Kandaros Psicologia

Kandaros Psicologia Atendimento psicológico a adolescentes e adultos

▶️Hoje trago pesquisas que mostram as consequências neurais da interrupção crônica do sono, em modelos humanos e em mode...
21/10/2022

▶️Hoje trago pesquisas que mostram as consequências neurais da interrupção crônica do sono, em modelos humanos e em modelos com animais.

▶️Vários estudos foram conduzidos no sentido de se avaliar a repercussão da interrupção crônica do sono e as respostas neurais à recuperação tardia ou incompleta do sono.

▶️Em um estudo específico, entre uma a duas semanas de sono com menos de 7 hs por noite, se observou aumento cumulativo de sono, decréscimo do humor e vigilância; e deterioração progressiva de desempenho.

▶️Após duas noites bem dormidas, a sonolência e o humor se recuperaram; porém, a vigilância sustentada, memória episódica e o desempenho apresentou déficit persistente.

▶️Foi identificado domínios cognitivos particularmente vulneráveis à recuperação tardia ou incompleta do sono.

▶️Em adultos jovens a vigilância sustentada foi prejudicada durante cinco dias de restrição de sono, posterior a um sono interrompido (4 horas por noite); o aumento do lapso do desempenho não foi revertido apesar de 3 noites de recuperação.

▶️As pesquisas também evidenciaram que para as noites “mal dormidas” não se recupera com a busca de compensação aos fins de semana, por exemplo, ocorrendo estresse oxidativo precoce e inflamação, comprometimento comportamental e achados patológicos associados à interrupção crônica do sono; vias de lesões comuns a várias formas de interrupção do sono .

▶️Essas lesões estão associadas ao envelhecimento e distúrbios neurodegenerativos, como o desenvolvimento de Parkinson e Alzheimer.

▶️A perda de sono pode resultar em perda duradoura de neurônios e disfunções.

▶️Basta apenas uma noite de privação total do sono para haver prejuízo na memória episódica quanto à conectividade hipocampal para o córtex pré frontal.

▶️Os efeitos da perda de sono no cérebro em desenvolvimento é ainda mais complexo.

▶️A idade cronológica no momento de exposição à perda de sono também pode influenciar as respostas neurais.

▶️Estudos em modelos de animais mais jovens mostraram que animais mais jovens podem ser mais vulneráveis aos efeitos neurais da perda do sono, e podem desenvolver deficiências ao longo da vida.

Quando a procura de um papel se torna inútil, pergunto-me: “Se eu fosse eu, que lugar eu guardaria”?  Na maior parte das...
23/12/2021

Quando a procura de um papel se torna inútil, pergunto-me: “Se eu fosse eu, que lugar eu guardaria”?

Na maior parte das vezes eu acho o objeto perdido, mas a pergunta, se eu fosse eu, é tão séria, mas tão séria, que eu começo a pensar, diria melhor, sentir.

Se você fosse você mesmo, quem você seria e aonde estaria?
É como se a mentira fosse lentamente locomovida do lugar, e temos enfim, a experiência da vida...

Se a pergunta, se eu fosse eu, te causa um aperto, eu posso te assegurar que você tem uma série de coisas não bem resolvidas e que na verdade nós passamos a desconsiderar o que a gente sente, e preferir tomar contato com as nossas concepções lógicas.

É nesse momento que nos afastamos de nossas sensações, porque sentir nos desorganiza.

Nossos esquemas emocionais primitivos disfuncionais atuam e nos protegem de sentimentos desconfortáveis que uma vez vivemos, e pelo fato de não termos transitado por eles completamente, trazem dor e sofrimento e não conseguimos finalizar essas emoções.

Então esses sentimentos ficam voltando e voltando.

Esses esquemas emocionais primitivos apresentam diferentes estratégias para o controle de nossas reações emocionais:
1- Eliminar da consciência aspectos emotivos da situação ( ignora sentimentos), ou seja, pessoas que atuam com frieza.

2- Evitar situações que as emoções possam aparecer (condutas compulsivas como meio de se proteger/fuga do contato com as emoções.

3- Manter-se ocupado o tempo todo (somatização). Exemplo: “Tenho um lado dentro de mim que não me deixa parar um só momento que seja”.

Dessa forma a pessoa entra em colapso. Exibe uma conduta extrema na tentativa de silenciar o que está dentro.

É o exemplo de pessoas que fazem a auto mutilação. O sangue alivia a dor que sentem.
Outros exemplos se referem aos transtornos alimentares; envolvimento com álcool e dr**as; promiscuidade; dependência de internet; s**o patológico; s**o compulsivo; amor patológico; compras compulsivas ou oniomania; tricotilomania.
Esses atos mais agudos criam o alívio momentâneo, mas depois dá o efeito rebote.

( Continua no próximo post).

31/08/2021
Bom dia e um excelente feriado pra você!!! ❤️❤️❤️
25/02/2021

Bom dia e um excelente feriado pra você!!! ❤️❤️❤️

Em relação às habilidades sociais,  três  tipos de comportamento podem ser observados nas interações sociais.▶️O comport...
25/02/2021

Em relação às habilidades sociais, três tipos de comportamento podem ser observados nas interações sociais.
▶️O comportamento agressivo
Está baseado em considerar muito mais seus próprios interesses sem considerar as necessidades e sentimentos das outras pessoas. Explosões e desrespeitos são constantes.

▶️O comportamento não assertivo
Está bem presente em pessoas tímidas (mas nem sempre) que apresentam dificuldades em se abrir, se expressar, emitir suas opiniões, pensamentos e sentimentos.
Com tendência à evitação de envolvimentos, não pergunta o porquê das coisas, tem medo de dizer não, de reclamar e frequentemente tem falta de confiança. Guarda quase tudo o que sente, mas quando chega no seu limite, explode. Vai imediatamente para o outro extremo, provocando rompimentos.

▶️O comportamento assertivo
É a habilidade de expor e defender um posicionamento de forma clara, tranquila, objetiva e sem gerar conflitos.
Se trata de exercer inteligência emocional e posicionamento que gera consequências reforçadoras.
Basicamente se refere ao comportamento de expressar seus pensamentos e sentimentos, sem ferir outra pessoa, exercendo empatia e respeito ao posicionamento do outro.

▶️E qual a vantagem de ser assertivo?
Uma pessoa assertiva lida melhor com os confrontos, tem menos estresse, é mais autoconfiante, sabe agir com mais tato, melhora a credibilidade, lida melhor com as tentativas de manipulação e chantagem emociona e isso é muito legal!!!.Ser assertivo é uma forma de se sentir melhor e contribuir para que os outros também se sintam melhor e, consequentemente, o ambiente seja mais produtivo e saudável. Adquirir essa habilidade de comportamento te inspira?
A terapia te ensina a se comunicar de forma mais empática e gerar harmonia nos ambientes que você transita, levando em consideração os pensamentos e sentimentos do outro sem abdicar dos seus direitos e posicionamentos.

Neste momento em que vivemos  uma crise sanitária mundial com tantas sequelas na saúde mental, precisamos conversar um  ...
25/02/2021

Neste momento em que vivemos uma crise sanitária mundial com tantas sequelas na saúde mental, precisamos conversar um pouco sobre resiliência.
Em meio à pandemia uma recente pesquisa mostrou um impacto significativo na saúde mental dos brasileiros, com dados que mostram na população analisada um índice de 81,9% de ansiedade, 68% de depressão, 64,5% de raiva, 62,6% de sintomas somáticos e 55,3% de problemas no sono, como sintomas mais comuns.
Como enfrentar todos os desafios diários de cuidado à nossa saúde e integridade, o isolamento social, e administrar tantas dores e perdas de entes queridos, amigos e conhecidos, sem que o estresse atue em nosso organismo de forma maximizada a ponto de comprometer nossa visão e percepção dos eventos de forma catastrófica e pessimista?
Um dos caminhos do equilíbrio necessário se refere à resiliência.
Uma pessoa resiliente não apresenta emoções e sentimentos significativamente negativos, quando exposto à situações adversas.
Resiliência é a capacidade de se recobrar facilmente ou se adaptar à má sorte ou às mudanças, superar obstáculos ou resistir à pressão de situações adversas, tais como choque, estresse, traumas.
A resiliência possui uma base neurobiológica, de um cérebro que pensa e um cérebro que sente, ou seja, o córtex pré frontal é o cérebro que pensa, e a amígdala é o cérebro que sente.
Pesquisas descobriram que a troca de sinais entre o córtex pré frontal, que pensa, e a amígdala, que sente, determinam a rapidez que o cérebro recuperará de uma experiência perturbadora.
Uma menor atividade em certas zonas do córtex pré frontal resultam numa atividade mais prolongada da amígdala na sequência de uma experiência que tenha provocado uma emoção negativa, enquanto uma maior atividade do córtex pré frontal reduz o período de atividade da amígdala e acalma as emoções difíceis.
Quanto mais conexões neuronais existirem entre o cérebro que pensa e o cérebro que sente, maior é a resiliência da pessoa.
Quando o cérebro enfrenta obstáculos e desafios, modifica- se para poder responder às solicitações, porque tem neuroplasticidade, ou flexibilidade.
(Continua nos comentários)

Crianças e adolescentes estão entre os grupos mais suscetíveis à automutilação. A prevalência desse comportamento auto d...
01/06/2020

Crianças e adolescentes estão entre os grupos mais suscetíveis à automutilação. A prevalência desse comportamento auto destrutivo vai da pré adolescência até o adulto jovem. Não deve ser banalizada, pois indica uma dificuldade emocional que precisa ser identificada e tratada.
Se trata de uma complexa interação de fatores biológicos, ambientais e sociais.
1 em cada 5 adolescentes adolescentes já praticou auto lesão não suicida pelo menos uma vez na vida.
Eventos adversos ocorridos, sobretudo na infância, tornam-se tóxicos e comprometem o desenvolvimento psíquico da pessoa.
Os fatores de risco se relacionam a abuso físico, sexual,maus tratos, separação parental, ciclo familiar instável e precário, condição social desfavorável, que são situações dramaticamente tóxicas. Transtornos mentais, ansiedade extremada,insônia, tentativa de suicídio prévio, populacões LGBTQI, minorias, população marginalizada, negligência na infância, histórico familiar de suicídio, isolamento físico, social, ausência de apoio, ausência de esportes, cyberbullying, rejeição, perdas, conflitos, entre outros fatores.
A idade de início geralmente é por volta dos 13 anos, alcançando seu pico por volta dos 16 anos.
Para o adolescente é uma tentativa de diminuir o vazio e as sensações ruins. Na hora que se corta, a dor física parece suspender a outra dor (psíquica). Há dores que não estão sendo faladas, e se transformam em cortes.
Deve ser observado algumas mudanças de comportamento do adolescente, tais como isolamento social, queda do desempenho escolar, mudanças de humor, falar sobre não ter esperança no futuro, etc.
O uso de mangas compridas no calor pode indicar uma tentativa de esconder auto lesões.
Caso identifique essa situação, acolha o adolescente, escute os motivos e evite repreendê-lo. Estabeleça conexão e a construção de uma ponte nesse momento, posteriormente o encaminhe a um profissional especializado. (Continua nos comentários)..

Atualização da Psicologia em situações extremas.
16/05/2020

Atualização da Psicologia em situações extremas.

Na verdade,  por trás de toda ideação suicida o desejo não é de se matar, e sim, de matar a “dor”.Uma dor que dói tanto ...
13/05/2020

Na verdade, por trás de toda ideação suicida o desejo não é de se matar, e sim, de matar a “dor”.
Uma dor que dói tanto por ser sentida de maneira tão solitária.
A dinâmica dos relacionamentos interpessoais tem algo a contribuir nesse tipo de percepção?
É importante investirmos na qualidade do vínculo com pessoas próximas de nossa convivência. Ouvir é uma das mais importantes habilidades, qualidades, ou competências que podemos ter como pessoas, ser bons ouvintes.
É uma expressão de cuidado, de amor.
A maneira como expressamos cuidado é ouvindo o outro.
A maneira como expressamos amor é ouvindo o outro. Não tentando mudá-lo, consertá-lo, julgá-lo. Apenas ouvir e descobrir quem é o outro.
E isto é o mais difícil que podemos oferecer.
É realmente só o que podemos oferecer a quem luta com pensamentos suicidas.
Caímos numa armadilha quando tentamos silenciar certos tipos de sentimentos.
Querer morrer é a ponta do iceberg dos sentimentos que conduzem o “querer morrer”.
Desespero, raiva, solidão, tristeza, medo,luto, senso de perda, senso de não conseguir se comunicar, desorientação. Tosas essas coisas precisam ser ouvidas e exploradas com curiosidade.
Se tornar um bom ouvinte, tranquilo e aberto, é absolutamente essencial.
É mais essencial do que responder qualquer experiência emocional angustiante, especialmente sentimentos suicidas.
Fortemente recomendo que você receba um feedback de quão bom ouvinte é, quando está com amigos e os escuta.
Como são suas habilidades de ouvir?
Como você acha que são?
Prepare-se para um feedback honesto.
E leve a sério. Não seja defensivo.
Não tente calar o feedback, mas tente cultivar sua habilidade de ouvir.
Pergunte às pessoas da sua convivência: “Posso ser um bom ouvinte, mas quero ser ainda melhor, o que posso fazer? Me ajude.
Então, quando você estiver interagindo com as pessoas, sempre pergunte: “Quero ter certeza, você sente que estou te ouvindo”? “Há algo que te ajudaria a se sentir mais compreendido, sentir que me importo?
Quando temos sentimentos angustiantes fortes, eles estão nos mandando uma mensagem apontando para algo que precisamos olhar.
(Continua nos comentários)

01/05/2020

No equilíbrio entre escolhas e consequências nos tornamos maduros.

"O principal objetivo da terapia psicológica não é transportar o paciente para um impossível estado de felicidade, mas s...
30/04/2020

"O principal objetivo da terapia psicológica não é transportar o paciente para um impossível estado de felicidade, mas sim ajudá-lo a adquirir firmeza e paciência diante do sofrimento.
A vida acontece num equilíbrio entre a alegria e a dor.
Quem não se arrisca para além da realidade jamais encontrará a verdade."(Carl Jung).
Esse é meu cantinho de atendimento psicológico em Brasília- DF. @ Federal District

30/04/2020
Vamos falar um pouquinho sobre depressão? Não, não é frescura. É uma doença crônica com muitos sintomas desconfortáveis,...
28/04/2020

Vamos falar um pouquinho sobre depressão? Não, não é frescura. É uma doença crônica com muitos sintomas desconfortáveis, humor deprimido, fadiga física e mental, pensamentos recorrentes de morte, aumento de sensibilidade à dor, culpa e baixa auto estima, dente outros fatores, que causam sofrimento clinicamente significativo, com prejuízo social, profissional, ou em outras áreas importantes da vida. O Brasil é campeão da depressão na América Latina. 5,8% dos brasileiros enfrentam o quadro de depressão, uma média de 11,5 milhões de pessoas. Mas com o tratamento adequado, 7 em cada 10 pessoas conseguem se livrar da depressão em um curto espaço de tempo. Vamos cuidar melhor de nossa saúde mental?

Sobre a etimologia de kandaros, o indo-europeu tinha uma palavra, kand-, “brilhar, emitir luz”. Ela viria a ser cand, em...
27/04/2020

Sobre a etimologia de kandaros, o indo-europeu tinha uma palavra, kand-, “brilhar, emitir luz”. Ela viria a ser cand, em Sânscrito, com o mesmo sentido. Em Grego passaria a formar a palavra kandaros, “carvão”, já que ele emite luz e calor quando aceso. O Latim usaria essa raiz no verbo candere, “ser brilhante, branco, queimar”. Esse significado foi a nossa fonte de inspiração na escolha da nossa marca profissional. Por analogia, entendemos o processo terapêutico de grande relevância, pois leva a pessoa à conexão com sua essência, resgatando ou construindo plena condição de acessar sua luz interior.

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