
02/07/2025
Hoje é um dia especial.
Há 24 anos, minha vida se transformou para sempre. Nesse dia, tornei-me mãe pela primeira vez.
De lá pra cá, foram tantos momentos lindos, tantos desafios, mas também tanto aprendizado.
Cresci junto com ele.
E em algum ponto dessa caminhada, ele se transformou em mais do que um filho: virou amigo, confidente, professor.
Me ensinou sobre a vida… e sobre a maternidade.
Como é cruel o tempo…
Cruel perceber que, ao ganhar um filho e pegá-lo no colo pela primeira vez, também estamos, sem saber, iniciando um caminho de despedidas.
Porque é isso, né? Criamos os filhos para a despedida.
Para a autonomia.
Para que possam crescer e caminhar com as próprias pernas.
A despedida daquele bebé que agora é homem.
Mas que será sempre o meu bebé.
Coisas da ambivalência da maternidade.
Hoje, o meu bebé é um homem: forte, determinado, responsável, de sorriso cativante e coração gigante.
Ele é filho, mas também amigo. Daqueles com quem a gente sabe que sempre pode contar.
Como é cruel o tempo…
Sinto falta até das noites em claro, dos choros, das trocas de fralda.
Como é cruel o tempo…
Mas também, agradeço a ti, Senhor Tempo, por ter me dado o presente de tantas lembranças lindas ao lado do meu menino.
E hoje, tudo o que te peço é: só mais tempo.
Só mais tempo para viver outros tantos momentos inesquecíveis ao lado dele.
Te amo, filho.