08/07/2025
Você pode queimar sálvia, acender vela, tomar floral, e ainda assim continuar calada.
Porque o problema nunca foi a sua energia.
Foi a lógica inteira que te treinou pra não incomodar.
Pode meditar, dançar no ciclo da lua, se alinhar com seu feminino…
e continuar engolindo o que precisava dizer.
O silêncio que adoece a mulher não é espiritual.
É político.
É histórico.
É cultural.
Te ensinam a acessar a sua deusa interior, mas não a nomear o abuso.
Te falam de autoconhecimento, mas não explicam o preço de existir como mulher numa cultura que exige doçura — mesmo quando o mundo te atravessa com faca.
Oferecem peixe: rituais, afirmações, visualizações.
Mas não ensinam a pescar: dizer não, colocar limite, escutar a própria raiva.
Não existe empoderamento sem posicionamento.
Sem crítica.
Sem ruptura.
Se a sua voz ainda não voltou, não é porque você está “desalinhada”.
É porque foi ensinada a se calar.
Até nas práticas que dizem te libertar.
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O Fim do Silêncio.