Às vezes, parece que a vida perde o tom, desestabiliza, surge um desânimo, falta inspiração... Às vezes, fica difícil levantar e encarar o mundo, às vezes, fica assustador. Todo mundo passa por isso. E se for só às vezes, está tudo bem. Se estamos vivos, tem montanha russa; se o coração está batendo, haverá altos e baixos no eletrocardiograma. Às vezes, somos energia e entusiasmo; outras a gente só quer aconchego e colo. Às vezes, somos lua cheia, outras, minguante. Às vezes, toda demanda é muita, às vezes, a gente só precisa de um tempo. Às vezes, queremos correr e gritar para o mundo a força que vem de dentro. Outras, precisamos parar e silenciar. Tudo bem não estar bem o tempo todo, tudo bem sumir por algum tempo para retornar mais forte. Tudo bem. Quando a gente reconhece que tudo bem, esse sobe e desce não precisa ser bola quicando, pode ser mais leve, fluído, dançante.... que a gente aprenda a observar nossos humores dançarem, respeitando nossos ritmos e tons. Que a gente os tire pra dançar e que acolha o ritmo dos outros também, se adaptando ao passo, independente do tom que a vida cantar. Que a gente dance. E se eventualmente essa dança perder o sentido que a gente levante e cante a própria música. 🎼
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Assistindo ao filme Heal ontem fui capturada pela parte onde uma
psiquiatra usou o exemplo da lagarta se transformando em borboleta para exemplificar a importância de suportarmos alguns períodos de dor para passarmos por grandes transformações internas. Sempre gostei de usar esse exemplo, pois penso que ele traduz muito bem o processo que testemunhamos em psicoterapia. É muito comum nos dias de hoje que a gente busque passar pelos nossos processos sem ou com o mínimo de dor possível, buscando soluções mágicas ou imediatas para lidar com o nosso desconforto. Quando falamos das nossas emoções e conflitos internos isso fica mais complicado, pois muitas vezes a dor é mapa, é limpeza, é caminho, é algo que precisa estar ali para nos ajudar a avançar no entendimento dos nossos conflitos e escolhas. Se a gente simplesmente contém isso sem olhar pra isso perdemos a incrível oportunidade de mudar e, quem sabe, virar borboleta. Fica a reflexão, o que sua dor tem a lhe dizer?
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