Laboratório de Neuropsicologia do Desenvolvimento

24/09/2024

Você sabia?
Programas de literacia familiar voltados para crianças pré-escolares mostram resultados positivos no desempenho escolar posterior.
Ao incentivar práticas como leitura compartilhada, nomeação de letras e palavras, e atividades interativas, os pais podem criar um ambiente de aprendizagem em casa. Os programas de promoção da literacia familiar são adaptados para atender às necessidades específicas de cada família. Assim, oferecem suporte para que, mesmo em condições socioeconômicas desafiadoras, as crianças apresentem avanços em suas habilidades de leitura e escrita.

Quer saber mais sobre literacia? Fique atento aos próximos posts!

Indicamos as leituras:
Harper, S., Platt, A., & Pelletier, J. (2011). Unique effects of a family literacy program on the early reading development of English language learners. Early Education and Development, 22(6), 989-1008. https://doi.org/10.1080/10409289.2011.590778

Fikrat-Wevers, S., van Steensel, R., & Arends, L. (2021). Effects of family literacy programs on the emergent literacy skills of children from low-SES families: A meta-analysis. Review of Educational Research, 91(4), 577-613. https://doi.org/10.3102/0034654321998075

23/09/2024

A literacia familiar se refere ao ambiente de leitura e aprendizado que é cultivado em casa. Isso pode começar antes mesmo de a criança entrar na escola!

Neste post, mostramos 5 dicas práticas para os pais promoverem a leitura e o aprendizado no dia a dia da criança.

Compartilhe com professores e pais que gostariam de receber essas dicas para ajudar no desenvolvimento dos pequenos leitores.

Ficou com dúvidas? Nos envie um direct que te responderemos! 😉

20/09/2024

Mais uma das intrigas do Vitão: Desta vez, desvendando mitos sobre o autismo.

A falta de empatia é uma dessas lendas urbanas que precisa ser esclarecida. Dizem por aí que pessoas com autismo não tem empatia. Mas, existem diferentes tipos de empatia. Nesse post, diferenciamos a empatia cognitiva da afetiva, e comparamos como elas se manifestam em pessoas com autismo e psicopatia. Não é tão simples quanto parece!

Referências: Fatima, M., & Babu, N. (2023). Cognitive and affective empathy in autism spectrum disorders: a meta-analysis. Review Journal of Autism and Developmental Disorders, 1-20 (doi : 10.1007/s40489-023-00364-8).

19/09/2024

Você sabia que crianças com autismo enfrentam dificuldades em prestar atenção nos mesmos eventos que seus colegas?
Essas dificuldades afetam diretamente a aprendizagem colaborativa.

Neste post, explicamos o desafio da atenção compartilhada e mostramos uma sugestão viável de como implementar atividades que abordem esse desafio nas escolas.

Quer saber mais sobre como ajudar crianças com autismo a desenvolver essas habilidades? Confira os slides! 👆

Referência: Ge, L. K. et al. (2024). Sharing Our World: Impact of Group Motor Skill Learning on Joint Attention in Children with Autism Spectrum Disorder. Journal of Autism and Developmental Disorders, 1-15.

18/09/2024

Você sabia que o epônimo "Transtorno de Asperger" foi abandonado tanto por considerações clínicas quanto por evidências históricas?
A relação de Hans Asperger com o nazismo levantou questões importantes sobre o passado. Foi revelado sua contribuição tanto para tratamentos humanos quanto para decisões extremas, como a eutanásia de crianças com deficiência.
Essa história ressalta a importância de estudar o passado para entendermos as nuances da história da neurociência e as implicações éticas de nossos ícones históricos. ✨📖

Referência: Sheffer, E. (2019). As crianças de Asperger. As origens do autismo na Viena nazista. Rio de Janeiro: Record.

smo

18/09/2024

Você sabia?
A ansiedade matemática (AM) é definida como um “sentimento de tensão e ansiedade que interfere na manipulação de números e na resolução de problemas matemáticos em uma variedade de situações cotidianas e acadêmicas” (Richardson & Suinn, 1972). Essa condição afeta tanto o desempenho quanto a autoestima, criando um estado de desconforto que emerge em situações que envolvem tarefas matemáticas (Chinn, 2009).

Esse estado emocional ativa áreas cerebrais relacionadas ao medo e à emoção, e também compete diretamente com os recursos cognitivos, como a memória de trabalho. A memória de trabalho é o sistema cognitivo responsável por manter e manipular informações temporárias durante a execução de tarefas complexas, como o raciocínio matemático.

Quando uma pessoa experimenta AM, o cérebro é forçado a lidar com uma “dupla-tarefa”: ao mesmo tempo em que precisa resolver o problema matemático, também precisa administrar os sintomas da ansiedade. Isso limita a quantidade de recursos cognitivos disponíveis, o que compromete significativamente o desempenho. Em outras palavras, a capacidade de focar e processar o conteúdo matemático é reduzida, pois parte da energia mental está sendo desviada para lidar com o estresse e a preocupação.

A ansiedade matemática afeta não só o aprendizado, mas também a confiança do indivíduo em suas habilidades matemáticas. Isso cria um ciclo negativo onde o medo de errar leva ao mau desempenho, que, por sua vez, intensifica a ansiedade.

Se você deseja saber mais sobre como a AM impacta o aprendizado e a cognição numérica, fique atento aos próximos posts.

Para mais detalhes, consulte o capítulo: Haase, V. G., Guimarães, A. P. L., & Wood, G. (2019). Mathematics and emotions: The case of math anxiety. In International handbook of mathematical learning difficulties: From the laboratory to the classroom, 469-503.

10/09/2024

Você sabia que é possível estimular as habilidades numérico-aritméticas das crianças de forma divertida?

Neste post, mostramos maneiras simples e criativas de aproveitar um pouco mais a matemática do dia a dia e mostrar para sua criança o quanto aprender sobre números e quantidades pode ser divertido!

Compartilhe com os pais que gostariam de receber essa dica.
Ficou com dúvidas? Nos envie um direct que te responderemos! 😉

31/08/2024