
17/07/2025
No último post falamos sobre sinais e características de relações tóxicas.
Hoje, gostaria de estender o tema, falando sobre como nos livrarmos, aos poucos, dessas relações.
Sair de uma relação tóxica não é simples.
E não porque você “gosta demais”, “é fraco” ou “não sabe o que merece”, mas porque há laços que se formam no afeto e no trauma. Rompê-los exige mais do que coragem: exige reconstrução.
Estudos sobre vínculos abusivos mostram que relacionamentos tóxicos podem prender não apenas pelo medo, mas por um padrão cíclico de dor e recompensa emocional, uma oscilação que confunde o sistema nervoso e fragiliza a autoestima.
💭 “Muitas pessoas permanecem em relacionamentos destrutivos porque aprenderam a confundir dor com amor.” Bell Hooks
É difícil sair quando você passou tempo demais aprendendo a se adaptar, se calar, tentar ser melhor. Quando a relação te fez acreditar que o problema era você. Mas se adaptar à dor não é maturidade. É sobrevivência.
Você não precisa ter todas as respostas. Nem um plano perfeito. Mas aqui vão algumas dicas formuladas com carinho:
✨ Às vezes, o primeiro passo é apenas se escutar. Silenciar o barulho de fora, o julgamento, o medo, a culpa, e perguntar: “eu mereço algo mais leve?” ou “o amor deveria ser isso?”
✨ Dê nome à situação: isso é abuso.
✨ Busque apoio: psicológico, jurídico, social.
✨ E o terceiro, talvez o mais difícil: romper o ciclo.
Se você leu até aqui e se reconheceu em algo: você não está sozinha (o). Falar é coragem. E reconhecer é o início da liberdade.
Salve ou encaminhe esse post para alguém que precise ler ❤️🩹