Elena Sabino Psicologia

Elena Sabino Psicologia Psicoterapia para crianças. Orientação para famílias. (Elena Sabino CRP 23853-4)

Eu ouvi a primeira frase dessa lista DEZENAS de vezes. E entendo a boa intenção de quem a disse. Entendo que o câncer da...
31/07/2025

Eu ouvi a primeira frase dessa lista DEZENAS de vezes. E entendo a boa intenção de quem a disse.

Entendo que o câncer da Alice é o menos pior deles. Mas daí a dizer que vai ficar tudo bem? Quem tem bola de cristal?

Eu ouvi também, do pai da Dora, uma outra frase que me marcou demais: Elena, um câncer é sempre um câncer. Não tem câncer fácil.

O que estou aprendendo com tudo isso e que, com certeza, afeta toda a minha prática profissional: o problema do seu paciente, por mais simples que pareça para você, é o pior do mundo aos olhos dele. E é muito necessário considerar isso.

O câncer da Alice me pareceu a pior coisa que poderia ter acontecido nas nossas vidas até o momento.

Receber esse diagnóstico me falhou as pernas, me deu ânsia de vômito, me tirou a voz. Eu pensei que podia perder a minha filha.

Aquele sonho que eu sonhei desde pequena quando brincava de bonecas, que se materializou com a minha gravidez, que virou um bebê, que foi se tornando uma pessoa única, especial, com desejos, gostos… esse sonho, essa pessoa mais importante que a minha própria vida tinha um câncer.

E por mais cheias de boas intenções que as pessoas estivessem, dizer que é “só” um câncer de tireóide, não contribui.

E ainda fico me perguntando…. O que será que adiantaria dizer? Alguém aí tem essa resposta?

O barulho gostoso do terceiro andar do prédio da rua Uruguai. Sobre as nossas memórias afetivas.Acabo de me mudar para u...
29/07/2025

O barulho gostoso do terceiro andar do prédio da rua Uruguai.

Sobre as nossas memórias afetivas.

Acabo de me mudar para um apartamento novo.

Hoje à tarde, estava sozinha aqui enquanto meu marido e filha brincavam na piscina do play.

Pois bem. Quando eu visitei esse apartamento pela primeira vez me encantei pela vista da varanda.

Não há nenhum Belo Horizonte, mas vejo a piscina e a área de lazer, aqui no quarto andar.

Pensei que poderia ter mais ciência da minha pequena quando descesse pra brincar.

Até poucos minutos era esse o principal motivo do meu encantamento por esse apartamento.

Mas eu estava enganada...

Estou aqui sentada na sala enquanto escuto o barulho das crianças lá embaixo.

Aquele barulho que, para mim é agradável e acolhedor.

E isso me trouxe uma memória afetiva.

Me lembrei daquela varanda do terceiro andar.

Eu sempre passei férias na casa da minha avó. A varanda do apartamento dela também tinha vista para o play. E de lá era possível ouvir o barulhinho bom das crianças brincando.

Me lembro de olhar lá pra baixo e procurar saber quem estava brincando. De olhar, do play, lá pra cima e ouvir: sobe Elena, vem almoçar! Sua tia chegou!

Que memória forte. Quantos desdobramentos...

Ver novela com minha avó, ch**ar laranja de riozinho, comer 500 coxas de frango (porque ela achava que eu só gostava de coxa), passear na rua com a vovó tartaruga.

Acabo de realizar o motivo pelo qual fiquei tão encantada por esse cantinho.

Ele me remete às férias na casa da vovó e todas as doces lembranças dos tempos de infância. Como é emocionante perceber a minha história fazendo parte das minhas escolhas de uma forma tão natural.

Que força tem as memórias afetivas. Minha casa nova me traz a mesma paz e segurança que a casa da vovó Lourdes.

Te amo Vó.

(Julho de 2018)

Toda criança quer agradar a mãe.Ela se esforça para ser o que você diz que ela é.Se você a chama de difícil, ela acredit...
24/07/2025

Toda criança quer agradar a mãe.

Ela se esforça para ser o que você diz que ela é.

Se você a chama de difícil, ela acredita.

Se diz que ela é preguiçosa, ela veste esse nome.

Mas se você a chama de corajosa, ela enfrenta o mundo.

Se diz que ela é gentil, ela espalha cuidado por onde passa.

Atente-se as palavras que você usa. Elas não somem no ar.

Escolha o que vai dizer com amor. Com esperança. Com verdade boa.

Seu filho está te ouvindo sempre.

Prepare para mandar esse texto para todas aquelas pessoas que costumam dizer que fazemos exatamente aquilo que a discipl...
20/07/2025

Prepare para mandar esse texto para todas aquelas pessoas que costumam dizer que fazemos exatamente aquilo que a disciplina positiva não é!

Em primeiro lugar, disciplina positiva não é permissividade. As pessoas costumam pensar que nós, pais e mães, que utilizamos a disciplina positiva na relação que temos com os nossos filhos somos, na verdade permissivos. Elas acham que nós, obrigatoriamente, deixamos nossos filhos fazerem o que quiserem, na hora que bem entenderem, e da maneira deles. Mas isso está longe de ser verdade.

A verdade é que existe a disciplina autoritária e a disciplina permissiva. São os dois extremos. Em um, você tole, pune e agride seu filho. Em outra, você o deixa fazer o que bem entender. Eu acho que todos nós concordamos que nenhum desses dois caminhos é o melhor caminho, não é mesmo? Mas isso também não significa que nós só temos essas duas alternativas para escolher. Tem que haver um meio termo, como tudo na vida. Então, a nossa tarefa é buscar esse meio termo, encontrar esse lugar ali no meio, onde nós conseguiremos educar nossos filhos de maneira respeitosa e amorosa.

Esse meio termo existe e tem nome! Chamamos ele de disciplina positiva, mas encontrar esse equilíbrio é um dos nossos maiores desafios, enquanto pais e educadores, é um trabalho diário buscar esse equilíbrio e enxergar as situações cotidianas através das lentes da disciplina positiva. O que torna isso realmente difícil é que nós tendemos a ir sempre de um extremo ao outro: do permissivo diretamente para o autoritarismo. Soa confuso? Se é confuso para nós, adultos, imagina para os nossos filhos!

Por não conseguirmos encontrar esse meio termo, acabamos variando constantemente de um extremo para o outro. E essa situação combinada, além de ter os pontos negativos de cada extremo, também causa uma sensação de instabilidade extrema para a criança, que nunca sabe o que esperar dos pais.

A criança, que tenta buscar as ligações entre suas ações e reações de seus pais, nunca consegue chegar a uma conclusão, porque a reação pode ser extremamente permissiva em um dia, mas extremamente punitiva no outro.

As práticas alimentares adquiridas na infância têm grande impacto em nossa vida adulta. E o ambiente familiar desempenha...
19/07/2025

As práticas alimentares adquiridas na infância têm grande impacto em nossa vida adulta. E o ambiente familiar desempenha um papel fundamental nesse processo, pois é nele que aprendemos e incorporamos os comportamentos alimentares.

Estudos mostram que realizar refeições em família, ou seja, sentar juntos para comer simultaneamente, contribui para o aumento do consumo de alimentos saudáveis, favorecendo a oferta de frutas, legumes e verduras, e reduzindo a presença de doces e bebidas açucaradas.

Consequentemente, essa prática também está associada à redução da obesidade, do sedentarismo e de distúrbios psicossociais, como transtornos alimentares, uso de álcool e dr**as e sintomas depressivos.

Precisamos valorizar o comer em família como oportunidade de fortalecer laços, promover uma alimentação saudável e garantir o bem-estar de nossas crianças.

Resiliência é a capacidade de se adaptar a situações difíceis sem perder o equilíbrio emocional e conseguir se defender ...
17/07/2025

Resiliência é a capacidade de se adaptar a situações difíceis sem perder o equilíbrio emocional e conseguir se defender e se adaptar diante das dificuldades.

A infância é um período crucial para o desenvolvimento da resiliência. Algumas crianças têm a capacidade natural de se recuperar rapidamente de experiências negativas, enquanto outras precisam de apoio e incentivo dos adultos para isso.

Estimulamos a resiliência quando agimos de maneira positiva e acolhedora diante de situações difíceis.

Quando oferecemos suporte emocional e prático, as crianças se sentem mais capazes de lidar com as dificuldades e aprender a se adaptar.

As crianças com resiliência desenvolvida tendem a ter melhor desempenho escolar e a definir metas mais claras para o futuro.

Seja suporte emocional e incentive a resiliência em seus filhos para que eles tenham ainda mais chances de sucesso e prosperidade.

Se você for ouvir o vídeo, prepare o lencinho.Há batalhas na vida que vem pra nos mostrar o quanto somos fortes. É exata...
17/07/2025

Se você for ouvir o vídeo, prepare o lencinho.

Há batalhas na vida que vem pra nos mostrar o quanto somos fortes. É exatamente isso que está acontecendo com você. Com todos nós que te amamos. Somos ainda mais fortes porque estamos juntos.

Aula de hoje especial para marcar seu retorno. Com esse professor muito querido e especial. Izaac, temos certeza da sua torcida e energia positivas. Muito obrigada por tanto carinho. Foi bom demais!

Valeu Velocity!
Rumo aos 200 giros da Lili!

Antecipar e prever situações que possam desencadear instabilidade afetiva é essencial para evitar uma possível crise emo...
14/07/2025

Antecipar e prever situações que possam desencadear instabilidade afetiva é essencial para evitar uma possível crise emocional.

Mas caso ela ocorra, é importante sabermos maneja-la para evitar confrontos e desentendimentos maiores.

Primeiramente, espere a situação se acalmar, para depois intervir e tentar evitar que ela se repita.

Lembre-se: você é o responsável por cuidar e educar a criança. Por isso, busque entender suas emoções e necessidades. O que ela quer “pedir” com o comportamento inadequado? Seja detetive!

Ao falar com ela, seja claro e direto, expressando os limites de forma assertiva e respeitosa. Use técnicas comportamentais efetivas, como o reforço positivo e evite a punição.

Valorize a criança, fortalecendo a autoestima e promovendo um ambiente de respeito e confiança.

A prevenção precoce é essencial, mas em casos mais desafiantes, o tratamento com profissionais especializados é fundamental.

Incluir as crianças na elaboração da lista de compras, estimulá-las a guardar o troco e anotar gastos, ensina-las a comp...
11/07/2025

Incluir as crianças na elaboração da lista de compras, estimulá-las a guardar o troco e anotar gastos, ensina-las a comparar preços e fazer escolhas conscientes são passos importantes para a educação financeira positiva.

Uma outra maneira de estimular o entendimento financeiro é com jogos como Monopoly ou Banco Imobiliário, uma vez que tratam de investimentos e tomada de decisões.

Reserve momentos em família para conversar sobre conceitos como orçamento, empréstimos e responsabilidade financeira.

Você pode incentivá-las a doar parte do dinheiro ou pertences para causas sociais, desenvolvendo empatia e senso de responsabilidade social.

Lembre-se de ser um exemplo, demonstrando comportamento financeiro saudável, tomando decisões responsáveis e valorizando a educação financeira.

Quando seu bebê chora, ele está se comunicando com você e dizendo que algo o incomoda.Escute esse choro, tente interpret...
08/07/2025

Quando seu bebê chora, ele está se comunicando com você e dizendo que algo o incomoda.

Escute esse choro, tente interpretar a mensagem que ele traz.

Carregar, amamentar, trocar a fralda e responder prontamente às demandas do seu pequeno não apenas impulsiona seu desenvolvimento físico e mental, mas também fortalece o vínculo especial entre vocês.

Nem todo choro é fome. Conheça seu bebê. Escute-o com atenção. E lembre-se que você está aprendendo e se adaptando. Tenha paciência com você e sua evolução como mãe.

Peça ajuda. Todos nós podemos nos educar sobre as necessidades dos bebês e descobrir técnicas eficazes para correspondê-las.

À medida que se aproximam dos 2 anos, as crianças começam a perceber que são seres separados de suas mães. Elas passam a...
05/07/2025

À medida que se aproximam dos 2 anos, as crianças começam a perceber que são seres separados de suas mães. Elas passam a reivindicar mais autonomia, querendo se diferenciar e expressar suas próprias opiniões. Mantê-las nesse lugar de poder é crucial para o desenvolvimento equilibrado da autoestima.

É a fase dos "nãos", "assim não", "eu sozinho".

Quanto mais você der à criança a oportunidade de fazer suas próprias escolhas, melhor ela se sentirá e mais conectados vocês estarão.

É fácil cair na cilada de perguntar: "Vamos tomar banho?” Ela pode simplesmente dizer: "não!".

Uma alternativa seria oferecer a ela escolhas limitadas. Perguntamos se prefere ir para o banho agora ou depois de terminar de montar mais um castelo com o papai (depois de 5 minutos é muito abstrato para o cérebro dela). Ou perguntamos se prefere levar o boneco da Peppa ou do Pocoyo para o chuveiro.

Ou seja, não tomar banho não é uma opção, e as duas escolhas que você ofereceu são alternativas seguras, respeitosas e aceitáveis.

Quando a criança demonstrar resistência, use a criatividade para envolvê-la na ida ao banho, de modo que ela sinta que tem controle sobre suas decisões.

Ao mesmo tempo, ela aprende sobre limites e desenvolve seu senso de responsabilidade.

Atente-se: encontrar alternativas firmes e gentis de educar demanda muito menos energia do que entrar em uma disputa de poder, além de ser mais respeitoso e promover a autodisciplina dela.

Endereço

Rua Cristiano Moreira Sales, 150/409. Buritis
Belo Horizonte, MG
30494360

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