Psicóloga e Neuropsicóloga, com títulos de mestre, doutora e especialista nas áreas de Educação, Gestão Ambiental e Psicologia.
01/08/2025
Agosto Lilás: Não se cale, você não está sozinha 💜
O Agosto Lilás é um mês de conscientização pelo fim da violência contra a mulher. É um momento para lembrar que nenhuma forma de violência deve ser normalizada — seja física, psicológica, moral, sexual ou patrimonial.
Se você está passando por isso, saiba que não é sua culpa. E, principalmente, você não está sozinha. Existe uma rede de apoio pronta para acolher, orientar e ajudar. Buscar ajuda é um ato de coragem e amor por si mesma.
📞 Se precisar, ligue 180 – Central de Atendimento à Mulher
01/08/2025
É comum que, ao falar sobre violência contra a mulher, pensemos apenas nas marcas visíveis. Mas muitas vezes, o que mais dói está dentro — e é justamente aí que a psicologia pode ser uma grande aliada.
O acompanhamento psicológico oferece um espaço seguro, sem julgamentos, onde a mulher pode falar, elaborar, entender e se fortalecer. Ao longo do processo terapêutico, é possível reconstruir a autoestima, resgatar a identidade perdida e aprender a identificar os padrões de um ciclo abusivo.
A violência, muitas vezes, começa de forma sutil: um comentário que fere, um controle disfarçado de “preocupação”, um isolamento que parece “cuidado”. E quando a mulher percebe, já está presa em uma rede de dor e culpa.
Mas há saída.
E buscar ajuda é um ato de coragem — não de fraqueza.
👉 Romper o ciclo da violência começa por dentro.
Na psicoterapia, a mulher redescobre sua força, sua voz e o direito de viver com respeito e dignidade.
Às vezes, o amor continua — mas a comunicação quebra.
Palavras mal interpretadas, silêncios longos, frases atravessadas… e de repente, parece que vocês vivem juntos, mas não se encontram mais de verdade.
A escuta vai ficando apressada. A resposta vem antes da compreensão. Os dois se defendem, ninguém mais se sente visto.
Mas não precisa ser assim.
A terapia de casal ajuda a reconstruir pontes.
Com mediação e técnicas específicas, o casal reaprende a conversar — de verdade. Com calma, com escuta ativa, com empatia.
👉 Se vocês têm se sentido distantes, a comunicação pode ser a chave para a reaproximação. E eu posso ajudar nesse caminho.
A rotina engole. Filhos, contas, trabalho, tarefas… Quando a gente vê, o casal virou “sócio da vida prática” — e o vínculo afetivo foi ficando em segundo plano.
Mas uma relação precisa de tempo, presença, afeto. Precisa de momentos que são só do casal — sem obrigações, sem cobranças, só com conexão.
Não é egoísmo querer cuidar do relacionamento.
É sabedoria emocional: quando o casal está bem, a família inteira se beneficia. Inclusive os filhos, que aprendem, na convivência, como se constrói um amor saudável.
👉 Priorizar o casal não é deixar o resto de lado. É lembrar que vocês são a base de tudo. E essa base também precisa ser cuidada.
Você já percebeu que muitos casais brigam sempre pelas mesmas coisas?
Mas o que se repete, na verdade, não é o tema — é o padrão. Falta de escuta, tom agressivo, fuga do conflito, acusações. Tudo isso constrói uma dinâmica onde ninguém se sente acolhido. E nesse ciclo, pouco importa se o motivo da vez é a louça na pia ou uma decisão importante: o jeito de lidar vira o verdadeiro problema.
A terapia de casal ajuda justamente a identificar esses padrões e quebrar o ciclo automático.
Com mediação profissional, o casal aprende novas formas de se posicionar, escutar e negociar. Não se trata de “vencer” a discussão, mas de aprender a conversar sem machucar.
👉 Se vocês estão se machucando mais do que se entendendo, talvez seja hora de olhar com mais carinho para isso.
Muita gente só procura terapia de casal quando o relacionamento já está à beira do rompimento.
Mas a verdade é que a terapia pode (e deve) ser um espaço de fortalecimento — antes mesmo de uma crise se instalar.
Relacionamentos saudáveis exigem manutenção: conversar com profundidade, repensar padrões, criar acordos e aprender a se comunicar de forma mais afetiva.
Na correria do dia a dia, isso se perde. E quando não olhamos para o que incomoda no começo, pequenos incômodos viram distâncias silenciosas.
Na terapia, o casal encontra um espaço neutro, mediado, onde é possível escutar e ser escutado sem julgamentos.
É um cuidado mútuo, um investimento na qualidade da relação.
👉 Não precisa esperar o relacionamento desabar para buscar ajuda. Cuidar agora é garantir que o amor continue encontrando espaço para florescer.
Desejo que seu final de semana seja leve.
Que você encontre tempo para respirar fundo, cuidar de si e recarregar as energias.
Lembre-se: descansar também é um ato de cuidado com a saúde mental.
Permita-se pausar, sentir e simplesmente estar.
A volta às aulas pode parecer algo simples para os adultos, mas para muitas crianças é um momento carregado de emoções intensas: medo, ansiedade, insegurança, resistência.
Cada criança reage de um jeito — algumas voltam animadas, outras choram ao se despedir, algumas se fecham. Tudo isso é compreensível, especialmente após períodos de férias ou mudanças de escola, turma ou rotina.
A boa notícia é que a adaptação pode ser acolhida com leveza e respeito.
Pressionar para que “pare de chorar” ou dizer que “não é nada” só invalida o que ela está sentindo. O ideal é nomear os sentimentos, mostrar que você entende e transmitir segurança:
🗣️ "Eu sei que é difícil no começo, mas estou com você."
Na psicoterapia infantil, podemos ajudar a criança a elaborar esse processo, entendendo suas emoções, desenvolvendo estratégias de enfrentamento e fortalecendo sua autoestima diante das mudanças.
👉 Se a volta às aulas está sendo um desafio, não precisa enfrentar isso sozinho. Acolher a criança é também buscar apoio. Vamos conversar?
Muita gente ainda imagina que terapia é “só conversa” — mas quando se trata do universo infantil, o processo é muito mais lúdico, simbólico e acolhedor.
A criança nem sempre tem palavras para expressar o que sente. Por isso, na psicoterapia infantil, utilizamos o brincar, o desenho, a contação de histórias e outras formas criativas como ferramentas terapêuticas.
Essas atividades não são “passatempos”, mas formas de acessar conteúdos emocionais profundos, de forma respeitosa e segura.
Durante os atendimentos, o terapeuta observa os comportamentos, a linguagem simbólica e as relações que a criança estabelece. Com isso, é possível ajudá-la a lidar com angústias, medos, inseguranças, dificuldades de socialização, agressividade, entre tantos outros aspectos do desenvolvimento emocional.
Além disso, o trabalho com os pais ou responsáveis também é parte fundamental do processo. A escuta da família, o acolhimento das dúvidas e a construção conjunta de estratégias fora da sessão fazem toda a diferença.
👉 Psicoterapia infantil é um espaço de cuidado e crescimento. Se você sente que seu filho precisa de ajuda para expressar o que está vivendo, vamos conversar?
Brincar é o jeito mais sincero que a criança tem de contar o que sente.
Quando ela está brincando, está também processando emoções, testando regras, construindo símbolos, criando histórias que muitas vezes espelham o mundo interno.
É ali, entre bonecos, carrinhos, desenhos ou faz-de-conta, que muitas angústias se revelam — e que a escuta pode acontecer de verdade.
Na psicoterapia infantil, o brincar é mais do que uma atividade: é uma ferramenta clínica.
O terapeuta observa, participa, interpreta e, pouco a pouco, ajuda a criança a nomear o que sente, organizar pensamentos, encontrar novas formas de lidar com o que a angústia.
Mais do que ensinar “a se comportar”, o processo terapêutico com crianças ajuda a entender por que certos comportamentos estão acontecendo — e o brincar é um caminho poderoso pra isso.
👉 Se o seu filho está mais agressivo, ansioso, inseguro ou retraído, talvez ele esteja tentando dizer algo. A gente pode ajudar a escutar.
É comum que, ao pensarmos em cuidado emocional, a atenção vá direto para os filhos. Mas e quem cuida? Quem acorda no susto com o choro da madrugada, quem se culpa por não ter paciência, quem precisa dar conta de tudo ao mesmo tempo?
A ansiedade em pais e cuidadores muitas vezes é silenciosa. Vai se acumulando no corpo, nos pensamentos acelerados, na sensação de que “nunca é suficiente”. E isso não é sinal de fraqueza — é sinal de que algo precisa ser olhado com mais carinho.
Pais ansiosos podem ter dificuldade de se conectar com os filhos de forma leve. O nervosismo constante pode atrapalhar o diálogo, o afeto, a escuta. E é por isso que a saúde emocional da criança está, sim, profundamente ligada ao bem-estar dos adultos ao redor.
Na psicoterapia, oferecemos um espaço seguro para acolher essa sobrecarga. Um lugar onde você pode falar sem medo, repensar suas estratégias, se reconectar com quem você é — para além do papel de cuidador.
👉 Cuidar de si também é um ato de amor. E talvez esse seja o primeiro passo para cuidar melhor de quem você ama.
Crianças precisam de presença, de trocas reais, de afeto que se constrói no olhar, na conversa, no brincar. O uso excessivo de telas pode dificultar o desenvolvimento emocional e a capacidade de se relacionar com o outro — especialmente nos primeiros anos de vida.
Colocar limites não é punir, é cuidar.
É ensinar que existe um mundo fora das notificações — e que ele é cheio de gente, sentimentos e possibilidades.
Na psicoterapia infantil, ajudamos famílias a reconstruírem esse vínculo com mais presença, escuta e conexão de verdade. 💬🧸
👉 Se você sente que seu filho está mais irritado, isolado ou dependente das telas, talvez seja hora de olhar com mais carinho para isso. Vamos conversar?
Seja o primeiro recebendo as novidades e nos deixe lhe enviar um e-mail quando Psicóloga Dra. Andréa Tomazela posta notícias e promoções. Seu endereço de e-mail não será usado com qualquer outro objetivo, e pode cancelar a inscrição em qualquer momento.
Entre Em Contato Com A Prática
Envie uma mensagem para Psicóloga Dra. Andréa Tomazela:
Sintetizar em forma escrita campos abstratos da própria história é um desafio que priorizei no momento que criei esse espaço. A principio, considerei esse desafio muito importante para mostrar as pessoas o quanto é difícil, muitas vezes, enfrentar receios e medos em busca de uma solução.
Como engenheira aprimorei um estilo profissional de exercitar a racionalidade para tomada de decisões mais rápidas e emergenciais. Por outro lado, o mesmo campo da engenharia me ensinou a humanização quando precisei executar projetos na área ambiental que envolviam sentimentos e expectativas pessoais.
Por um momento, achei que me bastavam os aperfeiçoamentos profissionais específicos em área de gestão educacional, porém, numa reflexão mais ampla e profunda acerca das minhas escolhas percebi a necessidade ainda maior de treinar minha percepção acerca do outro.
Vencer o medo de agregar uma nova formação acadêmica no campo da psicologia me fez aprender com a minha própria dificuldade.
A dificuldade de enfrentar as convenções sociais que interpretam o recomeço de uma nova carreira como fracasso, me fizeram entrar em contato com a minha coragem. Coragem de assumir que essa vivência seria fundamental para minha construção pessoal e profissional.
Foi assim que entendi o quanto, muitas vezes, é oneroso enfrentar nossos próprios sentimentos para se permitir viver novas experiências. Nesse sentido, razão e emoção se mesclaram dentro de mim e a minha razão guiava a minha criatividade no campo emocional de relacionar minhas duas formações acadêmicas e ainda, permitir que a convivência com tantas pessoas de áreas acadêmicas distintas me construíssem como pessoa e como profissional.
Hoje, me considero um pouco de cada pessoa que conheço pois minha essência engloba resgatar no outro suas habilidades e potenciais e a satisfação com esses resultados aumenta o amor que tenho pelo ser humano e pelo meu atual exercício profissional de psicóloga.