25/04/2025
Nos últimos anos, tem crescido o número de crianças diagnosticadas com TDAH e autismo. Embora o avanço no reconhecimento de condições do neurodesenvolvimento seja positivo, é preciso cautela.
Muitas vezes, comportamentos como agitação, desatenção, dificuldades sociais ou emocionais estão relacionados a excesso de telas, falta de limites claros, rotinas desorganizadas ou até mesmo a negligência emocional — e não a transtornos neurológicos.
O diagnóstico é uma ferramenta importante, mas não pode ser usado como explicação automática para todo comportamento difícil. Ele precisa ser cuidadosamente construído por uma equipe multidisciplinar, considerando o histórico da criança, o contexto familiar, escolar e social.
Diagnóstico não é rótulo. É responsabilidade.
Antes de buscar respostas em transtornos, é preciso olhar para o ambiente da criança e para as relações ao redor dela.
Vamos juntos promover uma infância mais consciente, com menos pressa e mais escuta.