
06/07/2025
O papel de vítima é uma das armadilhas mais sutis da nossa Consciência, e ao mesmo tempo, um dos pontos mais importantes de transição no caminho espiritual.
Quando uma pessoa se ancora nessa posição de que sua vida é injusta, de que o mundo está contra ela, de que as circunstâncias são imutáveis, ela emana uma frequência vibracional específica, a da impotência, do medo e da escassez.
Na frequência de vítima, acredita-se que tudo acontece com ela, não por ela, e isso a coloca num estado passivo, onde entrega seu poder pessoal ao mundo externo, que a levará a outras faixas de frequências, que vibram na escassez de Amor, de dinheiro, de sorte, de tempo, de paz, de abundância e completude, porque inconscientemente ela acredita que algo lhe falta, e que alguém ou algo está em dívida com ela.
Essa crença cria um circuito energético fechado, um ciclo auto-sabotador, onde as mesmas situações de dor, perda e frustração se repetem como reflexos da frequência na qual se mantêm aprisionado.
A vida não responde ao que desejamos conscientemente, mas sim ao que vibramos energeticamente, e a vibração da vítima é a da separação, do não merecimento, do abandono de sí, na ausências da visão, que se fecha para escolhas de oportunidades além das já conhecidas na rotina.
O mais perigoso é esta armadilha, nesta posição que de alguma forma se coloca, ironicamente dará um certo conforto, fazendo com que se exima da responsabilidade pela própria criação, ficando a deriva, abrindo mão da própria existência, neste "conforto" ilusório, desconfortante, que é como viver em uma cela onde as portas estão destrancadas, mas a mente acredita que está presa.
O Despertar Espiritual começa justamente quando a Consciência consegue romper este ciclo, assumindo que ela é coautora da realidade que experimenta, mas isso não significa culpar-se por tudo, mas sim compreender que tudo que se manifesta traz um espelho, uma lição, uma escolha oculta.
No campo quântico, a frequência é tudo, e a vítima vibra na carência, e quem é criador da própria experiência vibra na abundância.
Existe uma transição, e ela acontece quando alguém troca a pergunta: "Por que isso está acontecendo comigo?" por "O que isso está tentando me mostrar?".
Essa mudança sutil, desloca a Alma do papel de refém para o de Alquimista.
A energia do vitimismo é densa, pesada, não reciclada, já a energia do co-autor consciente é expansiva, criadora, conectada com a Fonte.
A escassez não é uma realidade absoluta, é uma consequência de uma frequência mantida por muito tempo, e essa frequência pode ser transmutada, assumindo a responsabilidade pelo que vibra.
A verdadeira espiritualidade começa quando paramos de esperar que o mundo nos salve, e decidimos vibrar a frequência do mundo que queremos viver.
Quando acolhemos nossas dores, reconhecemos nossas sombras, e ainda assim escolhemos vibrar Amor, clareza, confiança, e mudar as certezas intoxicadas.
O universo responde a isso, nesse ponto, o papel de vítima perde sentido, porque você se lembra que, não é o mundo que está contra você, é você que se esqueceu de quem você É!
Em Amor e Compaixão, Elai Kumari's.