Diego Tinoco

Diego Tinoco Procuro escutar com atenção até o que não é dito em palavras. Atendo pessoas que, por medo ou vivências difíceis, aprenderam a se calar. Olá!

Tento oferecer um cuidado respeitoso, ajudando cada um a se reconectar consigo e com os outros, no seu próprio tempo. Sou Diego Tinoco Rodrigues, sou cidadão de Minas Gerais e médico psiquiatra. Estarei com você, neste canal, debatendo uma infinidade de temas relacionados ao cotidiano e à saúde mental. Conflitos pessoais, tabus, traumas e outros temas inerentes à vida humana. Não se esqueça de inscrever e ativar o sininho para receber as notif**ações dos vídeos. Dr. Diego Tinoco Rodrigues
Médico Psiquiatra
CRM-MG: 58.241 RQE: 37.921

IMPORTANTE:

As informações contidas nos vídeos não substituem a consulta ao profissional médico e não servem como recomendação para qualquer tratamento médico. Os vídeos têm somente caráter educativo. Não são divulgados endereços e telefone de consultório ou clínica. Os vídeos são produzidos baseados nos conhecimentos científicos do médico, na experiência do dia a dia, na observação prática de pacientes e da vida humana. O objetivo é tentar proporcionar uma vida mais leve, mais empática e mais respeitosa, atuando na redução dos estigmas e preconceitos.

Bullying na escola: o jogo que acontece “sem a bola”No futebol, todos olham para quem está com a bola. É ali que parecem...
11/09/2025

Bullying na escola: o jogo que acontece “sem a bola”

No futebol, todos olham para quem está com a bola. É ali que parecem estar os lances decisivos: o passe, o chute, o gol. Mas quem realmente entende o jogo sabe que a partida também se decide sem a bola. É nesse espaço invisível que se antecipa o perigo, se protege o time e se evita a derrota.

Na escola acontece o mesmo. O professor já faz muito: prepara aulas, explica conteúdos, acompanha cada aluno. Mas o bullying raramente aparece quando o professor está “com a bola”, no comando da explicação. Ele surge nos intervalos: quando o professor vira para o quadro, quando sai por dois minutos, quando o recreio acontece sem supervisão. É nesse tempo silencioso que um apelido maldoso é repetido, que uma risada machuca, que um aluno se encolhe para não ser visto.

O silêncio não é paz — é medo
Quem sofre bullying escolar aprende cedo a se esconder. É o aluno que demora para entrar na sala, inventa desculpas para não ir ao recreio ou responde “tá tudo bem” mesmo com os olhos baixos. Esse silêncio não signif**a tranquilidade. Signif**a medo. Medo de não pertencer, de não ter amigos, de acreditar que ninguém gosta dele.

Poucas dores são tão pesadas para uma criança quanto a sensação de rejeição. E o impacto vai além da convivência: o medo rouba o aprendizado. Não adianta a melhor explicação ou aula brilhante se o aluno está ocupado em se proteger. Muitos acabam faltando, se distraindo, desistindo. O bullying não rouba só o presente — rouba também o futuro.

“Eu sobrevivi, então meu filho também vai” — será mesmo?
É comum ouvir: “Eu também sofri bullying e sobrevivi”. Mas cada criança reage de forma diferente. É como uma gripe: em alguns, passa rápido; em outros, vira pneumonia. O que parece leve para uns pode deixar cicatrizes profundas em outros. Usar a resistência de alguns como justif**ativa para o sofrimento de todos é uma forma de perpetuar a dor.

O peso da vergonha e da indiferença
Muitos alunos não pedem ajuda porque já sabem a resposta: “Não liga, isso é coisa de criança, você precisa ser mais forte”. A dor aumenta quando, além de sofrer na escola, a criança não encontra acolhimento em casa.

Do outro lado, há filhos que chegam rindo, orgulhosos das “piadas” que fizeram. Aqui mora um risco grave: quando o bullying é confundido com liderança. É papel dos pais ensinar que ser líder não é humilhar — respeito nunca nasce da dor do outro.

O bullying se alimenta do silêncio
O bullying não nasce sozinho. Ele cresce no silêncio: no professor que não percebe, no colega que acha graça, no adulto que minimiza. E, enquanto aceitarmos esse roteiro, continuaremos criando adultos com cicatrizes invisíveis: insegurança, baixa autoestima, dificuldades de confiar.

O convite à mudança
Aos professores: além de ensinar, é preciso jogar sem a bola — observar detalhes, olhares, silêncios, sinais de solidão.

Aos pais: aprendam a ouvir as pausas, os silêncios e até as risadas que escondem dores, mas também o que contam com orgulho. Se a vitória deles vem às custas da dor de outro, é hora de intervir.

Educar é muito mais do que passar conteúdo. É também proteger o futuro.

Conteúdo disponível em:

O bullying escolar acontece, muitas vezes, fora do olhar do professor. Ele rouba a autoestima, o aprendizado e o futuro de crianças e adolescentes. Professores e pais têm papel essencial: observar os sinais invisíveis, ouvir os silêncios e ensinar que liderança nunca nasce da dor do outro.

Nem sempre precisamos de muitas palavras para sermos entendidos.Às vezes, basta um olhar que acolhe, um gesto que confir...
24/08/2025

Nem sempre precisamos de muitas palavras para sermos entendidos.
Às vezes, basta um olhar que acolhe, um gesto que confirma, uma presença que permanece.

O coração reconhece verdades que a boca não sabe explicar.
E é nesse silêncio carregado de autenticidade que os vínculos mais profundos se formam.

Você já viveu um momento em que um olhar disse tudo?

Quantas vezes você já deixou de falar por medo de não parecer inteligente, interessante ou “adequado”?A verdade é que co...
22/08/2025

Quantas vezes você já deixou de falar por medo de não parecer inteligente, interessante ou “adequado”?
A verdade é que conversas não são competições de quem fala melhor — são espaços de encontro.

E mesmo quando a voz não consegue dizer tudo o que você gostaria, o corpo encontra seus próprios caminhos: um olhar, um sorriso tímido, um gesto de cuidado.
Esses sinais também comunicam — às vezes, até mais do que palavras ensaiadas.

Quando você se permite estar presente, já está comunicando algo valioso: autenticidade.

Nem sempre é sobre falar bem.Às vezes, é sobre estar presente — inteiro, sincero, aberto.Um olhar pode abraçar quando as...
21/08/2025

Nem sempre é sobre falar bem.
Às vezes, é sobre estar presente — inteiro, sincero, aberto.
Um olhar pode abraçar quando as palavras tropeçam.

Talvez a sua forma de se expressar já seja mais poderosa do que você imagina.

O corpo grita quando a boca se cala. Muitas vezes, aquilo que não conseguimos falar não desaparece… ele encontra outro c...
20/08/2025

O corpo grita quando a boca se cala.
Muitas vezes, aquilo que não conseguimos falar não desaparece… ele encontra outro caminho.
Vem em forma de insônia, ansiedade, aperto no peito, dores sem explicação.

Não é drama, nem “fraqueza”. É o corpo pedindo escuta.
Aprender a reconhecer esses sinais é um ato de cuidado — talvez o primeiro passo para transformar silêncio em expressão.

Às vezes, f**ar em silêncio ao lado de alguém é a forma mais bonita de dizer “eu estou aqui”.Outras vezes, o silêncio pe...
18/08/2025

Às vezes, f**ar em silêncio ao lado de alguém é a forma mais bonita de dizer “eu estou aqui”.
Outras vezes, o silêncio pesa como ausência — como se ninguém pudesse nos ouvir de verdade.

O mesmo gesto pode ser cuidado ou ferida.
Por isso, aprender a reconhecer o que o silêncio está dizendo em nós (e nos outros) é essencial.

E você? Quando f**a em silêncio, sente mais amor ou mais solidão?

Nem sempre conseguimos falar tudo o que sentimos.Às vezes, o corpo cala para se proteger, ou porque o coração ainda não ...
17/08/2025

Nem sempre conseguimos falar tudo o que sentimos.
Às vezes, o corpo cala para se proteger, ou porque o coração ainda não encontrou o jeito certo de se explicar.
Mas se existe silêncio, existe também história.
Existe emoção, memória, signif**ado.

O silêncio pode ser um pedido de cuidado, um gesto de amor, uma dor escondida ou até um espaço de cura.
E quando aprendemos a escutá-lo — em nós e nos outros — descobrimos que não é vazio, mas cheio de vida.

👉 E você? Já sentiu que o seu silêncio dizia mais do que suas palavras?

Nem sempre o que vemos conta a história inteira.Muita coisa f**a guardada — no silêncio, nos gestos, nos olhares que des...
08/08/2025

Nem sempre o que vemos conta a história inteira.
Muita coisa f**a guardada — no silêncio, nos gestos, nos olhares que desviam.
Por trás de quem fala pouco, pode existir um mundo inteiro…
e às vezes, tudo o que falta é um olhar que não julgue, mas que cuide, valorize e ajude a reconstruir.

Procrastinar não é preguiça.
29/11/2024

Procrastinar não é preguiça.

🎯 Procrastinação não é preguiça. É sobrecarregar a mente.Quantas vezes você se sentiu paralisado, olhando para uma lista interminável de tarefas, sem saber ...

https://youtu.be/LqbGWgapaJsVocê já se perguntou se certos comportamentos seus ou de alguém próximo podem estar ligados ...
29/09/2024

https://youtu.be/LqbGWgapaJs

Você já se perguntou se certos comportamentos seus ou de alguém próximo podem estar ligados ao autismo? Neste vídeo, vamos explorar 5 sinais comuns de autismo em adultos, com base nos critérios do DSM-5-TR. Entender esses sinais pode ajudar você a compreender melhor o comportamento de si mesmo ou de alguém que você conhece.

📌 O que você vai aprender:

1. Dificuldade na reciprocidade social e como isso afeta a comunicação.
2. Comportamentos repetitivos e padrões rígidos, e por que eles são comuns.
3. Interesses restritos e intensos que consomem tempo e energia.
4. Dificuldade em compreender e usar a comunicação não verbal, como expressões faciais e contato visual.
5. Hipersensibilidade ou hipossensibilidade a estímulos sensoriais, como sons e luzes.

Esses sinais não substituem um diagnóstico profissional, mas são uma maneira importante de entender melhor o espectro do autismo na vida adulta.

Se você se identificou com esses sinais ou quer saber mais sobre o autismo em adultos, inscreva-se no canal e ative o sininho para não perder nossos próximos vídeos!

🔗 Recursos mencionados:

• DSM-5-TR
• Informações sobre diagnóstico e apoio profissional

🔍 Tópicos abordados neste vídeo:

• Autismo em adultos
• Sinais de autismo
• Dificuldades sociais e comunicação no autismo
• Comportamentos repetitivos e rotina
• Hipersensibilidade sensorial no autismo

Você já se perguntou se certos comportamentos seus ou de alguém próximo podem estar ligados ao autismo? Neste vídeo, vamos explorar 5 sinais comuns de autism...

"Cuidar da saúde mental é uma jornada que vai além de tratar doenças. Envolve atenção ao nosso estilo de vida, manejo do...
26/12/2023

"Cuidar da saúde mental é uma jornada que vai além de tratar doenças. Envolve atenção ao nosso estilo de vida, manejo do estresse, equilíbrio no trabalho e em casa, e muito mais. É entender que cada aspecto da nossa vida afeta nossa mente e que o bem-estar mental é alcançado através de pequenos cuidados diários e conscientização. 🌿✨ "

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04/11/2023

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Para mais informações e para se inscrever, visite nosso site: Curso de TDAH para Adultos

A jornada de aprendizado é contínua e sempre há espaço para novas descobertas.

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