Natália Pedrosa Psicologia, Psicanálise e Orientação Profissional

17/03/2022

09/11/2019

27/08/2018

Feliz Dia do Psicólogo! ❤️

24/08/2018

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“Quando reclamo de alguma atitude minha já chegam com o discurso que só depende de mim pra mudar. Como se fosse fácil me transformar em outra pessoa da noite para o dia.” Do livro SEMPRE FAÇO TUDO ERRADO QUANDO ESTOU FELIZ 👏🏼

24/08/2018

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Porque o que o seu discurso - falado e atuado - diz é: ‘não tenho palavras que sejam minhas.’
Somos efeitos de linguagem. A linguagem dos nossos. Carregamos um discurso que nos foi apresentado. Nos alienamos às palavras enunciadas pelo Outro. E é legítimo, pois precisamos disso para ocupar um lugar. Um lugar no desejo do Outro.
Nos endereçamos a um psicanalista para questionar o que afirmamos na alienação. Portanto para se separar. O que não é sinônimo de romper, mas pertencer à família a partir de um lugar próprio. Um lugar próprio é aquele fundado por você mesmo. Para isso é preciso que seja alguém que te escute sem interesse no laço. O pagamento tem também esta função (dentre tantas outras): para firmar que ali não haverá laço.
Alguém que tenha uma escuta avisada de como um sujeito se constitui, de como a linguagem faz marca. Alguém que não acredita no seu Eu, ou seja, no comportamento com o qual você transita pelo social, mas escuta o que é da ordem do sujeito, discurso inconsciente.
Não é conversa. É a empreitada de inventar um lugar para chamar de seu.
Flávia Albuquerque
Psicanalista Lacaniana

23/08/2018

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😉

22/08/2018

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A psicanálise nos ensina que toda demanda é de amor. Porque quando aquela que exerce a função materna dá o peito, não dá só o alimento. Ela dá o olhar. Você sabe o que é alimentar o outro com olhar? Faz tudo fazer sentido! É Isso! O sentido enche a barriga da alma de uma insubstância que sacia a fome, mas atiça o desejo.

22/08/2018

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“É muito aflitivo, para um homem da medicina que passa todas as horas do dia lutando por alcançar a compreensão das neuroses, não saber se está sofrendo de uma depressão branda lógica ou hipocondríaca. Ele precisa ser ajudado nisso. Assim, na verdade, recorri a Breuer ontem à noite (...)”
Carta de Freud a Fliess em 19 de abril de 1894
Foi a tormenta de Freud que o levou a produzir.
E mesmo ele, o 1º psicanalista, recorria a um outro para dar conta de suas angústias.

21/08/2018

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Aceite que dói menos.
Parece grosseiro né? Afinal, essa frase virou meio clichê. Mas sabe por que virou clichê? Porque é fato. Enquanto você ficar presa a pessoa, aos momentos, ao planos que não acontecerão, ao que você queria e não vai ser... VAI SEMPRE DOER, simplesmente porque você não aceita. Enquanto você reluta em aceitar, a dor persistirá e em vez de passar, só vai doer cada vez mais.
Como se esquece a dor de um machucado? É focando nele ou é tirando o foco dele? Quanto mais procura, se faz ser visto, chama atenção, implora... Mais você cava sua cova? E o outro? O outro tá ótimo, vivendo a vida dele muito bem sem você e você aí perdendo seu tempo querendo saber o que ele faz ou deixa de fazer, com quem tá ou deixou de andar e reclamando ao universo o porquê.
Aconteceu... Pior, não aconteceu. Mas sua vida não para por isso não. Não vai ser jogando seu tempo fora vigiando quem não tá nem aí pra ti que sua vida mudará. Há outras coisas que podem ser pra SEMPRE: seu diploma na faculdade, os momentos lindos da viagem dos seus sonhos, a compra do seu imóvel... Há outras pra correr atrás e realizar.

Aceita que dói menos!

🌻

21/08/2018

20/08/2018

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20/08/2018

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Ponha-se no lugar do outro sempre que possível ❤️

20/08/2018

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Exercício de casa pra praticar todos os dias.

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20/08/2018

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Pessoas que não têm paciência com gente sem paciência :)

20/08/2018

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20/08/2018

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20/08/2018

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Pesquisas apontam que os transtornos alimentares têm uma maior incidência em classes sociais privilegiadas. Ah então uma estreita relação entre abundância e privação voluntária, podendo-se pensar que em muitas áreas da Cultura ocidental a comida, de fato, existe em abundância, assim como há um excesso no tamanho das porções.
Já pensou que em países onde a magreza não é considerada virtual não há muitos estudos sobre casos de anorexia nervosa?
Podemos então pensar que um jejum é imposto quando há abundância, sendo então a prevalência dos transtornos associada a questões culturais.
geralmente são também meninas que se diferenciam de maneira significativa do seu núcleo familiar. Costumam se destacar em seus estudos, vocabulário, leituras e outros modos mais culturais do que o dos demais familiares.
De algum modo elas tentam uma diferenciação intensa das famílias, física e em outros aspectos.
Países ricos considerados centros da moda, assim como emergentes, tendem então a ditar de modo mais impostivo padrões de beleza muito ligados aos tamanhos de roupas.
Mas ser magra não é suficiente, o que está em jogo é um imaginário de corpo perfeito, amplamente difuso pela sociedade. É comum alguém com transtorno alimentar comentar sobre o período antes de um olhar a denunciar "Você está meio gordinha não?", o que comumente ocorre em escolas ou meio familiar.
Vivemos tempos em que a subjetividade é cada vez mais ligada à ideais estéticos.
Pensando sobre alimentação são meninas que não conseguem metabolizar nem digerir os alimentos, nem as demandas da vida. Não reconhecem seus desconfortos, será fome? Ou dor?
Empanturraram a criança, deram a ela o físico, o que tem de material, mas essas eram suas necessidades. Confundem alguém que supre necessidades com alguém que ama.
São conflitos com a figura feminina, com a construção de um corpo para si...
Inspirado em "transtornos alimentares: uma questão cultural?- Ana Paula Gonzaga e Cybelle Weinberg.