24/05/2022
Ao longo da graduação e principalmente depois de entregar e apresentar o projeto final que falava muito sobre a morte simbólica, a questão do luto sempre esteve presente em minhas leituras e estudos. Não que isso tenha me preparado para viver algo inesperado, mas hoje vejo que, dentro de mim, há sempre uma poesia exprimida na tristeza, no pesar.
Os livros da Dra Ana, sensíveis que são, parecem um abraço quando ficamos "cara a cara com a morte".
E acho interessante as lições que ficam após determinadas fatalidades... quem souber aproveitá-las, pode se reposicionar em suas relações enquanto há vida.
Como Freud sabiamente colocou em seu texto sobre a transitoriedade (texto esse que tem um triplex alugado no meu coração): "Uma flor que dura apenas uma noite nem por isso nos parece menos bela." 🌷
Que saibamos estar inteiros em nossas relações, pois é a partir delas que geramos sentidos à nossa vida. É na relação que a vida se faz.