Célio Malaquias Psicólogo

Célio Malaquias Psicólogo Um ser humano em constante reconstrução daquilo que nunca poderia ter deixado de ser!

Essa é uma das analogias mais interessantes!Porque literalmente podemos dizer que o copo está meio cheio ou meio vazio, ...
04/07/2025

Essa é uma das analogias mais interessantes!
Porque literalmente podemos dizer que o copo está meio cheio ou meio vazio, e as duas opções fazem sentido.

Agora, sobre esse negócio de separar razão e emoção, já complica um pouco.
Penso que a razão pode ser o copo e a emoção a água, e só por isso as duas opções podem fazer sentido. Mas f**a a impressão que nós gostamos de investir mais na razão e levamos as emoções "nas coxas".

Vou ser mais ousado ainda, sinto que se estamos precisando conferir se o copo está meio cheio ou meio vazio, já estamos distraídos novamente.
Mesmo porque, acho que experienciar o presente supõe que estamos menos preocupados em medir o tamanho do copo ou a quantidade da água.

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E quem que começou falando esse negócio de "vá fazer terapia"?Ou que todo mundo tinha que fazer terapia. Acho uma sugest...
02/07/2025

E quem que começou falando esse negócio de "vá fazer terapia"?
Ou que todo mundo tinha que fazer terapia. Acho uma sugestão bastante complexa!
Na verdade, às vezes dá a impressão que se isso fizesse algum sentido, nós teríamos que entender como alguém chega nessa conclusão.

Outro ponto, qual o problema da pessoa se achar superior? Cada um na sua viagem!
Fora que eu nem vou ousar entrar na possibilidade de que o meu julgamento possa estar equivocado, isso f**a para depois.

Gosto de pensar que a psicoterapia realmente pode se tornar um caminho interessante, mas esse negócio de considerar o processo de psicoterapia como uma "solução", acho arriscado.
Já fizemos isso com muitos outros caminhos e não consigo perceber que deu muito certo.

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Sinto que f**a muito complicado não considerar essa proposta como algo prazeroso.Alguém que me valoriza, que me assume, ...
27/06/2025

Sinto que f**a muito complicado não considerar essa proposta como algo prazeroso.
Alguém que me valoriza, que me assume, uau!
E depois ainda tem o negócio do merecimento, que eu tenho bastante dificuldade de compreender.

Se imaginar o outro sendo incrível é aceitavel, porque não imaginarmos a gente sendo incrível?
Porque não imaginar a gente sabendo valorizar?
As vezes dá a impressão de que se o outro não tivesse as características que me interessam, ele não seria chamado de incrível.

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O processo de mudança? Como assim?É tipo uma máquina de refrigerante que eu vou lá e escolho o que quero? Tenho bastante...
25/06/2025

O processo de mudança? Como assim?
É tipo uma máquina de refrigerante que eu vou lá e escolho o que quero?
Tenho bastante dificuldade de compreender esse tipo de proposta!
Porque parece que sugere que nós precisamos "correr" atrás da mudança. Sendo a mudança um fenômeno natural.

A única parte que para mim faz total sentido, é sobre ser demorado. Lembrando que o fato de demorar não signif**a um julgamento, mas uma constatação. Não sei você, mas ainda não tive a oportunidade de ver alguém plantar uma semente num dia e ela já dar frutos no outro dia.

Penso que se a mudança for entendida como um processo natural, temos uma possibilidade mais interessante de compreender a complexidade da existência humana. Mesmo que seja uma compreensão muito mais limitada do que a gente gostaria. Ou não também, vai saber.

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Sobre esse negócio de desistir do que nos adoeceu.Quem está disposto a se colocar na linha de frente de uma guerra?Acred...
11/06/2025

Sobre esse negócio de desistir do que nos adoeceu.
Quem está disposto a se colocar na linha de frente de uma guerra?
Acredito que disposto a desistir, não tem ninguém. Tem necessidade, que talvez seja um pouco diferente de estar disposto.

Se a proposta de desistir fosse simples, todos nós já tínhamos conseguido.
Penso que o convite de compreender o que contribuiu para o desequilíbrio(adoecimento), seja mais interessante.

Tenho a impressão que a palavra desistir pode até tá presente, no sentido de que aquilo não está nos fazendo bem. E às vezes precisamos fazer esse tipo de convite, porque o tempo às vezes f**a mais "curto".
Mas parece que desistir não é uma escolha que podemos f**ar tão a vontade. Mesmo porque desistir, em algum nível diz respeito ao nosso planejamento.

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Em algumas situações sinto que é um pouco mais complicado concentrar ou curtir o processo. Mas às vezes nós f**amos fiss...
06/06/2025

Em algumas situações sinto que é um pouco mais complicado concentrar ou curtir o processo. Mas às vezes nós f**amos fissurados no resultado e deixamos de prestar atenção no processo. E parece que não prestar atenção no processo, contribui bastante, por exemplo, para considerarmos que fizemos sozinhos.
Mesmo sabendo que não se constrói nada sozinho!

Agora sobre esse negócio de saber quem merece eu já acho mais complicado.
Entendo que algumas pessoas podem contribuir de formas diferentes. Não quero parecer que estou em negação sobre o tanto que a gente gosta de hierarquia dos fenômenos ou movimentos.
Mas é tão difícil pensar diferente né?!
A gente ama a exclusividade, no final das contas, parece que a exclusividade é tipo uma figurinha que a gente gosta de f**ar trocando. E quanto mais eu me sinto exclusivo, maior o valor da minha figurinha.

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Gostaria de conhecer o ser humano que vive a vida de acordo com a sua própria vontade. Esse é o tipo de proposta que no ...
04/06/2025

Gostaria de conhecer o ser humano que vive a vida de acordo com a sua própria vontade.
Esse é o tipo de proposta que no final costuma ter um valor considerável para você "conseguir" viver do seu jeito.

Pode ser um delírio, mas acho que faz mais sentido pensar que não será possível viver do jeito que a gente gostaria. E isso não tem nada de ruim!
Hoje o que mais temos são pessoas dizendo que para todos os problemas existe uma solução, e talvez isso não seja bem assim.

Fora essa proposta de que existe a possibilidade de vivermos a vida de alguém. Tenho muita mais dúvidas do que certeza, de que seja possível viver a vida de alguém. As vezes dá a impressão de que o desejo para que isso se torne uma realidade seja bem forte!

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A melhor vingança? Como assim?Até onde eu tava sabendo, a proposta de vingança não costuma ser muito interessante.Entend...
29/05/2025

A melhor vingança? Como assim?
Até onde eu tava sabendo, a proposta de vingança não costuma ser muito interessante.
Entendo perfeitamente que temos uma tendência bastante acentuada nesse negócio que chama vingança.
E mesmo sabendo disso, ainda gosto mais da ideia de que "vinhaça é um prato que se come frio".

Penso que o esquecimento não seja um tipo de movimento que precisamos preocupar. Ele vai acontecer, relaxa!
Mas não é que vai acontecer de uma forma aleatória, não mesmo. Sinto que podemos contribuir com o processo, compreendendo porque queremos esquecer.

Confesso que acho interessantíssimo esse fetiche de que esquecer o outro pode ser um tipo de vingança. E ainda tem a audácia de dizer que seria a "melhor" vinhaça. O ser humano é um bicho muito legal!

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Acredito que f**ar "jogando pedra" não seja um hábito tão interessante para f**ar praticando, mas dizer que é uma prátic...
28/05/2025

Acredito que f**ar "jogando pedra" não seja um hábito tão interessante para f**ar praticando, mas dizer que é uma prática que não tem algum nível de prazer, aí já é demais!
Não acho que escolhemos jogar pedra porque simplesmente queremos, a questão é que certos tipos de prazer "custa" mais caro.

Agora, esse negócio de chegar no destino, pode se tornar muito mais perigoso!
Mesmo porque, na maioria das vezes, estamos falando sobre questões materiais. Não sinto que estou trazendo alguma novidade, mas a vida não tem destino. Isso não quer dizer que não seja importe ter um norte.

Não sei se vai parecer muita loucura da minha cabeça, mas essa proposta de destino geralmente não considera muito interessante o presente. Entendo que no sentido espiritual a proposta de destino pode ser fundamental, inclusive tenho as minhas crenças. Porém, no sentido subjetivo dessa existência humana, não sei se faz tanto sentido se preocupar com o destino.

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Quem começou com essa ideia de que a idade sozinha faz alguma coisa? O envelhecimento acontece, independente de qualquer...
23/05/2025

Quem começou com essa ideia de que a idade sozinha faz alguma coisa? O envelhecimento acontece, independente de qualquer coisa.
A experiência pode contribuir, mas nem sempre é de uma forma saudável.

Eu diria que vamos entender, quando quisermos entender, e ainda sim, teremos que ter um esforço considerável. Mas não é no sentido de fazer força, é mais "jeito".

Lembrando que a probabilidade de não dar conta de compreender tudo é bem grande. Sendo assim, além de compreender, precisamos saber escolher o que queremos compreender.

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21/05/2025

Por enquanto, não tenho a impressão de que existe dor que doe mais, existe dor.
E parece que a gente gosta demais desse trem que a gente chama de dor. Talvez seja porque nós precisamos da dor. Não se trata de uma escolha, não mesmo!
Mas aí entra aquele outro fenômeno que geralmente está presente, que é acreditar que nós somos a dor.

Agora, sobre a ideia de que existe a possibilidade da anestesia, essa proposta é muito sedutora.
Por mais que a gente consiga ter muitos momentos de distração, vamos ter que encarar as coisas como elas são. Ou melhor dizendo, o efeito da anestesia vai passar.

Mas, porém, contudo!
Quem não está escolhendo a "cura"?
Penso que todos nós, estamos de alguma forma buscando, mas também estamos bastante a vontade para dizer que sabemos o que seria a tão sonhada cura!
E me parece ser bem arriscado considerar que sabemos o que seria a "cura".

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Confesso que tenho pouquíssima paciência com esse tipo de proposta. Não consigo acreditar que a pessoa que propõe isso, ...
15/05/2025

Confesso que tenho pouquíssima paciência com esse tipo de proposta. Não consigo acreditar que a pessoa que propõe isso, está entendendo bem a situação.
É um conjunto de palavras que não contribui tanto para uma reflexão saudável, culpa, autosabotagem e inimigo. Mas ainda sim, são palavras que seduz bastante.

As vezes, pode ser só que não estamos sabendo fazer, ou sabendo porque estamos fazendo.
E nessa perspectiva, se não estou sabendo, preciso me dedicar mais. Agora, sobre compreender porque está feito, pode levar um tempo maior.

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