
08/05/2025
É engraçado os caminhos que a vida encontra, pra ajudar a gente a elaborar tudo que estamos sentindo.
Passei esse último mês, com a “morte” me espreitando, seja em vivências pessoais ou em situações de trabalho. E quando a (possibilidade de…) morte se aproxima de nós, ela inevitavelmente nos convoca a mergulhos profundos sobre a vida! Sobre como estamos vivendo, sobre nossas relações, nossos amores, escolhas… Vida e morte andam juntas e eu senti isso de maneira visceral demais esse mês.
Hoje, ao ver o documentário da Rita Lee, me dei conta do quanto esses últimos 30 dias foram existencialmente pesados por aqui. Ao vê-la e ouví-la durante aquelas pouco mais de 1h, ao lado do meu filho, eu me senti abraçada pela vida! Eu consegui acolher e chorar todos os medos que foram sentidos mais recentemente.
Eu pude, através da sua história, lembrar que, mesmo quando temos crenças de que a vida é mais do que essa vivência corpórea, ainda assim podemos nos entristecer/assustar pela ausência (ou possibilidade de…) das pessoas próximas e/ou que amamos. E através dos depoimentos das pessoas da sua família, eu também pude me lembrar que quando desabamos, é o amor também que nos ajuda a levantar!
Querida Rita, hoje foi especialmente bom ouvir sua voz repetindo que a morte é só a gente voltando pra casa! Que saibamos aproveitar essa escola, enquanto estamos aqui! E que a alegria de viver e de estar junto, não se afaste demais da gente, por muito tempo!