísta, de falhar e de errar...

Medo de cobrar demais e traumatizar, medo de ser muito flexível e não ensinar valores importantes...

Medo de que o filho sofra na sua ausência...

Medo de sumir, adoecer e desaparecer...

Nasce uma mãe e nasce um medo. Mas também nasce muita coragem e transformação.

O medo não precisa ser um peso que te paralisa. Ele pode ser o impulso para se conhecer melhor, para buscar apoio, para encontrar força no amor e na vulnerabilidade. Vamos juntas transformar esses medos em aprendizado e coragem?

E por aí? Do que você tem medo?

Vanessa Ávila – Psicóloga Perinatal
Cuidando da saúde de gestantes e mães

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Ah o relógio. Antes da maternidade ele era um acessório que te ajudava a se organizar. Hoje em dia parece que você pisou...
27/11/2024

Ah o relógio. Antes da maternidade ele era um acessório que te ajudava a se organizar. Hoje em dia parece que você pisou no calo dele. Pra piorar, parece que ele zomba de você mantendo o seu tic-tac em cada atraso, sem a menor empatia ao seu suplício de “preciso de mais tempo”.

E, por falar em tempo, esse parece que é mais cruel e competitivo do que o relógio. Quanto mais você corre pra lá e pra cá, mais rápido o tempo passa. Ele não aceita f**ar para trás.

O tempo tem um comportamento estranho... quando você reza para aquela fase cabeluda passar rápido, ele demora para passar. Mas aí, um belo dia, você vê que aquela fase passou e ainda consegue sentir saudades...

Ah, a saudade... Ela chega sorrateira, misturada com o cansaço e a correria, e te faz perceber o quanto o tempo é um paradoxo na maternidade. Ele pode ser cruel na pressa do dia a dia, mas também carrega memórias que aquecem o coração.

Como está sendo por aí? Mais saudades ou memórias que aquecem o coração?

Vanessa Ávila - Psicóloga Perinatal
Cuidando da saúde mental de gestantes e mães

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Vamos juntas?Vanessa Ávila - Psicóloga PerinatalCuidando da saúde mental de gestantes e mães                            ...
19/11/2024

Vamos juntas?

Vanessa Ávila - Psicóloga Perinatal
Cuidando da saúde mental de gestantes e mães

Você sente que está no limite, que a paciência se esgotou, que qualquer pequeno contratempo é suficiente para tirar você...
12/11/2024

Você sente que está no limite, que a paciência se esgotou, que qualquer pequeno contratempo é suficiente para tirar você do sério. As noites mal dormidas, as demandas constantes, a falta de tempo para si mesma... Tudo isso parece ser parte do pacote da maternidade, mas e se não for só isso?

Nem sempre a depressão pós-parto aparece com uma tristeza profunda, com lágrimas incontidas. Ela pode se esconder atrás de uma irritação constante, daquele cansaço que não passa, não importa o quanto você tente descansar.

Se você tem se sentido assim, saiba que não está sozinha. Esses sentimentos podem ser sinais de que algo mais profundo está acontecendo. Falar sobre isso, buscar ajuda, pode ser o primeiro passo para resgatar a alegria de ser mãe e a leveza na sua rotina. Você merece ser cuidada com o mesmo carinho que dedica aos seus filhos.

Se identificou? Vamos conversar! Buscar apoio pode fazer toda a diferença. Clique no link da bio e me envie uma mensagem para saber mais.

Vanessa Ávila – Psicóloga Perinatal
Cuidando da saúde mental de gestantes e mães

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Será? Pior ainda: será que já não existe um monte de manual? Em qualquer lugar você consegue encontrar uma pessoa dizend...
05/11/2024

Será? Pior ainda: será que já não existe um monte de manual? Em qualquer lugar você consegue encontrar uma pessoa dizendo se você deve ou não dar chupeta, mamadeira, amamentar de forma exclusiva ou mista, utilizar da cama compartilhada, deixar o bebê chorando, etc.

Hoje você conversou com a Maria e ela disse que tem uma rotina que faz o bebê dela dormir a noite toda. Pronto! Você se convence de que essa é a solução para os seus problemas. Faz tudo exatamente como a Maria e bum! Seu bebê além de não dormir a noite toda, acabou acordando mais do que o normal.

Nos últimos anos, atendi várias mães e eu posso te garantir uma coisa: você precisa conhecer o seu bebê e ele não está em nenhum manual. Hoje temos a vantagem de ter acesso a muita informação de qualidade, mas nem todas são aplicáveis a sua família. Quer um exemplo? Nem todos os bebês gostam de f**ar embrulhados no famoso charutinho. Um dia eu atendi uma família que percebeu que o bebê gostava de f**ar com os braços contidos, mas só relaxava se as pernas f**assem livres.

Está na hora de confiar no seu maternar e deixar a culpa de lado! Você não precisa de um manual. Você precisa se sentir confiante nas escolhas que faz todos os dias. E, se a dúvida e a insegurança estão te impedindo, eu estou aqui para te ajudar a descobrir uma maternidade mais leve e cheia de confiança. Vamos juntas construir essa jornada? Clica no link da bio e comece a se sentir a mãe que você realmente é, mas não consegue ver!

Vanessa Ávila – Psicóloga Perinatal
Cuidando da saúde mental de gestantes e mães

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Depois que virei mãe, as madrugadas se tornaram um momento de solidão e reflexão. A cada hora acordada, a cada repetição...
29/10/2024

Depois que virei mãe, as madrugadas se tornaram um momento de solidão e reflexão. A cada hora acordada, a cada repetição, a possibilidade de uma nova reflexão. Confesso que não lembro de todas. Elas eram tão iguais que praticamente se tornaram uma única lembrança... como um longo filme.

Foram tantas! Muito mais do que as madrugadas que passei em claro por causa de algum show ou comemoração de aniversário de uma amiga.

Com o tempo, passei a saber o horário só pelos barulhos da rua. No início da noite, pessoas voltando da balada. Por volta das 3hs, um silêncio maior. Poucos carros. Nos apartamentos mais próximos, todas as luzes estavam apagadas. Às 4hs eu jurava que ouvia o barulho de um trem (mas o metrô é longe da minha casa. Como isso era possível?). Em seguida, o barulho de um alarme evidenciando o início do primeiro turno em uma fábrica perto da minha casa, primeiras luzes se acendendo e antes mesmo das 5hs era possível ouvir o vizinho tomar banho.

Entre barulhos lidava com meus pensamentos: Será que um dia vou voltar a dormir? Tem fralda para amanhã? Devia parar de amamentar? O que está acontecendo comigo? Alguém se importa? O que esse povo tá fazendo na rua? Deus me livre de acordar esse horário para trabalhar. Meu Deus! E quando eu voltar a trabalhar? Como vou sobreviver com essa rotina? Acho que agora ele dormiu. Espero mais 5 minutos? Vale a pena dormir? Já já ele acorda de novo. Nossa! Estou tão cansada que chega a doer.

Foi nas madrugadas que eu descobri o puerpério... descobri que é um período de mudança e que a terapia é um poderoso remédio! Entendi o meu lugar no mundo: ajudar outras mães a sobreviverem e se transformarem durante o puerpério!

Clica no link da bio e vamos começar essa jornada juntas!

Vanessa Ávila – Psicóloga Perinatal
Cuidando da saúde mental de gestantes e mães

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A roda de amigos, os horários dos encontros, a vida social... Sair era tranquilo. Você podia demorar para escolher a rou...
22/10/2024

A roda de amigos, os horários dos encontros, a vida social... Sair era tranquilo. Você podia demorar para escolher a roupa, para se maquiar... no máximo, você tinha que enfrentar a cara de bravo do seu parceiro porque demorava para f**ar pronta.

Agora você continua demorando para f**ar pronta: mesmo usando menos maquiagem, mesmo arrumando a bolsa da criança um dia antes...

Você se pega fazendo listas mentais de tudo que precisa levar, planejando cada detalhe para evitar qualquer imprevisto. Aquela espontaneidade de antes parece um luxo distante.

E quando você finalmente sai de casa? A cabeça f**a a mil, preocupada se está tudo bem, se não esqueceu nada essencial, se o bebê está confortável. As preocupações não tiram folga, mesmo nos momentos que deveriam ser de lazer. A liberdade de antes dá lugar a um constante estado de alerta.

Já parou para pensar que isso é um problema? Esse excesso de tensão, excesso de preocupações e de listas intermináveis te impedem de viver a maternidade com alegria, além de te colocar em risco de ter depressão, ansiedade, estresse...

Eu sei que você acha que a “maternidade é assim mesmo”. Mas minha querida, eu te afirmo uma coisa com certeza: Não é normal se sentir triste e ansiosa. Não é normal se sentir perdida. Não é normal sentir que sua vida acabou.

Vem comigo e deixa eu te ajudar a se reencontrar, a se transformar.

Na terapia, você encontra um espaço seguro e sem julgamentos. Bora entender esses sentimentos e aprender estratégias para lidar com os desafios da maternidade?

Vanessa Ávila – Psicóloga Perinatal
Cuidando da saúde mental de gestantes e mães

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Enquanto o resto do mundo dorme, a mãe acalenta, alimenta, acolhe, desacelera...Enquanto o resto do mundo dorme, a mãe d...
07/10/2024

Enquanto o resto do mundo dorme, a mãe acalenta, alimenta, acolhe, desacelera...

Enquanto o resto do mundo dorme, a mãe decifra choros e necessidades....

Enquanto o resto do mundo dorme, a mãe f**a atenta ao menor movimento do bebê... será frio, calor, fome, fralda ou saudade?

Enquanto o resto do mundo dorme, a mãe chora, respira, pira, se enche de certeza de que não vai dar conta de mais uma noite acordada...

Enquanto o resto do mundo dorme, a mãe luta contra seus sentimentos e pensamentos. Se culpa porque reclamar do seu cansaço: “que monstro sou eu que estou reclamando de um bebezinho”...

Enquanto o resto do mundo acorda, a mãe se apruma no café gelado, no sorriso banguela, na mãe gorduchinha que não f**a parada e no cheirinho de suor azedo da sua cria.

Agora me conta: como tem sido as madrugadas por aí? Com certeza tem outras mães acordadas no mesmo momento que você. Que tal uma dar força para a outra?

Sou Vanessa Ávila, psicóloga de gestantes e mães, e vou adorar te conhecer!
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É muito mais do que privação de sono. É muito mais do que uma fase. É um impacto real na sua saúde, na sua alegria, nas ...
02/10/2024

É muito mais do que privação de sono. É muito mais do que uma fase. É um impacto real na sua saúde, na sua alegria, nas suas relações...

A terapia pode ser o seu espaço para encontrar equilíbrio e recarregar suas energias. Vamos juntas? Me mande uma mensagem e agende seu atendimento.

Vanessa Ávila – Psicóloga Perinatal
Cuidando da saúde mental de gestantes e mães

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Quem faz terapia comigo, cedo ou tarde, vai me ouvir fazendo essa pergunta. Isso porque a maioria das pacientes chegam c...
24/09/2024

Quem faz terapia comigo, cedo ou tarde, vai me ouvir fazendo essa pergunta. Isso porque a maioria das pacientes chegam com uma grande lista de expectativas de como uma mãe boa deve ser.

Quando paramos para analisar a longa lista, geralmente, duas coisas acontecem: ou ela já faz praticamente tudo da lista e nem tinha se dado conta porque f**a olhando somente para pequenos detalhes que ela deixou de fazer ou é uma lista tão irreal que é impossível torná-la realidade.

E por aí? Qual é o seu caso? O que define uma boa mãe para você?

Vanessa Ávila – Psicóloga Perinatal
Cuidando da saúde mental de gestantes e mães

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Outro dia estava atendendo uma paciente e ela disse que não estava fazendo NADA direito com a bebê dela. Ela estava com ...
19/09/2024

Outro dia estava atendendo uma paciente e ela disse que não estava fazendo NADA direito com a bebê dela. Ela estava com essa impressão porque a bebê dela, recém-nascida de 23 dias, acordava várias vezes a noite. Já a bebê da amiga de 4 meses acordava a cada 4 horas. Percebeu a pegadinha da comparação né?

Mas, além de ter que parar de se comparar com outras mães (cada uma vive as suas facilidades e dificuldades), faltava conseguir olhar e valorizar absolutamente tudo que ela faz diariamente.

Todos os cuidados com o bebê (feitos por ela) eram vistos, apenas, como uma obrigação. “Deixar o bebê sem assaduras, bem alimentado, limpinho... é o mínimo que esperam de mim”. Porém, quando qualquer outra pessoa cuidava do bebê (pai, avós, tia) ela interpretava como um gesto de grande ajuda. “Nossa! Ela trabalhou o dia todo e ainda passou aqui em casa e me ajudou por duas horas”. “Tenho muita dó de acordar o meu marido de madrugada”.

E quanto a todo o carinho ofertado? Aquele toque suave, a música que você canta para acalmar o bebê, o colo que mesmo cansada, você não recusa e ainda briga com quem insiste em acreditar que “colo demais estraga”.

Então, pare de se olhar somente com o “óculos da crítica”. Finja que você está olhando para uma amiga. O que você diria para ela? Tenho certeza que você seria mais amável do que está sendo com você mesma.

E se, realmente, você não consegue enxergar as coisas boas que você faz, chegou a hora e iniciar a terapia.

Agora me conta: o que você tem dito para você mesma sobre o seu maternar?

Vanessa Ávila – Psicóloga Perinatal
Cuidando da saúde mental de gestantes e mães

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Eu sei que você já disse para você (mais vezes do que gostaria) que está vivendo apenas uma fase. Que vai passar. Foi só...
11/09/2024

Eu sei que você já disse para você (mais vezes do que gostaria) que está vivendo apenas uma fase. Que vai passar. Foi só uma noite ruim. Mas a noite se transformou em uma semana ruim... que virou um mês ruim, um semestre... um ano!

Talvez você tenha tentado falar com alguém sobre o que está sentindo e ouviu exatamente isso: "é uma fase" ou ouviu coisa pior: "Você está reclamando à toa, sua filha é saudável. Você está sendo ingrata e Deus vai te castigar".

Sinto que tenha ouvido isso e que tenha se convencido de que tudo f**ará bem. Mas, talvez o que não te disseram, é que 1 em cada 4 mulheres, tem depressão pós-parto. Então, a maioria daquilo que é visto como uma "fase" são sintomas sérios de depressão e não irá passar sozinho.

Eu sei que você tentou falar e encontrou apenas julgamento, saiba que aqui é diferente. Comigo, você encontrará um espaço seguro, onde suas dores serão ouvidas e acolhidas, sem críticas ou preconceitos. Porque você não está sozinha e não precisa passar por isso calada. Você merece apoio, compreensão e orientação. Vamos juntas encontrar o seu caminho para se sentir bem de novo. Me chame, estou aqui para te ouvir.  

Vanessa Ávila - Psicóloga Perinatal
Cuidando da saúde mental de gestantes e mães

Não suporto mais ver mães sendo elogiadas como “guerreira” e “batalhadora”. Fico me perguntando qual é o parâmetro para ...
04/09/2024

Não suporto mais ver mães sendo elogiadas como “guerreira” e “batalhadora”. Fico me perguntando qual é o parâmetro para receber esse título. Cada mãe tem uma realidade diferente.

Um dia eu tive uma paciente, cujo bebê, desde o dia em que nasceu, acordava 15 vezes à noite. Então, depois de 5 meses, completamente adoecida pela absoluta privação de sono, ela contratou uma babá.

A vizinha, pela manhã, viu a babá ir embora e soltou o belo comentário: “Que vida boa hein! Na minha época, mãe verdadeira, acordava e f**ava com os filhos. Essa geração está perdida”.

A minha paciente perguntou em um último esforço para ser educada, quantas vezes os filhos dela acordavam quando eram crianças.

A vizinha prontamente respondeu: “Ah.... no máximo 2 vezes. Na segunda vez eu logo enfiava uma mamadeira e mandava f**ar quieto”.

Exausta, minha paciente completou: “Pois é. Minha filha acorda 15 vezes. Só quando a babá vem eu posso dormir”.

Com o contexto da dificuldade dessa mãe, você acha que ela é guerreira. Sem o contexto, talvez você a julgue folgada por ter uma babá.

Já parou para pensar no quanto você DESCONHECE o contexto de cada mãe? Mães não precisam de julgamentos e nem de títulos de guerreira. Precisam de apoio, que pode vir em formato de ajuda, incentivo ou silêncio.

Quantas vezes você já foi julgada sem conhecerem sua realidade? Me conta a sua história! Todas merecem ser ouvidas!

Vanessa Ávila - Psicóloga Perinatal
Cuidando da saúde mental de gestantes e mães

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Humm... o dia de uma mãe começa exatamente quando? Talvez a música ajude: “Todo dia ela faz tudo sempre igual e sacode à...
26/08/2024

Humm... o dia de uma mãe começa exatamente quando? Talvez a música ajude: “Todo dia ela faz tudo sempre igual e sacode às 6 horas da manhã”. Já vamos parar aqui! Para algumas mulheres, ter dormido durante 3 horas seguidas é visto como luxo e motivo de comemoração! Algumas são sortudas e consideradas da espécie alienígena e conseguem dormir, ao menos, umas 5 horas. Já a maior parte das terráqueas terá que sobreviver a poucos cochilos entre ma**das, trocas de fraldas, cólicas, choros... e, no silêncio noturno, o choro do bebê pode dar vazão ao choro da mãe... uma lágrima que diz “não sei mais se eu dou conta” acompanhada de um abraço que diz “preciso tanto de você, meu bebê”.

Finalmente, a noite acaba, o sol nasce e bora viver o dia! Tomar aquele cafezinho que levanta até zumbi! Já no primeiro gole, o choro vem lá do quarto... está na hora do café da manhã do pequeno também. Ele reage a sua presença, com um sorriso, uma troca de olhares que faz você pensar que a noite nem foi tão ruim assim....

Você alimenta o pequeno, resolve dar um banho... pega sabonete, toalha, banheira, separa a roupa, fralda, etc... E lá está você! Secando o seu pequeno pacote de amor e ele faz cocô na toalha... bora voltar para o banho e recomeçar outra vez. O processo foi longo e está na hora de outra ma**da. Finalmente conseguiu fazer ele dormir. Você lembra que tem uma xícara com um café frio em cima da mesa te esperando. Enquanto você pensa se toma banho ou se tenta comer, passa um carro barulhento na rua e o seu bebê acorda assustado! Colo e música para distrair. O estômago dá aquela roncada e você percebe que já é mais de meio dia e você nem tirou o pijama... Finalmente, uma soneca mais prolongada.

Você corre para comer, corre para colocar a roupa para lavar, tenta passar umas roupinhas e f**a alegre quando vê que ainda dá tempo para um banho rápido! Você se renova naquele banho, naquele “planejamento” que, enfim, deu certo. Chorinho ao fundo. Corre para se secar. Você vai até o berço e se depara com o cocô vulcânico que, na sua explosão, foi parar lá na nuca do bebê! Bora separar tudo para outro banho! (O dia é tão longo que vai continuar nos comentários. Vai lá ler! 🫣😂)

Isso foi o que uma paciente minha ouviu no trabalho. Isso a deixou preocupada. A fez pensar se estavam achando que ela e...
20/08/2024

Isso foi o que uma paciente minha ouviu no trabalho. Isso a deixou preocupada. A fez pensar se estavam achando que ela estava menos comprometida, se estavam insatisfeitos com o seu trabalho. Mas isso não fazia sentido porque suas entregas estavam ocorrendo dentro do prazo. Inclusive se sentia motivada, como há muito tempo não estava. Mas também percebia que agora precisava provar ainda mais o seu valor.

É verdade que não estava mais disponível para responder e-mails às 20hs, não podia participar de reuniões após às 18hs... seria isso um sinal de menor comprometimento ou era uma empresa que só valorizava os funcionários que não tinham vida pessoal?

E sabe o que é mais estranho? Ninguém fazia o mesmo questionamento para as jovens solteiras que apareciam no escritório completamente mal arrumadas por terem passado a noite na balada...

E por aí? Já ouviu algo parecido após a maternidade?

Vanessa Ávila – Psicóloga Perinatal
Cuidando da saúde de gestantes e mães

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