Psicóloga Andressa Bernardo

Psicóloga Andressa Bernardo CRP 06/176653. Falo sobre psicanálise, diversidade, arte e política 🏳️‍🌈
Psicoterapeuta

Atendimento de crianças, adolescentes, pessoas adultas, idosas, com deficiência, população LGBT+, casais e famílias

✨ “O amor não pode florescer em um espaço onde há violência emocional.” — bell hooks 🌿Como construir relações mais saudá...
08/07/2025

✨ “O amor não pode florescer em um espaço onde há violência emocional.” — bell hooks 🌿

Como construir relações mais saudáveis se aprendemos a normalizar o silêncio, o medo e o controle?

Violência emocional não deixa marcas visíveis, mas corrói o que há de mais íntimo em nós: a autoestima, a confiança, o desejo de ser.

🧠 Buscar apoio psicológico pode ser um caminho para (re)conhecer os limites entre amor e violência.

É realmente trabalhoso o movimento de tentar se priorizar, principalmente numa cultura que luta para tentar se desamarra...
01/07/2025

É realmente trabalhoso o movimento de tentar se priorizar, principalmente numa cultura que luta para tentar se desamarrar do seu passado colonial.

Aprendemos muito a amar sob a otica do amor romantizado, com passos descritos especificamente: namorar e estar casade até morrer.

Essa lógica não é uma lógica libertadora mas sim colonizadora, onde pra eu me sentir valorizada/ter valor preciso com que o outro me corresponda em todos os aspectos. Isso não é amor. Amor é outra coisa.

E aí mora o desafio: saber que amar alguém é antes de tudo se amar e talvez sim o amor seja um pouco sobre se priorizar ao inves de priorizar os desejos dos outros.

Você está segurando sozinhe um laço que já não cuida de você?Algumas relações exigem tanto… que, aos poucos, você começa...
25/06/2025

Você está segurando sozinhe um laço que já não cuida de você?
Algumas relações exigem tanto… que, aos poucos, você começa a caber onde dói.

A ansiedade aumenta. O corpo adoece. A culpa cresce.
E ainda assim, você insiste como se fosse sua responsabilidade manter tudo de pé.

Mas amar alguém não deveria significar se abandonar.

Na clínica, é comum escutar histórias de pessoas que adoecem tentando salvar vínculos afetivos que já não sustentam reciprocidade, presença ou cuidado.

👉 Neste post, trago um olhar da psicanálise vincular sobre os efeitos psíquicos de relações que nos apagam e a importância de se reconhecer dentro do sintoma.

📌 Saúde mental também é saber quando o peso já não é só seu.

✨ Salva esse post pra reler quando esquecer de si.
🫂 Marca alguém que precisa se ouvir com carinho.


o rosto de quem insiste nesse clinicar e vai tendo retorno. assim como meus pacientes eu tambem vou tendo marcadores soc...
23/06/2025

o rosto de quem insiste nesse clinicar e vai tendo retorno. assim como meus pacientes eu tambem vou tendo marcadores sociais de diferença que me atravessam e busco fazer essa passagem da maneira mais autentica possivel. há varios tipos de situações que se mostram obstaculo e ainda assim vou encontrando força nesse espaço. ser psicóloga e psicanalista é uma experiencia tao diferente, por vezes dificil de explicar.

Você também ficou com o coração na mão nessa nova temporada de Ginny & Georgia? 💔Como psicóloga, assisti essa série com ...
19/06/2025

Você também ficou com o coração na mão nessa nova temporada de Ginny & Georgia? 💔

Como psicóloga, assisti essa série com os olhos e os afetos atravessados por temas muito reais:

🌀 uso abusivo de álcool
🧠 depressão silenciosa
🍽 transtornos alimentares
🤰 ab**to e maternidade
👩‍👧 trauma e responsabilização precoce

A Maxine tentando ajudar o irmão.
A Abby lutando com a bulimia.
A Ginny segurando o mundo e a mãe.
E a Georgia, sempre à beira de um abismo entre cuidado e destruição.

Esses temas não são só ficção. Eles ecoam nos consultórios, nas escolas, nas famílias, em nós.

✨ Nesse carrossel, compartilho reflexões a partir da psicanálise, dos estudos de gênero e da escuta clínica de quem vive as dores que a série encena.

👉 Me conta nos comentários:
Você se viu em alguma dessas personagens?

Nem toda mãe cuida.Nem toda casa é um lugar seguro.O filme Precious nos mostra uma realidade brutal: a de uma filha que ...
11/05/2025

Nem toda mãe cuida.
Nem toda casa é um lugar seguro.

O filme Precious nos mostra uma realidade brutal: a de uma filha que sofre abusos físicos, emocionais e se***is dentro da própria casa, com o silêncio e a violência vindos justamente de quem deveria protegê-la — sua mãe.

A maternidade, quando atravessada por traumas, negligência e violência, pode se transformar em território de dor.
E ainda assim, vivemos em uma cultura que romantiza incondicionalmente a figura materna, apagando essas histórias.

Falar sobre mães abusivas não é atacar a maternidade — é reconhecer que nem toda relação familiar é saudável, e que o afeto não pode ser imposto como obrigação.

Quantas “Precious” ainda vivem em silêncio por medo de não serem acreditadas?

Vamos falar sobre isso?

A psicanálise, ao longo do século XX, contribuiu para tornar audível o sofrimento que muitas mulheres já expressavam — m...
08/05/2025

A psicanálise, ao longo do século XX, contribuiu para tornar audível o sofrimento que muitas mulheres já expressavam — mas que era sistematicamente ignorado.

A ideia de que o casamento, os filhos e o lar seriam suficientes para a realização de uma mulher foi sendo questionada, tanto na clínica quanto fora dela. Mas… será que esse ideal realmente ficou para trás?

Filmes como “Não se preocupe, querida” revelam o quanto certas narrativas de liberdade continuam camuflando estruturas patriarcais — onde a “escolha” de uma mulher é muitas vezes apenas a repetição de um roteiro imposto.

Nas redes sociais, vemos uma onda de mulheres se orgulhando de desempenhar papéis moldados por essa mesma lógica — como se o simples fato de “ter escolhido” bastasse para garantir liberdade.

A escuta do sofrimento das mulheres não é uma etapa superada da psicanálise. É uma tarefa contínua, ética, política e necessária.

Vamos continuar escutando. E, principalmente, questionando.

O Mês do Orgulho LGBTQIA+ é uma celebração vibrante e essencial da diversidade, marcada por desfiles, eventos culturais,...
02/07/2024

O Mês do Orgulho LGBTQIA+ é uma celebração vibrante e essencial da diversidade, marcada por desfiles, eventos culturais, palestras e outras atividades que promovem a inclusão e a visibilidade das pessoas LGBTQIA+. Esses momentos são cruciais para a afirmação da identidade, a promoção da inclusão e a lembrança do longo caminho percorrido pela comunidade em busca de direitos, bem como da luta contínua por igualdade e respeito.

Contudo, essa celebração ocorre em um contexto preocupante de aumento da violência. Dados recentes mostram um crescimento significativo nos casos de agressão física, assassinatos e discriminação contra pessoas LGBTQIAPN+. Esse aumento de violência não apenas reflete uma resistência à aceitação da diversidade, mas também uma reação aos avanços legislativos e sociais conquistados pela comunidade. Diante desse cenário, é imperativo que governos, instituições e sociedade civil trabalhem juntos para implementar políticas públicas eficazes de proteção e inclusão para pessoas LGBTQIA+.

O Brasil, que orgulhosamente sedia a maior parada LGBTQIA+ do mundo em São Paulo, é paradoxalmente um dos países mais violentos contra essa mesma comunidade. Essa dualidade reflete uma complexa teia de questões culturais, políticas e psicológicas.

A Parada LGBTQIA+ é um marco de resistência e um ritual de comunidade, onde as subjetividades q***r podem emergir e se articular em sua plenitude. É, sem dúvida, um momento catártico e transformador para a comunidade LGBTQIA+ brasileira.

No entanto, essa celebração ocorre em um cenário de constante ameaça e violência. O Brasil é, tragicamente, um dos países mais letais para pessoas LGBTQIA+. Casos de agressão, assassinato e discriminação são alarmantemente comuns, alimentados por uma cultura profundamente enraizada na homofobia, transfobia e machismo. Esta violência não é apenas física mas também simbólica manifestando-se através da marginalização, exclusão econômica e negação de direitos básicos.

Portanto, enquanto o Mês do Orgulho é um período de visibilidade e celebração, ele também deve servir como um potente lembrete da necessidade contínua de luta por um mundo mais justo e seguro para todas as pessoas LGBTQIA+

tire sua fobia do meu caminho que eu vou passar com o meu amor! 🏳️‍🌈todos os dias é dia de se orgulhar da nossa capacida...
28/06/2024

tire sua fobia do meu caminho que eu vou passar com o meu amor! 🏳️‍🌈
todos os dias é dia de se orgulhar da nossa capacidade de resiliência e resistência, parafraseando

Achei uma definição interessante vinda de Kant sobre autonomia que é “capacidade da vontade humana de se autodeterminar ...
27/06/2024

Achei uma definição interessante vinda de Kant sobre autonomia que é “capacidade da vontade humana de se autodeterminar (…)”

É um desafio conseguir seguir seus próprios anseios sem que a moral alheia consiga influenciar nisso. Dependendo da idade é ainda mais desafiador justamente porque crianças, adolescentes e idosos são vistos como “incapazes” de exercer determinadas funções.

A verdade é que impor um saber sobre o outro enfraquece esse outro porque a autonomia é sempre construída e precisa de fortalecimento para ser exercida.

Pra além de crianças, adolescentes e idosos penso muito no dia a dia do trabalho, onde não tem possibilidade a não ser obedecer visto a ameaça da demissão.

Trabalhar com as famílias de crianças, adolescentes e idosos é a alternativa para que possa ser enxergado o potencial dessas pessoas e seu poder de decisão, que deve ser respeitado como de qualquer outra pessoa.

Trabalhar com instituições que minam a autonomia de seus sujeitos é estar sobre conflito o tempo todo, que apesar de cansativo deve ser sustentado.

Perder autonomia é perder o brilho da vida. É sentir que não há avanço, mas sim estagnação, podendo ser um fator de impulso para um transtorno de humor.

Não quero dizer que é fácil respeitar algumas decisões que inclusive podem afetar a vida da pessoa, mas é necessário. Se for o caso dessa possibilidade, o diálogo é sempre uma ferramenta válida. No caso do trabalho, penso que o jogo é outro, sendo possível até um processo trabalhista dependendo do caso.

Cuidemos de nós e dos nossos, com o devido respeito sobre quem se é e o que se escolhe pra vida.

Endereço

Botucatu, SP

Horário de Funcionamento

Segunda-feira 16:30 - 20:00
Terça-feira 08:30 - 20:00
Quarta-feira 08:30 - 20:00
Quinta-feira 08:30 - 20:00
Sexta-feira 08:30 - 20:00
Sábado 09:00 - 18:00

Notificações

Seja o primeiro recebendo as novidades e nos deixe lhe enviar um e-mail quando Psicóloga Andressa Bernardo posta notícias e promoções. Seu endereço de e-mail não será usado com qualquer outro objetivo, e pode cancelar a inscrição em qualquer momento.

Entre Em Contato Com A Prática

Envie uma mensagem para Psicóloga Andressa Bernardo:

Compartilhar

Categoria