Aline Teixeira - Doula

Aline Teixeira - Doula Doula e Educadora Perinatal. Preparação e acompanhamento para o parto e pós-parto. Executei projetos selecionados em leis de incentivo à cultura. Mãe do João.

* Mini-currículo

Formada em Psicologia pela Universidade FUMEC em 2005, atuo desde então em Psicologia Clínica e Social. Especialista em Psicoterapia Humanista-Existencial: Abordagem Centrada na Pessoa, com extensão em Psicoterapia de Grupo na Perspectiva da Abordagem Centrada na Pessoa (Carl Rogers - Grupo de Encontro) e da Psicoterapia Experiencial (Eugene Gendlin - Grupo de Focalização) em 201

0 pela mesma instituição. Possuo diversos cursos mais específicos em temas como terapia familiar, violência sexual contra crianças e adolescentes, violência contra a mulher, grupos de encontro. Fotógrafa desde 2011 na Alquimia, com atuação na área cultural, empresarial e social. Hoje atuo principalmente na fotografia de parto. Doula formada na primeira turma do Mulheres Empoderadas - Revelando Doulas em 2014, desde que descobri a humanização do parto e nascimento não parei de estudar sobre o tema e lutar. Sou ativista, coordenadora do Ishtar BH, fiz parte da equipe da exposição Sentidos do Nascer e sou integrante da Taperá. Multifuncional, sou também artesã e empreendedora.

Um estudo com 236 mulheres acabou de comprovar o que muitas já sabiam na prática: a violência obstétrica pode causar tra...
23/06/2025

Um estudo com 236 mulheres acabou de comprovar o que muitas já sabiam na prática: a violência obstétrica pode causar traumas duradouros. Os pesquisadores descobriram que certas situações durante o parto aumentam significativamente o risco de estresse pós-traumático:
❌ Comentários desrespeitosos da equipe
❌ Procedimentos realizados sem consentimento ou explicação
❌ Culpabilização da mulher pelo desfecho do parto

Mas a boa notícia é que existem fatores de proteção que fazem toda diferença:
✅ Contato pele a pele imediato com o bebê após o nascimento
✅ Apoio emocional

O estudo mostra que o trauma não vem apenas de complicações físicas, mas principalmente da forma como a mulher é tratada durante o parto. Quando ela se sente desrespeitada, ignorada ou humilhada, as consequências podem ser graves com impactos na saúde mental da mãe, dificuldades no vínculo com o bebê e possíveis efeitos no desenvolvimento infantil.

Esses achados reforçam a urgência de mudanças na assistência ao parto e mostram que pequenos gestos de acolhimento podem prevenir grandes traumas.

Fonte: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/40460082/

🚨 Precisar de um movimento para “humanizar o parto” é um alerta vermelho.Em algum momento, transformamos o que era natur...
28/05/2025

🚨 Precisar de um movimento para “humanizar o parto” é um alerta vermelho.

Em algum momento, transformamos o que era natural em protocolo, o que era íntimo em linha de produção, o que era sagrado em procedimento. Passamos a ver:
⚡ Mulheres como objetos de intervenção
⚡ Dor como desculpa para violência
⚡ Bebês como produtos a serem extraídos

Mas essa história está sendo reescrita. A humanização do parto não é moda - é o grito de quem se recusa a aceitar que:
• Parir seja sinônimo de medo 😨
• Obstetrícia seja sinônimo de controle ⏱️
• Nascimento seja sinônimo de trauma 🩹

Estamos fazendo o resgate mais urgente:
🔸 Devolver às mulheres seu lugar de protagonistas
🔸 Profissionais escolhendo cuidado em vez de controle
🔸 Sociedade entendendo que parir com respeito deveria ser a regra, não a exceção

Não estamos pedindo favor. Estamos exigindo o óbvio. ✊🏽

Todo mundo diz que amamentar é essencial. Mas quem tá disposto a proteger de verdade essa escolha?Proteger o aleitamento...
22/05/2025

Todo mundo diz que amamentar é essencial. Mas quem tá disposto a proteger de verdade essa escolha?

Proteger o aleitamento é garantir licença, rede de apoio, informação segura e profissionais qualificados — não palpites, pressão ou romantização.

💥 Falar que amamentar é importante não muda realidades. Proteção se faz com ação.

Amamentar não é individual. É política, é estrutura, é coletivo.
E quando falha, quem perde não é só a mãe e o bebê — a saúde pública perde, a economia sente, o futuro coletivo se fragiliza.

Elas poderiam fazer 90% dos cuidados essenciais em saúde materna... mas hoje só representam 10% da força de trabalho.Enf...
05/05/2025

Elas poderiam fazer 90% dos cuidados essenciais em saúde materna... mas hoje só representam 10% da força de trabalho.

Enfermeiras(os) obstetras, obstetrizes e parteiras tradicionais são a ponte entre a ciência e o acolhimento: nos hospitais e casas de parto; nas comunidades mais distantes; nos lares onde a vida chega.

Seu trabalho não é “só” assistir partos:
💙 Reduz mortes maternas e neonatais
💙 Garante experiências positivas para mães e famílias
💙 Desafia um sistema que ainda subestima seu valor

HOJE E SEMPRE, AGRADECEMOS:
Às que atravessam rios, madrugadas e crises para honrar o milagre cotidiano do nascimento.

🌟 DIA NACIONAL DA MULHER: MAIS QUE UMA DATA, UMA LUTA QUE PERMANECE!30 de abril não é só um dia no calendário. É o Dia N...
30/04/2025

🌟 DIA NACIONAL DA MULHER: MAIS QUE UMA DATA, UMA LUTA QUE PERMANECE!

30 de abril não é só um dia no calendário. É o Dia Nacional da Mulher, uma homenagem à Jerônima Mesquita – enfermeira, feminista e uma das maiores lutadoras pelos direitos das mulheres no Brasil. Uma data criada em 1980 para lembrar que a igualdade não é um favor, mas um direito.

E por que ainda precisamos dela?
→ Porque ser mulher no Brasil ainda significa enfrentar violências cotidianas.
→ Porque o “parir com respeito” segue sendo uma conquista, não uma garantia.
→ Porque o feminismo ainda precisa ser explicado – e defendido – todos os dias.

Mas hoje também é dia de celebrar:
✨ A força das que vieram antes de nós, como Jerônima.
✨ A coragem das que denunciam violências obstétricas e exigem autonomia.
✨ A resistência das que ocupam espaços e transformam o mundo.

Porque a luta não é só no 8 de março ou no 30 de abril.
É todo dia – no parto, no trabalho, na rua, em casa.

✊🏽 Hoje e sempre: nenhum direito a menos!

Foto: Caio Dias Couto/Mídia NINJA

TRANSBORDAR: sair, ultrapassar, extravasar, derramar, desbordar, transvazar.Sair das bordas; espalhar-se em torno; extra...
25/04/2025

TRANSBORDAR: sair, ultrapassar, extravasar, derramar, desbordar, transvazar.

Sair das bordas; espalhar-se em torno; extravasar, derramar-se: o amor transbordou do copo da mulher.

💥 Parir é transbordar. 💥

Foto e texto:

A reportagem do Fantástico (20/04) reduziu o parto humanizado a um serviço – mas humanizar NÃO é um produto na prateleir...
22/04/2025

A reportagem do Fantástico (20/04) reduziu o parto humanizado a um serviço – mas humanizar NÃO é um produto na prateleira. É um direito.

O verdadeiro parto humanizado se sustenta em 3 pilares:

🔸 AUTONOMIA E PROTAGONISMO FEMININO
Respeito às escolhas da mulher/pessoa gestante.
❌ Não é ‘fazer o que a mulher quer’, mas informá-la para que ela tenha participação ativa na tomada de decisões.

🔸 EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS
Uso de técnicas com benefícios comprovados cientificamente.
❌ Não é ‘romantizar o parto’ – é seguir a ciência contra rotinas obsoletas.

🔸 EQUIPE MULTIPROFISSIONAL
Doulas, enfermeiras obstetras e/ou obstetrizes, médicos e outros tantos profissionais trabalhando juntos, colaborativamente, cada um em seu papel.
❌ Não é trocar um pelo outro – é somar saberes.

O problema? Quando confundem humanização do parto e nascimento com ‘moda’ ou ‘luxo’, ignoram que ela:
→ Reduz taxas de violência obstétrica
→ Diminui cesáreas desnecessárias
→ Protege a saúde mental materna e a amamentação
→ Melhora a satisfação com a experiência de parto

📢 Pergunta séria: Por que será que insistem em distorcer algo que salva vidas?
(Enquanto isso, o Brasil segue com quase 60% de cesáreas – 4x acima do recomendado pela OMS.)

Condenaram um obstetra e uma enfermeira obstetra, mas não conseguiram parar um movimento.Ric Jones está em casa. Mas nos...
18/04/2025

Condenaram um obstetra e uma enfermeira obstetra, mas não conseguiram parar um movimento.

Ric Jones está em casa. Mas nossa luta não acaba aqui.

Essa vitória é nossa também. Das mulheres, das e dos ativistas e dos profissionais que lutam pelo parto humanizado. De quem não calou sua voz quando tentaram nos intimidar.

Porque justiça, para nós, nunca foi só uma palavra – é luta diária, é memória viva, é corpo presente.

📸 do meu parto domiciliar planejado por e registros da Marcha Nacional pela Humanização do Parto, Belo Horizonte - Praça da Liberdade 2024 . Aqui, meu ato político: parir com autonomia e protagonismo, lutar por quem ainda não pode.

E é assim que sigo: pequena, mas inteira, na luta pelos direitos das mulheres.Nossa batalha pelo parto humanizado não é ...
16/04/2025

E é assim que sigo: pequena, mas inteira, na luta pelos direitos das mulheres.

Nossa batalha pelo parto humanizado não é sobre heroísmo — é sobre fazer o que cabe a cada um de nós, com o que temos, onde estamos. Seja acompanhando partos, denunciando violências, assinando petições como a .

Cada gesto conta. Cada voz importa. Porque é assim que se constrói mudança: dando seu “pouco” por inteiro, todos os dias.

Sigo:
🔥 Honrando quem veio antes,
🔥 Firmando o chão para quem virá depois,
🔥 E lembrando: nenhuma de nós é pouco quando estamos juntas.

➡️ Assine e espalhe: change.org/freericjones
➡ Doe: https://www.vakinha.com.br/5421613 ou Pix para lucasfalacomigo@gmail.com

Cada parto respeitoso que acontece hoje é fruto da coragem de quem ousou lutar antes. Nossa luta é herança sagrada - não...
12/04/2025

Cada parto respeitoso que acontece hoje é fruto da coragem de quem ousou lutar antes. Nossa luta é herança sagrada - não apenas para honrar quem veio antes, mas para alargar o horizonte de quem virá depois.

A resistência é nosso legado.
E por ela seguimos:

✊ Pela liberdade de Ric e Zeza
✊ Pelo direito de escolher onde, como e com quem parir
✊ Por um futuro em que nenhuma mulher precise lutar só para ser ouvida

➡️ Assine e espalhe: change.org/freericjones

O Brasil é vergonhosamente vice-campeão mundial de cesáreas: 59% dos bebês nascem por cesariana (chegando a 80% na rede ...
04/04/2025

O Brasil é vergonhosamente vice-campeão mundial de cesáreas: 59% dos bebês nascem por cesariana (chegando a 80% na rede privada!), enquanto apenas 2% de parto domiciliar. A OMS recomenda no máximo 15% de cesarianas – mas aqui, o que era para ser exceção virou regra, negócio e violência.

Cesáreas desnecessárias aumentam os riscos para mães e bebês, alimentam nossas altas taxas de mortalidade materna e neonatal, não protegem as mulheres e pessoas que gestam da violência obstétrica e transformam o nascimento em uma experiência traumática – quando deveria ser potente e respeitoso.

Enquanto isso, perseguem quem ousa defender o direito de escolha das gestantes. A condenação de Ric Jones e Zeza não é só um ataque a eles ou um caso isolado. A perseguição aos defensores do parto humanizado só aumenta:

⚠️ Esses dias Melania Amorim, referência incontestável na obstetrícia brasileira, foi expulsa da UTI obstétrica do ISEA (que leva seu nome!) sem provas, apenas por “fofocas”. Uma afronta à ciência e às mulheres.

⚖️ 2024 – Marcha Nacional pelo Parto Humanizado denunciou a ação do CREMERJ para proibir enfermeiras obstetras e obstetrizes de atuarem sem médico, ignorando evidências científicas e direitos das mulheres.

📌 2022 – Médicos do Hospital Sofia Feldman (modelo de assistência humanizada) foram punidos pelo CRM-MG por seguirem protocolos baseados em evidências científicas.

Não se engane: isso não é sobre “segurança”. É sobre controle. Quando o parto vira mercadoria, quem paga o preço são as mulheres, os bebês e os profissionais que ousam desafiar o sistema.

Mas não vamos normalizar o absurdo.

✊ Exijimos:
→ Respeito aos direitos reprodutivos das mulheres e pessoas que gestam
→ Respeito aos profissionais que defendem a humanização do parto e nascimento
→ Fim da violência obstétrica
→ Fim da morte materna e neonatal evitável
→ Fim da criminalização do parto domiciliar planejado

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Foto do meu parto domiciliar planejado com a assistência maravilhosa do , com doula, acompanhante e tudo que era meu direito ❤️

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Belo Horizonte, MG

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