
30/07/2025
O Dia dos Pais é vendido como uma data de amor e celebração. Mas para muitas crianças, ele chega como um lembrete doloroso de ausência, a ausência de quem partiu, de quem nunca ficou ou de quem simplesmente escolheu não exercer o papel de pai. É quando o Dia dos Pais dói!💔
Na tentativa de manter tradições, muitas escolas reproduzem comemorações que parecem inofensivas, mas podem abrir feridas profundas. A verdade é que essas celebrações, muitas vezes, respondem mais ao desejo dos adultos do que às necessidades das crianças.
Quando pedimos para uma criança fazer um cartão para alguém que não está lá, quando organizamos festas que expõem quem “não tem pai”, estamos esquecendo que nosso papel não é sustentar símbolos, e sim proteger vínculos e emoções.
Vivemos em um mundo onde as famílias são diversas: mães solo, avós que criam netos, famílias adotivas, casais homoafetivos, pessoas que escolheram amar e cuidar. Todas elas são legítimas. Todas merecem reconhecimento.😉
✅Talvez seja hora de fazer diferente. Que tal transformar essa data em um Dia da Família ou Dia de Quem Cuida de Mim? Uma mudança simples, mas que inclui todas as crianças e as ensina que o amor não cabe em um único modelo.
E aqui vai meu abraço cheio de respeito para todas as mães solo que seguem firmes, protegendo seus filhos do trauma do abandono afetivo. ❤️🩹 Vocês são força, coragem e amor que se multiplica. Vocês reescrevem histórias. Vocês são a prova de que presença vale mais do que qualquer título.
Porque, no fim, não é sobre ter um pai. É sobre ter cuidado, presença, segurança. É sobre pertencer!