06/11/2025
Mobilidade + Distribuição de Movimento = Agachamento Inteligente
Quando falamos em AGACHAMENTO , não estamos falando apenas de descer e subir — e sim de como o movimento é distribuído entre tornozelo, joelho e quadril.
Cada articulação tem seu papel, e quando uma delas perde mobilidade (principalmente o tornozelo), o corpo compensa em outra região, geralmente no quadril e na lombar — o que pode gerar sobrecarga articular e desequilíbrio biomecânico.
📚 O que a ciência mostra:
➡️ Quando o avanço do joelho é restringido artificialmente (sem ultrapassar a ponta dos pés), o torque no joelho até diminui, mas o torque no quadril aumenta drasticamente — cerca de 10 vezes mais, aumentando a sobrecarga lombar.
➡️ A mobilidade adequada do tornozelo permite o avanço natural da tíbia, mantendo o centro de gravidade equilibrado e o tronco mais vertical.
➡️ A ideia de que “o joelho não pode ultrapassar a ponta dos pés” já foi superada há mais de uma década — evidências recentes mostram que esse movimento é natural, necessário e seguro, desde que haja controle motor, estabilidade e carga adequada.
💡 Em resumo:
• O avanço do joelho não é vilão — é parte da execução correta.
• Tornozelos móveis e fortes protegem joelhos e quadris.
• A técnica deve ser ajustada à biomecânica individual, não a mitos antigos.
🔑 Dica prática:
Trabalhe mobilidade de tornozelo e controle postural.
Mantenha o calcanhar firme no chão, joelho alinhado ao pé e o peso distribuído.
Quanto mais livre e bem controlado o movimento, mais harmônico e seguro o agachamento.
💬 E você — já ouviu falar que o joelho “não pode ultrapassar a ponta dos pés”?
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