Renato Chaves Pirfo

Renato Chaves Pirfo Psicologo clinico na abordagem da Gestalt-terapeuta de orientação fenomenológica-existencial.

Você está funcionando no automático?Tudo parece certo por fora, mas por dentro... cansaço, ansiedade, um aperto que você...
25/04/2025

Você está funcionando no automático?

Tudo parece certo por fora, mas por dentro... cansaço, ansiedade, um aperto que você nem sabe explicar?

Na Focalização, a gente aprende a ouvir o corpo.
Não pra resolver correndo, mas pra dar espaço ao que sente.
E é desse espaço que vêm clareza, alívio e reconexão com o que é mais seu.

Se você sente que precisa cuidar de si com mais verdade, me chama.
Vamos conversar com calma?

Renato Chaves Pirfo
Psicólogo | Terapia com base na Focalização
www.psicologiacrescer.com.br
(link na bio se preferir)

Grazi encontra um poderoso espaço dentro de si. Grazi sempre sentiu que havia algo dentro dela que não conseguia nomear....
08/04/2025

Grazi encontra um poderoso espaço dentro de si.

Grazi sempre sentiu que havia algo dentro dela que não conseguia nomear. Era um peso difuso, uma inquietação constante que a fazia duvidar de si mesma e de suas escolhas. Desde a adolescência, convivia com a sensação de estar deslocada, como se houvesse um ruído de fundo impedindo-a de se sentir plena. Mas nunca soube ao certo por onde começar para mudar isso.

Foi só depois de um momento de crise intensa, em que sentiu que não podia mais continuar ignorando sua dor interna, que decidiu buscar ajuda. Entre tantas abordagens terapêuticas, encontrou um profissional que trabalhava com a psicoterapia orientada à focalização. No começo, não sabia muito bem o que esperar, mas algo na forma gentil e presente do terapeuta fez com que sentisse segurança para se entregar ao processo.

As primeiras sessões foram um desafio. Grazi estava acostumada a racionalizar tudo, a tentar encontrar soluções lógicas para seus dilemas, mas a abordagem da focalização a convidava a se conectar com seu corpo, com as sensações sutis que carregavam mensagens importantes sobre suas emoções mais profundas. Aos poucos, foi aprendendo a prestar atenção nesses sinais internos, sem julgá-los ou tentar apagá-los.

Houve momentos de resistência. O medo de se aprofundar no desconhecido era grande, e a vulnerabilidade a assustava. Mas, conforme progredia, começou a notar pequenas mudanças: a maneira como respirava, como reagia às situações difíceis, como seu corpo respondia quando algo fazia sentido para ela. A terapia lhe ensinou a escutar a si mesma de uma forma que nunca havia feito antes.

Os anos passaram, e Grazi foi se reconstruindo. Descobriu padrões que carregava desde a infância, percebeu como certas crenças limitantes haviam moldado sua visão de mundo e, mais importante, aprendeu a acolher suas emoções em vez de fugir delas. Cada insight ao longo do caminho foi como um tijolo na construção de uma nova relação consigo mesma.

Então, naquele dia específico, sentada sozinha em sua sala, com a luz suave entrando pela janela, teve um momento de pura clareza. Foi como se, de repente, todo o seu caminho até ali fizesse sentido. Então ela sorriu.

"O Corpo Como Guia: Superando o Burnout com a Focalização"Sofia era uma profissional dedicada, trabalhando como coordena...
26/03/2025

"O Corpo Como Guia: Superando o Burnout com a Focalização"

Sofia era uma profissional dedicada, trabalhando como coordenadora em uma empresa de tecnologia. Sempre fora apaixonada por seu trabalho, mas, com o tempo, as exigências começaram a se acumular. Prazos apertados, reuniões intermináveis e a pressão para se manter produtiva fizeram com que, sem perceber, ela cruzasse a linha do esgotamento.

Os sinais estavam ali: fadiga constante, insônia, dificuldade de concentração e uma sensação de vazio que crescia a cada dia. O que antes era prazeroso tornou-se um fardo. Até que, um dia, seu corpo a forçou a parar. Sofia teve uma crise de ansiedade no meio do expediente e percebeu que não podia mais ignorar o que sentia.

Foi então que decidiu buscar ajuda. Ela encontrou um terapeuta que trabalhava na abordagem da Focalização, trazendo o corporal para o trabalho psicoterapêutico. Desde a primeira sessão, ele a guiou para prestar atenção às sensações do corpo, ajudando-a a entrar em contato com aquilo que não conseguia expressar em palavras.

Com o tempo, Sofia percebeu que, ao ouvir seu corpo com mais atenção, também começava a compreender mais profundamente o que havia levado ao seu colapso. As sensações internas, antes vagas e confusas, passaram a fazer sentido, trazendo clareza sobre sua vida e seus limites. Essa nova consciência não apenas a ajudou a se recuperar, mas também lhe deu um novo olhar sobre si mesma, permitindo que tomasse decisões mais alinhadas com seu bem-estar.

Sofia começou a fazer pequenas mudanças. Passou a estabelecer limites no trabalho, aprendeu a dizer "não" e começou a incluir momentos de descanso na rotina. Mais importante ainda, reconectou-se com o que lhe trazia alegria: voltou a pintar, algo que adorava quando era mais jovem.

Meses depois, Sofia se sentia outra pessoa. O trabalho ainda era desafiador, mas já não a consumia. Ela aprendeu a reconhecer os primeiros sinais do esgotamento e a cuidar de si antes de chegar ao limite.

A Focalização a ensinou que seu corpo sempre teve as respostas – ela só precisava aprender a escutá-lo.

A Jornada de Pedro: Superando a Ansiedade com PsicoterapiaNo final da adolescência, Pedro começou a viver com uma sensaç...
22/03/2025

A Jornada de Pedro: Superando a Ansiedade com Psicoterapia

No final da adolescência, Pedro começou a viver com uma sensação constante de medo. Mesmo quando tudo parecia estar bem, sua mente buscava motivos para antecipar problemas. O sono era agitado, a respiração curta e o cansaço emocional constante. No início da vida adulta, ele foi diagnosticado com Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG) e, depois de tentar enfrentar isso sozinho por anos, decidiu buscar ajuda profissional.

Foi assim que encontrou um psicoterapeuta que trabalhava com a abordagem orientada à focalização. Desde a primeira sessão, Pedro percebeu que essa não seria apenas uma conversa sobre seus medos, mas um processo profundo de conexão consigo mesmo.

Através da focalização, Pedro aprendeu a perceber as sensações do seu corpo e a dar espaço para os sentimentos que antes tentava ignorar ou racionalizar. Em vez de lutar contra a ansiedade, ele começou a escutá-la. Com a orientação cuidadosa do psicoterapeuta, foi desenvolvendo uma nova relação com suas emoções, compreendendo que sua mente e seu corpo estavam tentando lhe dizer algo.

Com o tempo, Pedro passou a reconhecer os sinais da ansiedade antes que ela tomasse conta. Ele aprendeu a criar um espaço interno de acolhimento, permitindo-se sentir sem ser dominado pelo medo. O que antes parecia um turbilhão incontrolável começou a se tornar algo compreensível e administrável.

Meses depois, Pedro não diria que nunca sente ansiedade, mas agora ele sabe como lidar com ela. Sua vida se tornou mais leve, seus medos mais proporcionais à realidade e, acima de tudo, ele se sente mais conectado consigo mesmo. O processo terapêutico foi um divisor de águas, mostrando que a cura não está em eliminar a ansiedade, mas em aprender a vivê-la de uma forma mais saudável.

Se você também sente que a ansiedade tem tomado conta da sua vida, saiba que existe um caminho possível para o alívio e o bem-estar. Psicoterapia não é apenas sobre entender a mente, mas sobre aprender a viver melhor consigo mesmo.

Mariana e o Peso da AutoexigênciaMariana sempre se cobrou demais. No trabalho, buscava a perfeição. Em casa, sentia que ...
18/03/2025

Mariana e o Peso da Autoexigência

Mariana sempre se cobrou demais. No trabalho, buscava a perfeição. Em casa, sentia que precisava dar conta de tudo. Mesmo exausta, continuava se forçando a produzir mais, a ser melhor, a nunca falhar.

Até que seu corpo começou a dar sinais: tensão nos ombros, um aperto no peito e, principalmente, uma leve dor de cabeça que a acompanhava quase todos os dias. No início, ela ignorava. Mas, com o tempo, percebeu que esse incômodo não ia embora. Foi então que decidiu buscar ajuda e encontrou um terapeuta que trabalhava com a Focalização.

Na terapia, o terapeuta percebeu sua postura rígida e perguntou:

— Onde você sente essa pressão no corpo agora?

Mariana fechou os olhos. A dor de cabeça estava lá, mas, ao prestar mais atenção, sentiu também um nó na garganta. O terapeuta a incentivou a observar essas sensações sem julgá-las.

Em uma sessão, algo novo aconteceu. Ao levar a atenção para sua dor de cabeça, surgiu uma imagem: como se estivesse segurando um grande fardo sozinha. O terapeuta perguntou:

— E se você não precisasse carregar tudo isso sozinha?

Um arrepio percorreu seu corpo. Seu peito se expandiu, e uma lágrima deslizou pelo seu rosto. Pela primeira vez, percebeu que não precisava provar seu valor se esgotando.

Aos poucos, sua rotina mudou. Aprendeu a dizer "não" sem culpa, a descansar sem sentir que estava desperdiçando tempo. A dor de cabeça começou a se dissipar.

Um dia, ao sair da terapia, Mariana sentou-se em um banco de praça, fechou os olhos e respirou fundo. Pela primeira vez em muito tempo, sentiu o corpo relaxar sem esforço. O ar parecia mais leve, e, dentro de si, havia algo novo: um espaço de calma e amor-próprio.

Ana Se Encontra com Seus TraumasAna sempre sentiu que algo a impedia de avançar. Era como se houvesse um peso invisível ...
18/03/2025

Ana Se Encontra com Seus Traumas

Ana sempre sentiu que algo a impedia de avançar. Era como se houvesse um peso invisível sobre seus ombros, uma angústia silenciosa que a acompanhava desde a infância. Embora sua vida estivesse aparentemente bem, ela evitava certos lugares, sentia um medo irracional em algumas situações e, às vezes, seu corpo reagia com tensão sem motivo aparente.

Foi apenas na terapia orientada à Focalização que Ana começou a compreender o que estava por trás dessas sensações. Seu terapeuta a guiou a prestar atenção ao corpo, a sentir onde a tensão se manifestava. No início, era difícil – sua mente tentava racionalizar tudo, fugir do desconforto. Mas, pouco a pouco, ela começou a perceber algo novo: sempre que falava sobre rejeição ou abandono, uma pressão surgia em seu peito.

Em uma das sessões, ao notar sua expressão tensa, o terapeuta perguntou com voz calma:

— Se essa sensação pudesse falar, o que ela diria?

Ana fechou os olhos e direcionou sua atenção para o aperto no peito. No começo, apenas um silêncio pesado. Então, memórias começaram a surgir – lembranças da infância, momentos em que se sentiu sozinha e sem amparo. Ela viu a si mesma, ainda criança, tentando ser forte, engolindo o choro para não incomodar os adultos.

Pela primeira vez, Ana não fugiu dessas memórias. Em vez disso, respirou fundo e imaginou-se acolhendo aquela menina assustada. Com gentileza, disse para si mesma o que sempre quis ouvir:

— Eu estou aqui com você. Você não está sozinha.

Essa prática se tornou um hábito. Sempre que a angústia voltava, ela fazia pausas para ouvir o que seu corpo queria expressar, em vez de ignorar ou se forçar a seguir em frente.

Com o tempo, a transformação foi inevitável. Os gatilhos emocionais perderam a intensidade, os medos irracionais foram dando lugar a uma nova confiança. Ana percebeu que não precisava mais carregar aquela dor sozinha – agora, sabia como acolher a si mesma.

Hoje, sentada em um banco do parque, Ana coloca as mãos sobre o peito e fecha os olhos. O vento suave acaricia seu rosto, os sons da natureza preenchem o silêncio ao seu redor. Ela sente uma leveza nova, uma sensação agradável espalhando-se por seu corpo.

Camila e a Reconquista da PazCamila nunca imaginou que um dia teria medo de sair de casa. Sempre foi independente, mas, ...
16/03/2025

Camila e a Reconquista da Paz

Camila nunca imaginou que um dia teria medo de sair de casa. Sempre foi independente, mas, de repente, seu corpo começou a reagir de formas que ela não compreendia: coração disparado, falta de ar, tontura, uma sensação aterrorizante de que algo ruim estava prestes a acontecer. Os ataques de pânico se tornaram frequentes, e ela passou a evitar lugares e situações por medo de que tudo acontecesse de novo. Sem encontrar respostas na lógica, decidiu buscar ajuda na terapia orientada à Focalização.

No início, Camila via os ataques de pânico como algo repentino e incontrolável. De um momento para o outro, seu coração acelerava, a respiração ficava curta, e uma onda de desespero a dominava. Porém, conforme avançava na terapia, começou a perceber que seu corpo enviava sinais muito antes da crise se instalar. Pequenas tensões surgiam ao longo do dia—um aperto sutil no peito, uma leve contração na garganta, um pensamento insistente que passava rápido demais para ser notado. Antes, ela ignorava esses sinais ou tentava suprimi-los, o que apenas fazia com que eles se acumulassem até explodirem em uma crise.

Com o tempo, aprendeu a fazer pausas e direcionar sua atenção para o que seu corpo tentava comunicar. Quando sentia um desconforto surgindo, em vez de fugir ou resistir, respirava fundo e observava: onde exatamente estava essa sensação? Como ela se manifestava? Havia alguma emoção escondida por trás dela? Essa simples prática fez com que, pouco a pouco, os sinais antecipatórios se tornassem mais claros.

Aos poucos, conseguiu intervir antes que a crise se instalasse por completo. Se notava um aperto no peito, reservava um momento para se acolher, em vez de seguir se sobrecarregando. Se sua respiração começava a ficar curta, fazia pequenas pausas para trazer mais presença ao momento. A sensação de impotência foi dando lugar a uma nova confiança. Não se tratava de eliminar o medo, mas de aprender a escutá-lo antes que ele gritasse.

Camila ainda está nessa jornada. Há dias em que a ansiedade ressurge, mas agora ela sabe como lidar com isso. Os ataques de pânico, que antes a paralisavam, perderam a força. Camila se sente dona de si.

O Despertar de Clara: Uma Jornada com a FocalizaçãoClara sempre foi uma mulher racional. Para cada problema, buscava uma...
14/03/2025

O Despertar de Clara: Uma Jornada com a Focalização

Clara sempre foi uma mulher racional. Para cada problema, buscava uma solução lógica. No entanto, ultimamente, sentia-se inquieta, como se algo dentro dela estivesse tentando chamar sua atenção. Insônia, ansiedade e um aperto constante no peito se tornaram parte de sua rotina. Foi então que, em busca de alívio, decidiu experimentar a terapia orientada à Focalização.

Nas primeiras sessões, sentiu-se estranha ao tentar “ouvir” seu corpo. Estava acostumada a racionalizar suas emoções, não a senti-las. Mas, com o apoio do terapeuta, começou a perceber sutis sensações – um peso no estômago, um nó na garganta – e, ao explorá-las, percebeu que carregava antigas dores não expressas. Aos poucos, aprendeu a acolher essas sensações sem julgá-las, permitindo que revelassem mensagens ocultas.

Com o tempo, Clara experimentou uma transformação profunda. A ansiedade diminuiu, e ela começou a tomar decisões mais alinhadas com seus verdadeiros desejos, em vez de agir apenas pelo que “deveria” fazer. A clareza mental trouxe um novo senso de controle sobre sua vida, e os desafios que antes pareciam esmagadores tornaram-se oportunidades de crescimento. O que antes era apenas um aperto no peito tornou-se um guia para sua autenticidade.

Hoje, Clara sente-se mais conectada consigo mesma do que nunca. A terapia de Focalização não apenas aliviou sua ansiedade, mas a ensinou a confiar em sua própria sabedoria interna. E, ao olhar para trás, percebe que o que ela tanto buscava não estava fora, mas sempre esteve dentro dela, esperando para ser ouvido.

Focalização para saúde nas empresas. A focalização é uma técnica que ajuda a acessar e processar emoções por meio da ate...
12/03/2025

Focalização para saúde nas empresas.

A focalização é uma técnica que ajuda a acessar e processar emoções por meio da atenção às sensações corporais. No contexto do trabalho, onde o estresse e a sobrecarga emocional são frequentes, essa prática pode ser uma aliada poderosa para promover o bem-estar psicológico. Ao reconhecer e acolher os sinais do corpo, os profissionais conseguem compreender melhor suas emoções e tomar decisões de forma mais consciente.

Além de reduzir o estresse, a focalização contribui para o desenvolvimento da inteligência emocional, facilitando a comunicação interpessoal e a resolução de conflitos. Quando os trabalhadores aprendem a identificar suas necessidades emocionais e lidar com desafios internos, tornam-se mais resilientes e preparados para enfrentar pressões do ambiente corporativo. Isso melhora tanto o desempenho profissional quanto a qualidade das relações no trabalho.

Incorporar a focalização na rotina organizacional pode trazer benefícios para toda a equipe. Pequenas pausas para a autorreflexão e a prática da atenção ao corpo ajudam a criar um ambiente mais saudável e produtivo. Ao investir na saúde mental dos colaboradores, as empresas promovem não apenas maior satisfação e engajamento, mas também um clima organizacional mais equilibrado e sustentável.

Ficou curioso, mande uma mensagem inbox, vamos marcar uma conversa.

Abordagem bioenergética e Focalização A Psicologia Corporal e a Focalização compartilham a ideia central de que o corpo ...
11/03/2025

Abordagem bioenergética e Focalização

A Psicologia Corporal e a Focalização compartilham a ideia central de que o corpo é um caminho essencial para o autoconhecimento e a transformação emocional. Enquanto a Psicologia Corporal enfatiza a relação entre padrões emocionais e tensões físicas, a Focalização oferece uma abordagem refinada para acessar a sabedoria interna por meio das sensações corporais sutis.

A Psicologia Corporal trabalha diretamente com o corpo, utilizando técnicas como respiração, movimentos e toques terapêuticos para liberar bloqueios emocionais. Já a Focalização ensina a cultivar uma escuta interna gentil, ajudando a dar espaço para que sentimentos não totalmente formados – chamados de “felt sense” – se revelem e sejam compreendidos de maneira profunda.

Quando combinadas, essas abordagens potencializam o processo terapêutico. A Psicologia Corporal ajuda a desbloquear padrões enraizados, enquanto a Focalização permite integrar novas percepções e mudanças de forma mais consciente e orgânica. Juntas, elas promovem um caminho de autodescoberta que respeita tanto a expressão do corpo quanto a sutileza da experiência interior.

Semente e o Insight: Uma Jornada de Invisibilidade à LuzAssim como uma semente carrega em seu núcleo dormiente o potenci...
28/02/2025

Semente e o Insight: Uma Jornada de Invisibilidade à Luz

Assim como uma semente carrega em seu núcleo dormiente o potencial de uma árvore, o insight psicológico nasce de um movimento íntimo e silencioso. Ambos exigem tempo, condições adequadas e uma ruptura necessária:

1. Dormência e Latência

A semente repousa no escuro, aparentemente inerte, enquanto processos químicos imperceptíveis preparam seu despertar. No psiquismo, o insight também se forma nas camadas inconscientes, onde memórias, emoções e perguntas não resolvidas fermentam em silêncio, longe da luz da consciência.

2. Ruptura da Casca

Para germinar, a semente precisa romper sua própria proteção – a casca que a mantinha intacta, mas também a isolava da vida. No processo psicológico, o insight surge quando quebramos resistências internas (medos, crenças rígidas) que, até então, protegiam nosso corpo de sensações e sentimentos desconfortáveis.

3. Raiz e Direção

A primeira raiz da semente avança para o subsolo, em busca de nutrientes invisíveis. Da mesma forma, o insight se alimenta de conexões subterrâneas: associações entre experiências passadas, percepções do presente e perguntas não verbalizadas. É um movimento orgânico, não linear, que segue uma lógica própria.

4. Broto à Superfície

Quando o caule rompe a terra, é a culminância de um esforço invisível. O insight, assim, irrompe na consciência como um "Eureka!" – repentino, mas construído por camadas. Ambos, broto e compreensão, exigem coragem: é preciso enfrentar a exposição ao novo (a luz do sol, a realidade transformada).

5. Fotossíntese e Integração

O broto só se sustenta se transformar luz em energia. O insight, por sua vez, só se torna transformador quando é integrado à existência: requer reflexão, ação e cuidado contínuo para não murchar diante de velhos padrões.

Em síntese:

Tanto a semente quanto o insight são processos de vida contida que demandam ruptura, escuridão fértil e um gesto de entrega ao desconhecido. Ambos lembram que, às vezes, é preciso se desfazer para florescer. 🌱

A Mente como um Campo FértilUma mente aberta ao processo terapêutico é como um campo fértil, pronto para receber e trans...
26/02/2025

A Mente como um Campo Fértil

Uma mente aberta ao processo terapêutico é como um campo fértil, pronto para receber e transformar sementes em vida. Mas, assim como na natureza, não temos controle sobre o tempo da germinação. Podemos preparar o solo, regar, expor à luz, mas o brotar e o florescer acontecem no ritmo da própria terra.

No processo terapêutico, algo semelhante ocorre. Podemos nos dedicar, refletir e nos abrir à mudança, mas os frutos do autoconhecimento surgem quando estamos prontos. Algumas sementes brotam rapidamente, enquanto outras levam tempo para romper a terra. Há momentos em que nada parece mudar, mas, no silêncio subterrâneo, as raízes estão se fortalecendo.

Assim como um agricultor confia no ciclo da natureza, é preciso confiar no processo terapêutico. Mesmo que as transformações não sejam imediatas, cada sessão, cada reflexão, cada enfrentamento interno está nutrindo o crescimento. Com paciência, a colheita vem: mais clareza, equilíbrio e autenticidade.

O importante não é apressar o florescer, mas seguir cultivando, sabendo que, no tempo certo, a vida brota e se transforma.

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