Psicóloga e Neuropsicóloga, com títulos de mestre, doutora e especialista nas áreas de Educação, Gestão Ambiental e Psicologia.
27/08/2025
Cuidar da mente é tão importante quanto cuidar do corpo. Neste Dia do Psicólogo, parabenizamos e encorajamos você a dar o primeiro passo para o seu bem-estar. Busque apoio e transformação!
Em momentos difíceis, é comum sentir que ninguém vai entender.
Que é melhor se calar, aguentar sozinha, não “incomodar”.
Mas você não precisa enfrentar tudo sozinha.
E não deveria.
Ter uma rede de apoio — com amigas, familiares, terapeutas ou grupos — faz toda a diferença.
São esses laços que ajudam a enxergar caminhos, acolher a dor e fortalecer a sua voz.
Falar sobre o que você sente é um ato de coragem.
Buscar ajuda não é fraqueza — é escolha por você.
👉 Você merece ser ouvida, acolhida, respeitada.
E sim: existe lugar seguro para isso.
“Você tá exagerando.”
“Isso é coisa da sua cabeça.”
“Você não lembra direito.”
Se você ouve isso com frequência, principalmente depois de tentar expressar sua dor… atenção.
Pode ser gaslighting — uma forma de manipulação emocional que faz a mulher duvidar da própria percepção da realidade.
É sutil, mas muito destrutivo.
Com o tempo, a vítima se sente confusa, insegura, culpada por sentir.
E perde a confiança em si mesma.
👉 Você não está exagerando.
👉 Você não está louca.
👉 E você não está sozinha.
Na psicoterapia, é possível reconhecer esses padrões, validar suas experiências e reconstruir sua autoestima.
Ser forte o tempo todo cansa.
E muitas mulheres foram ensinadas a carregar tudo sozinhas — trabalho, casa, filhos, emoções.
Como se pedir ajuda fosse sinal de fraqueza.
Mas cuidar da própria saúde mental é um ato de amor-próprio.
E, muitas vezes, um ato de resistência.
Autocuidado não é egoísmo.
É reconhecer que você também importa.
Que suas emoções têm valor.
Que sua saúde não pode esperar o "momento certo".
👉 Investir no seu bem-estar emocional é uma forma de se respeitar — e de abrir espaço pra uma vida mais leve e verdadeira.
O assédio sexual no ambiente de trabalho é uma realidade mais comum do que se imagina — e, muitas vezes, silenciosa.
Muitas mulheres se calam por medo de retaliação, por vergonha ou por não se sentirem acreditadas. Outras nem percebem, de imediato, que estão sendo assediadas: o “elogio” invasivo, o toque sem consentimento, a chantagem velada, o comentário inapropriado… tudo isso fere, constrange e adoece.
O impacto na saúde mental é profundo: ansiedade, insônia, crises de pânico, queda de autoestima, dificuldade de concentração, sensação de impotência.
E não, isso não é frescura.
É uma violência. E precisa ser nomeada como tal.
👉 Se você está passando por isso, saiba: você não está sozinha.
Buscar apoio psicológico é um passo importante para elaborar essa dor.
E buscar orientação jurídica também é um direito seu.
Na psicoterapia, ofereço um espaço seguro para escuta, acolhimento e reconstrução emocional.
Agosto Lilás: Não se cale, você não está sozinha 💜
O Agosto Lilás é um mês de conscientização pelo fim da violência contra a mulher. É um momento para lembrar que nenhuma forma de violência deve ser normalizada — seja física, psicológica, moral, sexual ou patrimonial.
Se você está passando por isso, saiba que não é sua culpa. E, principalmente, você não está sozinha. Existe uma rede de apoio pronta para acolher, orientar e ajudar. Buscar ajuda é um ato de coragem e amor por si mesma.
📞 Se precisar, ligue 180 – Central de Atendimento à Mulher
01/08/2025
É comum que, ao falar sobre violência contra a mulher, pensemos apenas nas marcas visíveis. Mas muitas vezes, o que mais dói está dentro — e é justamente aí que a psicologia pode ser uma grande aliada.
O acompanhamento psicológico oferece um espaço seguro, sem julgamentos, onde a mulher pode falar, elaborar, entender e se fortalecer. Ao longo do processo terapêutico, é possível reconstruir a autoestima, resgatar a identidade perdida e aprender a identificar os padrões de um ciclo abusivo.
A violência, muitas vezes, começa de forma sutil: um comentário que fere, um controle disfarçado de “preocupação”, um isolamento que parece “cuidado”. E quando a mulher percebe, já está presa em uma rede de dor e culpa.
Mas há saída.
E buscar ajuda é um ato de coragem — não de fraqueza.
👉 Romper o ciclo da violência começa por dentro.
Na psicoterapia, a mulher redescobre sua força, sua voz e o direito de viver com respeito e dignidade.
Às vezes, o amor continua — mas a comunicação quebra.
Palavras mal interpretadas, silêncios longos, frases atravessadas… e de repente, parece que vocês vivem juntos, mas não se encontram mais de verdade.
A escuta vai ficando apressada. A resposta vem antes da compreensão. Os dois se defendem, ninguém mais se sente visto.
Mas não precisa ser assim.
A terapia de casal ajuda a reconstruir pontes.
Com mediação e técnicas específicas, o casal reaprende a conversar — de verdade. Com calma, com escuta ativa, com empatia.
👉 Se vocês têm se sentido distantes, a comunicação pode ser a chave para a reaproximação. E eu posso ajudar nesse caminho.
A rotina engole. Filhos, contas, trabalho, tarefas… Quando a gente vê, o casal virou “sócio da vida prática” — e o vínculo afetivo foi ficando em segundo plano.
Mas uma relação precisa de tempo, presença, afeto. Precisa de momentos que são só do casal — sem obrigações, sem cobranças, só com conexão.
Não é egoísmo querer cuidar do relacionamento.
É sabedoria emocional: quando o casal está bem, a família inteira se beneficia. Inclusive os filhos, que aprendem, na convivência, como se constrói um amor saudável.
👉 Priorizar o casal não é deixar o resto de lado. É lembrar que vocês são a base de tudo. E essa base também precisa ser cuidada.
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Sintetizar em forma escrita campos abstratos da própria história é um desafio que priorizei no momento que criei esse espaço. A principio, considerei esse desafio muito importante para mostrar as pessoas o quanto é difícil, muitas vezes, enfrentar receios e medos em busca de uma solução.
Como engenheira aprimorei um estilo profissional de exercitar a racionalidade para tomada de decisões mais rápidas e emergenciais. Por outro lado, o mesmo campo da engenharia me ensinou a humanização quando precisei executar projetos na área ambiental que envolviam sentimentos e expectativas pessoais.
Por um momento, achei que me bastavam os aperfeiçoamentos profissionais específicos em área de gestão educacional, porém, numa reflexão mais ampla e profunda acerca das minhas escolhas percebi a necessidade ainda maior de treinar minha percepção acerca do outro.
Vencer o medo de agregar uma nova formação acadêmica no campo da psicologia me fez aprender com a minha própria dificuldade.
A dificuldade de enfrentar as convenções sociais que interpretam o recomeço de uma nova carreira como fracasso, me fizeram entrar em contato com a minha coragem. Coragem de assumir que essa vivência seria fundamental para minha construção pessoal e profissional.
Foi assim que entendi o quanto, muitas vezes, é oneroso enfrentar nossos próprios sentimentos para se permitir viver novas experiências. Nesse sentido, razão e emoção se mesclaram dentro de mim e a minha razão guiava a minha criatividade no campo emocional de relacionar minhas duas formações acadêmicas e ainda, permitir que a convivência com tantas pessoas de áreas acadêmicas distintas me construíssem como pessoa e como profissional.
Hoje, me considero um pouco de cada pessoa que conheço pois minha essência engloba resgatar no outro suas habilidades e potenciais e a satisfação com esses resultados aumenta o amor que tenho pelo ser humano e pelo meu atual exercício profissional de psicóloga.