22/03/2022
A pandemia causada pela Covid-19 trouxe para todo o mundo diversos desafios.
Após dois anos de enfrentamento e combate do novo coronavírus, muito já foi descoberto e diversos estudos estão em andamento para controle da doença.
A infecção é mais grave em alguns grupos de risco, dentre eles os pacientes portadores de doenças cardiovasculares. Porém, ao longo desse tempo, observou-se que mesmo em pacientes sem comorbidades prévias, a COVID-19 pode levar a alterações cardiovasculares graves, devido a um estado inflamatório causado pelo vírus, levando a alterações pró-trombóticas, vasculares e miocárdicas. Nos quadros respiratórios mais graves, essas alterações são mais frequentes.
Outro ponto que merece atenção é que, mesmo após a melhora dos sintomas gripais, as alterações cardiovasculares ainda podem estar presentes, ainda que assintomáticas. Por isso, é fundamental que, após a COVID-19, os pacientes que tiveram um quadro grave da doença e quando os sintomas persistem por mais tempo, procurem atendimento médico não só para avaliar seu estado de saúde, mas também para orientações quanto ao retorno à atividade física, especialmente quem pratica exercícios de alta intensidade. O risco é que haja algum dano miocárdico que possa levar a arritmia cardíaca grave e morte súbita, induzida (ou não) pelo esforço físico.
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