13/09/2018
Quem é meu paciente sabe que sempre converso sobre o consumo de Ômega 3, uma vez que o consumo de alimentos fontes de ômega-6 nos países ocidentais é demasiadamente alto e a ingestão de peixes e frutos do mar fontes de ômega-3, especialmente no Brasil, é baixa e, consequentemente, essa suplementação poderia ajudar a manter o equilíbrio, o que resultaria por exemplo, em menos pacientes depressivos (Natacci L et al, 2018) e em cardioproteção. 💘
Hoje resolvi compartilhar para vocês um pouco mais sobre o assunto e destacar sua importância através de fontes científ**as atualizadas. Claro que não poderia deixar de fora a minha área, Nutrição Esportiva 💪
💡 A suplementação de ômega-3 pode ter aplicação no esporte, como demonstrado por Black KE et al (2018), que adicionaram ômega-3 a partir do óleo de peixe (sendo 551 mg de EPA e 551 mg de DHA duas vezes ao dia) a uma suplementação proteica para jogadores de Rugby, e observaram após 5 semanas, maior explosão muscular, menor fadiga e menos dor muscular nos atletas.💡
💡Uma meta-análise recente (O'Mahoney LL et al, 2018) que incluiu 2674 pessoas diabéticas tipo 2 concluiu que a suplementação de ácidos graxos ômega-3 está associada a redução dos níveis séricos de LDL, VLDL, triglicerídeos e da hemoglobina glicada, além da menor concentração de citocinas inflamatórias como TNF-alfa e IL-6.💡
👦👧👶Quando o assunto é criança, estudos tem procurado estabelecer possíveis benefícios metabólicos da suplementação de ômega-3. See VHL et al (2018) observaram que crianças que receberam suplementação de ômega-3 do nascimento até os 6 meses de vida, sendo 280 mg DHA and 110 mg EPA diariamente, comparadas às que receberam azeite de oliva, apresentaram menor circunferência abdominal, níveis mais baixos de insulina e menos resistência à insulina aos 5 anos de idade.👦👧👶
✔ ✔ ✔ Conclui-se, portanto, que a recomendação feita por médicos e nutricionistas é de que a suplementação de ômega-3 deva vir associada à redução no consumo de óleos notadamente ricos em ácido linoleico (ômega-6), como óleo de soja, milho e girassol, comuns nas dietas das populações ocidentais. ✔ ✔ ✔