Esquistossomose

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Portifólio digital sobre a doença esquistossomose mansônica feitos pelos alunos do curso de Biomedicina- UNIBH campus Cristiano Machado

EpidemiologiaA esquistossomose é endêmica em vasta extensão do território nacional, considerada ainda um grave problema ...
18/06/2015

Epidemiologia

A esquistossomose é endêmica em vasta extensão do território nacional, considerada ainda um grave problema de saúde pública no Brasil porque acomete milhões de pessoas, provocando um número expressivo de formas graves e óbitos. Ela ocorre nas localidades sem saneamento ou com saneamento básico inadequado, sendo adquirida através da pele e mucosas em consequência do contato humano com águas contendo formas infectantes do S. mansoni.

No período de 2003 a 2012, a média de portadores de S. mansoni identifi cados por meio de inquéritos
coproscópicos foi de 101.293. As maiores prevalências da esquistossomose são encontradas nas regiões Nordeste e Sudeste do País.

Tabela 1 – População examinada, portadores de infecção, percentual de positividade e tratamentos realizados para esquistossomose – Brasil, 2000 a 2012.

Dermatite cercarianaFoto: BRASIL, Ministério da Saúde. Vigilância da Esquistossomose Mansoni. Diretrizes técnicas. 4ªed....
18/06/2015

Dermatite cercariana

Foto: BRASIL, Ministério da Saúde. Vigilância da Esquistossomose Mansoni. Diretrizes técnicas. 4ªed. Brasília – DF, 2012.

ALTERAÇÕES MACROSCÓPICASColite ulcerativa eritematosa, granulosa e hemorrágica.Fonte: Liga de Patologia – UFC. Colite ul...
18/06/2015

ALTERAÇÕES MACROSCÓPICAS

Colite ulcerativa eritematosa, granulosa e hemorrágica.

Fonte: Liga de Patologia – UFC. Colite ulcerativa. Ceará - Dezembro, 2009.

ALTERAÇÕES MICROSCÓPICAS Figura 1- Granuloma esquistossomótico necrótico exsudativo em paciente infectado por esquistoss...
18/06/2015

ALTERAÇÕES MICROSCÓPICAS

Figura 1- Granuloma esquistossomótico necrótico exsudativo em paciente infectado por esquistossomose mansônica. Note o isolamento central do ovo envolto por uma extensiva área de necrose.

Fonte: LAMBERTUCCI, José Roberto. Acute schistosomiasis mansoni: revisited and reconsidered. Mem. Inst. Oswaldo Cruz vol.105 no.4 Rio de Janeiro- Julho, 2010.

CICLO BIOLÓGICO E FORMAS DE CONTAMINAÇÃO
18/06/2015

CICLO BIOLÓGICO E FORMAS DE CONTAMINAÇÃO

PREVENÇÃO!
18/06/2015

PREVENÇÃO!

17/06/2015

IMPORTANTE!

No Brasil a doença é conhecida como: “xistose”, “barriga
d´água” ou “mal do caramujo”.
O Brasil representa uma das maiores regiões endêmicas
dessa doença.
A espécie surgiu às Américas durante o trafico de escravos
e com imigrantes orientais.
Aqui encontrou bons hospedeiros intermediários e boas
condições ambientais.

TRATAMENTO * OxamniquinaDose oral únicaBloqueia a síntese de ácidos nucléicosAumento da motilidade do parasitoInibição d...
17/06/2015

TRATAMENTO

* Oxamniquina
Dose oral única
Bloqueia a síntese de ácidos nucléicos
Aumento da motilidade do parasito
Inibição da síntese de ácidos nucléicos

* Praziquantel
Dose oral diária por 3 dias
Lesiona o tegumento do parasito , expondo
assim os antígenos, que são alvo da resposta imune.

ALTERAÇÕES PATOLÓGICAS MICROSCÓPICAS Forma hepática Ocorre a formação de granulomas.
17/06/2015

ALTERAÇÕES PATOLÓGICAS MICROSCÓPICAS

Forma hepática

Ocorre a formação de granulomas.

ALTERAÇÕES PATOLÓGICAS MACROSCÓPICASForma hepática Nesta forma clínica, existe fibrose hepática sem hipertensão portal e...
17/06/2015

ALTERAÇÕES PATOLÓGICAS MACROSCÓPICAS

Forma hepática

Nesta forma clínica, existe fibrose hepática sem hipertensão portal e sem esplenomegalia. A apresentação clínica desses doentes pode ser assintomática ou com sintomas da forma hepatointestinal. Ao exame físico, o fígado é palpável e endurecido, à semelhança do que acontece na forma hepatoesplênica. Na ultrassonografia, verifica-se a presença de fibrose hepática, moderada ou intensa.
Em muitos casos, o paciente apresenta diarréia mucosanguinolenta, dor abdominal e tenesmo. Nos casos crônicos graves, pode haver fibrose da alça retossigmóide, levando à diminuição do peristaltismo e constipação constante. Há predominância de alguns granulomas nodulares.

ALTERAÇÕES PATOLÓGICAS DA DOENÇAA patogênese da esquistossomose mansônica é dependente da interação humano / helminto. E...
17/06/2015

ALTERAÇÕES PATOLÓGICAS DA DOENÇA

A patogênese da esquistossomose mansônica é dependente da interação humano / helminto. Em relação ao S. mansoni são importantes a cepa, a fase evolutiva, a intensidade e o número de infecções. Durante as etapas do ciclo evolutivo do S. mansoni nos diferentes tecidos, o helminto passa por significantes alterações morfológicas e bioquímicas que servem como “escape” contra o sistema imunológico do hospedeiro. Cada etapa desse processo suscita a ativação de complexos mecanismos imunológicos.
A evolução clínica da esquistossomose mansoni depende da resposta do hospedeiro à invasão, ao desenvolvimento e à oviposição do verme.
A Esquistossomose Mansonica pode ser classificada em:
• Fase Inicial:
Formas agudas: a) assintomática; b) sintomática.
• Fase Tardia:
Formas crônicas – de acordo com o órgão mais acometido:
a) hepatointestinal;
b) hepática: fibrose periportal sem esplenomegalia;
c) hepatoesplênica: fibrose periportal com esplenomegalia;
d) formas complicadas:
i. vasculopulmonar;
ii. glomerulopatia;
iii. neurológica;
iv. outras localizações: olho, pele, urogenital etc.;
v. pseudoneoplásica;
vi. doença linfoproliferativa

DIAGNÓSTICO DA ESQUISTOSSOMOSE* Exame de fezes (bastante eficaz);* Biópsia retal;* Ultrassonografia.
17/06/2015

DIAGNÓSTICO DA ESQUISTOSSOMOSE

* Exame de fezes (bastante eficaz);
* Biópsia retal;
* Ultrassonografia.

A Esquistossomose Mansoni é uma doença infecto parasitária causada pelo agente etiológico Schistosoma mansoni sendo comu...
17/06/2015

A Esquistossomose Mansoni é uma doença infecto parasitária causada pelo agente etiológico Schistosoma mansoni sendo comum nas Américas, Ásia e
África. A doença foi descrita em seu aspecto clínico pela primeira vez em 1847 pelo Japonês Fuji.
Patrick Manson depois de anos levantou a hipótese de que poderia haver a
existência de duas espécies de Schistosoma que parasitavam o homem.
Atualmente sabe-se que existem várias espécies do mesmo: S. japonicum
(esquistossomose japonesa), S. haematobium (esquistossomose hematobia ou urinária); S. intercalatum (esquistossomose intestinal comum na África Central); S. mekoing (esquistossomose intestinal comum no Vale do rio Mekongi); S. bovis, S. matteei e S. rodhaini (esquistossomose de animais que parasitam o homem) e o S. mansoni (esquistossomose mansoni).
Em 1907 o inglês Sambon nomeou o S. mansoni fazendo uma homenagem
a Manson.
Em 1913 Miyaki e Suzuki descreveram o hospedeiro intermediário da
doença sendo o molusco do gênero Biomphalaria, a transmissão também
ocorre através da cercária que ao penetrar na pele do hospedeiro infecta o
mesmo.

Endereço

Belo Horizonte, MG
30140073

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