
15/09/2025
Nem sempre nos sentimos prontas: para responder, seguir ou compreender o que sentimos e como reagimos aos desafios cotidianos, sejam eles pessoais, relacionais e profissionais.
E, ainda assim, surge a cobrança — como precisássemos ser perfeitas sempre, com padrões de pensamentos que longe da perfeição ecoasse como fracasso, como se só quem tem tudo resolvido merecesse reconhecimento, cuidado, acolhimento e sucesso.
Comparações, perfeccionismo e autocobrança alimentam um ciclo de insatisfação. Por isso, é preciso mudar o olhar para si mesma: se observar com gentileza, acolher imperfeições e reconhecer progressos, em vez de se julgar constantemente.
Existem fases que não pedem respostas imediatas, mas sim tempo. Um pouco de silêncio entre o que está confuso e o que ainda está em construção, para aprender a se escutar com mais gentileza e de se permitir ser vulnerável. Porque é na vulnerabilidade que reconhecemos nossos limites e abrimos espaço para mudanças reais.
Algumas coisas só se revelam quando deixamos de nos comparar, de buscar perfeição e de tentar consertar tudo o tempo todo.
Permitir-se ser imperfeita é abrir espaço para transformação, equilíbrio emocional e uma vida mais leve.