Vitor Kubo Castejon

Vitor Kubo Castejon Psicanálise, psicologia, reflexões

Como vou ser tristese todos são felizesirei excluir-meda totalidade?se sua felicidademe humilhaminha autoestimaf**a na e...
10/12/2024

Como vou ser triste
se todos são felizes
irei excluir-me
da totalidade?

se sua felicidade
me humilha
minha autoestima
f**a na esquina
esquiando
em seu sorriso
no gelo da inveja

quente é a Terra
quente a guerra
quem te agarra
e não revela?

como vou ser triste
p**o e impotente
reduzindo meu luto
descrente
a uma depressão

se são antidepressivos
antiemoção
antes, remoção
na boa intenção?

da luta ativa
ao amansamento
pacif**ação

Como vou ser triste
se o que é
não pode aparecer
e o quando aparece
não é pra ver

é o que se perde
quando a demanda
manda
e obedeço
assim por vaidade
por cima da verdade:

a felicidade.

Vitor Kubo Castejon
"O êxtase de Santa Teresa" [1645-1652], escultura em mármore, Bernini

estou pronto para não entrar em confrontopensoe insistotensoe nisso omito um ponto no conto contadoo conflito inventado-...
26/11/2024

estou pronto para não
entrar em confronto
penso
e insisto
tenso
e nisso
omito um ponto
no conto contado

o conflito inventado-encontrado

renúncia após provocá-lo
de graça
com graça
desgraça

omitindo meu falo
ops
minha fala
passiva-agressiva

disfarça
minha falta

escondida da vida, visto-me
como um cavalo calado
revirado ao contrário, pois falo
com ele na boca e os dentes cerrados
relinchando agitado

em você invisto como boca
que vomita na roupa
pelada, retirando-me após te sujar
antes que surja uma interpretada
uma boa lapada em minha alma culpada
uma raspada organizada
nos restos que caem
de minhas palavras rasgadas

Eu sei, são vazias
embalagens da azia
isso eu já fazia antes de
desencontrar-te.

você sabe, não posso parar

Ao invés de palavras e teatros, vão
cair lágrimas dos fatos
vãs
pedaços de dor minha
vãos
recados de amor não co-
respondidos

Vitor Kubo Castejon
"The substance"

O imperativo de não falar com estranhos é também um imperativo para ignorar uma parte de si que pudesse se diferenciar, ...
06/11/2024

O imperativo de não falar com estranhos é também um imperativo para ignorar uma parte de si que pudesse se diferenciar, se rebelando contra o igual. Parte separada, segregada da totalidade permitida e desejada por alguns poucos supostos donos da ordem, ordenada de modo que impera a influência familiar para te encaixar no seu lugar, designado de cima para baixo, e impedi-lo de sair de lá, eternamente rebaixado pelo peso dos ancestrais.

Pode ser que seja mesmo a reprodução de genes e higienes, de soluções bem sucedidas e de dores mal-ditas e, por isso, repetidas, transgeracionalmente. De recortes da vida, delimitada, verticalizada em hierarquias ferozes, fundamentadas nas violências refinadas para agirem com a sutileza de uma estrutura sabidamente montada, calculada, mas expressa como força da natureza a ser passivamente aceita pela submissa razão adormecida.

São pequenos jogos de poderes, de direitos e deveres, que fazem do ser humano um objeto ou um sujeito, para outro ser humano. O homem é o lobo do homem, até que o lobo se torne homem sem ser lobisomem, assumindo a hombridade de ser parte animal, um ser vivo que transcende as categorias artificialmente divididas.

O igual se torna estranho e o estranho se torna igual. Não há mais divisórias que rechacem parte da realidade para a fantasia e, na coexistência, a fala flui, a comunicação constrói e rui, simultaneamente, constantemente, relações e territórios. Os parentes se tornam estranhos e os estranhos se tornam parentes, e paredes erguem-se novamente, muros de lamentações e muralhas de proteções contra invasores.

Do lado de dentro, a ilusão de semelhança, de igualdade, unidade e coesão, de amar a si mesmo no próximo, sua própria extensão... e o imperativo de não falar com estranhos se recoloca, se erige como pilar do sentimento de existir e ter valor para alguém, jogando pra fora a própria irrelevância, ainda impossível de ser assimilada como algo que é não estranho, mas estranhamente familiar.

Vitor Kubo Castejon
Gustave Doré (1832-1883), Chapeuzinho Vermelho

Ontem (17/10/24) pude participar de mesa redonda
18/10/2024

Ontem (17/10/24) pude participar de mesa redonda

Se eu souber, eu paro. Uma parte de mim sabia disso, e até queria, porque sofria. Eu vinha, marcava presença, esboçava e...
07/10/2024

Se eu souber, eu paro. Uma parte de mim sabia disso, e até queria, porque sofria. Eu vinha, marcava presença, esboçava esperança e trazia lembranças. Mas outra parte não queria sequer tocar no assunto, e fingia a alegria de uma criança que ainda não se viu crescida no espelho.

É difícil parar um escoamento rápido, um instinto sá**co tornado hábito, uma repetição de ação automática, para botá-la em palavras flácidas que certamente se desmanchariam no ar. Eu não quero saber do que acho que você já sabe, e isso sei que você percebeu. Me escutar pela sua voz calma doeu na alma, e, ameaçado, precisei agir rápido.

Foi quando vi suas orelhas atentas, suas invisíveis antenas captando a mensagem. Você escutou meus atos, minha infantilidade. Minha "bobagem" atravessou minhas barreiras, nada pequenas, e encontraram na sua cabeça um receptor.

Você me sentiu.

Não era bem um soco na cara ou no umbigo, mas era um golpe em seu narcisismo. Assim eu esperava, e esperava pra ver sua reação, sua expressão de dor, raiva ou repulsa, e talvez extrair daí algum prazer sá**co rápido, transformando minha angústia. E você, imóvel, estático, me irritava mais, me espatifava no chão com sua não resposta à minha ação.

Qual foi, não quer brigar? "Não."

Me senti infantil, entrei em estado de alerta, tentei trocar parte da expressão alfa de testosterona alta pela desconstrução de meus testí.. pequenos textos verbalizados, fazendo o seu trabalho, tentando substituí-lo, expulsando-o de minha mente. Não consegui fazê-lo se encontrar com meu punho nesse ambiente, e você se tornou um barulho constante, me socando internamente. Mas lentamente foi parando a corrente de agressividade destrutiva. Eu não entendi, mas os socos se tornaram apoios, tapas nas costas mentais, pelo reconhecimento de meus jogos mortais.

É verdade, você não quer brigar... e nem eu...

"Quer brincar?"

Vitor Kubo Castejon
"Cat fight", pintura de ZIM

Dias de Congresso.Dias de sentir corpo dor-mente, sentado, e acordá-lo, reagindo à mente ativa de tantas mentes brilhant...
10/09/2024

Dias de Congresso.
Dias de sentir corpo dor-mente, sentado, e acordá-lo, reagindo à mente ativa de tantas mentes brilhantes alimentando a minha, em permanente expansão. De "crescer com", de testemunhar o relato de pessoas empenhadas na busca de Eros, de reconhecer e celebrar cada idioma singular se manifestando em língua humana.

Dias de poucas horas de sono e muita correria, de aceleração da poesia
entre mesas, simpósios, conferências e mini-cursos,
testando entre colegas a realidade
do impacto parabenizado, da metanoia,
medindo tons paranoides, tons depressivos,
despertados e recebidos,
de marcas intelectualmente incômodas e afetivamente intensas,
de fenômenos grupais e múltiplas resistências ou reverências,
causadas por potentes falas, intervenções que transcendiam as paredes das salas.

pausas para tomar café e olhar a praia

Parece mesmo indizível o resultado da imersão, do misto de afogamento com a mais perfeita respiração, que só depois, é claro, mostrará seus efeitos - na clínica, porque na inspiração provocada, na vontade de vida excitada, já apazigua a força de Thanatos.

E eis aí um paradoxo, onde Eros parece mais forte diante da morte, à favor de uma civilização mais integrada com suas diferenças, em oposição à fragmentada contemporaneidade, sustentada na instrumentalização da potência destrutiva do ódio diante das pequenas diferenças.

Eros toma forma de força amorfa, e faz seu papel na criação de vínculos, de ligações entre as palavras e afetos, de criação de pensamentos complexos postos em circulação, tecendo a rede onde deita a realidade possível de ser apreendida, intuída e experienciada, sentida, escutada, simbolizada, criada e recriada, compartilhada. De claramente transtornada à potencialmente transformada.

Atravessado por novos rostos e nomes, novas ideias e novas fomes, novas desilusões e reconstruções de ideais, estou profissionalmente revigorado, pessoalmente tocado... naturalmente limitado na expressão pelas palavras.

Vitor Kubo Castejon

A verdade é que tenho me questionado se vale a pena revisitar meu passadojá enterradotens razão, bem colocado: soterrado...
22/08/2024

A verdade é que tenho me questionado
se vale a pena revisitar meu passado
já enterrado
tens razão, bem colocado:
soterrado não é enterrado.

mas o fato é que, ali no fundo
escuro escondido
zona esquisita inacessível, depois
da muralha intransponível, parece
o meu passado ter encontrado
finalmente
um lugar em mim

na mente? Já não tenho certeza
talvez por baixo dessas
camadas e camadas de
máscaras magoadas, de
cobertores feitos de
palavras externas
jogadas como
baldes de ácido abstrato
em meu corpo
pintura sem tela

como restos de lixo
detritos de autodemolição
talvez ali debaixo
encontre-se gravado
cravado na minha carne
queimado na minha gordura
na minha antiformosura
o meu passado.

Quer visitá-lo, vê-lo, pensá-lo?
Pois eu, prensado na matéria e
fragilizado nela
hesito onde existo
resisto onde incisivamente
insistes.

Não me entenda mal
não quero parar, pero...
espere...
vamos divagar...
devagar...

VItor Kubo Castejon

Tempo como Ocasião (Kairós), pintura de Francisco Salviati

Olho para cima, bebendo de fonte antiga, no caminho "ideal" dos antepassados. Vai dar certo, quero crer; é o que dizem s...
06/08/2024

Olho para cima, bebendo de fonte antiga, no caminho "ideal" dos antepassados. Vai dar certo, quero crer; é o que dizem ser o caminho. É isso o que supostamente vai resolver minha vida.

"Como? Olhar para cima?"

Talvez para dentro, e fazer minha realidade se aproximar de minha crença. Fazer minha razão compartilhada se aproximar de minha loucura privada, redistribuindo o peso de importância. De meu corpo explorado, tecer minha alma integrada; da pedra lascada esculpida em lágrimas, fazer água cristalina potável.

"E bebê-la, fazendo vida da dor que te matava."

Quero crer que querer é poder, e sustentar minhas ambições de ser; aquelas que implicam o pagamento em moeda de tempo e afeto, de felicidade, de amor e reconhecimento...
Vamos lá, eu aguento.

"Vejo os que podem e não querem. Os que querem e não podem. Os que querem o proibido, que não querem o possível. Os que querem querer, só pra saberem ter algo a buscar, mantendo a falsa chama acesa e ativa, para seguir na vida cronicamente vazia, cheia de materialidade e certeza. Cativos da mania ou da melancolia, se perdem nos extremos: perdidos de si mesmos em grupos fechados, ou ensimesmados, sem grupos, segregados.
Naufragados na própria subjetividade gelada ou expostos como desertos semiáridos vaidosos."

Os extremos se tocam nadando no nada...
E a produtividade capitalista demandada?

"É isso o que importa?"

As portas para a criação da verdade própria, para a historicização das experiências afetivas mal sentidas, mal vividas, mal lembradas... trancadas.

"Que valor tem sua vida subjetiva em relação com a objetividade das suas metas buscadas?"

Vitor Kubo Castejon
"Metalmorphosis", David Černý, escultura

É humanamente impossívelum grito calado soar inibidose ouvido como abafadoescutado como oprimidoimpossibilitado gemidodu...
18/07/2024

É humanamente impossível
um grito calado soar inibido
se ouvido como abafado
escutado como oprimido
impossibilitado gemido

duvido que no ruído
dos dedos ansiosos
tamborilando, estralando,
ou repousando ociosos como
ossos quase mortos

ou nas rápidas pernas ativas,
na dança das panturrilhas oscila
a calmaria armada
depressiva
e o caos da mania
repressiva

ou no ar expirado
pesado e quente rosnado
anuncia a intenção abortada
da fala
atravessada
por outra

duvido que não doa
calar novamente
o recalcado que retorna
recalado

"é indiferente."

Vitor Kubo Castejon

O Grito, Edvard Munch, 1893

Os poderosos, quando olham pra mim, me atravessam com olhos vazios, e logo voltam a atenção ao que importa, como se eu f...
11/07/2024

Os poderosos, quando olham pra mim, me atravessam com olhos vazios, e logo voltam a atenção ao que importa, como se eu fosse um vulto incômodo, um mau distrativo. Abanam minha presença como se eu fosse uma flatulência, e me aturam como um tempero insosso à contragosto, um efeito colateral de sua superioridade.

Pressionado de cima para baixo, posso não me rebaixar além do que me é imposto: agarrar-me à minha dignidade para não sucumbir à tentação masoquista de entrar no jogo e me curvar diante dessa suposta onipotência, onisciência, onipresença. Posso pôr em cheque a certeza de qual é o meu lugar na estrutura de uma relação de poder, mas pagando a mudança em apagando a ilusão de estabilidade.

Uma escolha aparentemente fácil, na verdade, já que esse equilíbrio, essa harmonia covarde, é o que me mantém submisso diante de um moralmente fraco. Por contraste, isso faria de mim alguém mais forte? Essa revolta, esse desafio à morte? Talvez a força aqui não caiba, se não for para causar o movimento inicial, um movimento de resistência, de barreira erigida aqui contra a manipulação utilitarista dali.

Se me vejo como mais do que um objeto manuseável, mais do que uma engrenagem substituível, mais do que um meio para um fim alheio, obrigo-me a pôr fim em minha passividade. Imediatamente.

Mas talvez seja tarde, e o movimento demande energia além de minha disposição. Talvez minhas alergias não suportem conviver com as alegrias repelidas, excluídas da vida para torná-la possível nesse equilíbrio. Talvez a estabilidade na harmonia passiva, já conhecida, seja suportável, e a instabilidade da atividade necessária para a mudança, indesejável.

E se assim for, fui juiz de minha sentença, assumindo o prazer de minha verdade, e as consequências de escolher ativamente a passividade. Ou lutarei até a morte afirmando a vida em minha vida, deixando morrer em mim as escolhas alheias mortíferas.

Vitor Kubo Castejon

"Danse Macabre", pintura de Marc Haumont

O jogo que jogaremos é um jogo em dupla. As regras é você quem traz, a régua sou eu quem dou, e assim equilibramos os po...
21/06/2024

O jogo que jogaremos é um jogo em dupla. As regras é você quem traz, a régua sou eu quem dou, e assim equilibramos os poderes. É um jogo de poder? Pode ser, se você quiser, e estou curioso para ver você nos mostrar como é que vai me usar.

Pode ser que não me use e que queira ser usado. Ora, é interessante este fato, este autorretrato falado, revelado na não-fala, atuado na sala.

Escuto o seu choro, suas queixas, seu lamento e mal-estar, e percebo-os ressoarem com os meus. Dá trabalho separar-nos dentro de mim, mas só assim posso sentir o resultado de suas frustrações na tentativa fracassada de se comunicar com ações.

Entramos no mesmo barco, cada qual com seu remo, buscando uma direção em comum, extraordinária. De diferentes tempos e corpos, criamos um corpo parcialmente compartilhado. Estamos conectados.

Posso ser um telão para a projeção de seu filme, que assistiremos juntos, comentando as cenas repetidas e retirando as censuras inseridas. Ou então qualquer outra coisa que nos aponte para alguma verdade dolorosa e, por isso, ignorada; alguma tara incandescente que precisa ser falada para poder ser pensada ou experienciada.

Para alguma lacuna vazia, falsamente preenchida, que precisa ser costurada ou mantida intacta, apontando-nos para outras qualidades do vazio na ordem psíquica instaurada.

Ou, ainda, um aparelho digestivo de afetos externo para terminar sua mastigação interrompida pela perda de dentes psíquicos, pela dentição psíquica sabotada.

E, então, te devolvê-los, seus afetos, com enzimas e sabor docinho, como um bom seio com um bom leite, em outro ninho. Aos poucos, os alimentos sólidos podem ser apresentados, em pedacinhos; é você quem fará sua digestão e eu posso me tornar uma pessoa. A realidade se torna suportável.

Mas até lá, deixo-me ser uma parte sua e parte de sua vida, uma personagem na sua trama divertida, dividida; num trauma ainda ativo, num drama doloroso ou pe******do.

Aqui meu corpo é nosso ouvido.
Mas no final,
afinal,
por você,
não sou eu quem decido.

Vamos jogar?

Vitor Kubo Castejon

Se quer saber mesmo, eu não queria estar aqui. Saquei bem na hora de vir: na guerra fria parental, a bomba atômica sou e...
17/06/2024

Se quer saber mesmo, eu não queria estar aqui. Saquei bem na hora de vir: na guerra fria parental, a bomba atômica sou eu. Acho que não pretendiam me usar, mas é isso, aconteceu. Agora venho aqui, um me traz e outra me busca; eu sou a ponte que os liga, uma lembrança viva que grita, o resíduo radioativo dessa união destrutiva. Explosiva? Revoltada. Aliás, agora eu nem ligo mais, estou desativada.

Rejeitada, no ócio, sou mais uma bomba sem relógio que tiquetaqueia: no ódio, posso explodir a qualquer momento, pra fora ou pra dentro. Fique atento! Pois eu, alheia... na verdade, busco um pouco do acalento que já tive, mas não suporto sozinha aceitar perder a vida que achei que tinha. Refém da situação, ninguém na decisão, zero controle na minha mão. Eu só queria a minha família, que não queria ser uma. Agora me despejam como resto de um vínculo abjeto, ab**to em vida vivida, dejeto, ejetada na terapia; como saliva em sobra cuspida em pia, escarrada como ofensa à distância, da boca de um para o outro: "Eu sempre disse que não a queria!", e nem ele.

Aposto que você não vai me suportar, e sou boa em provar o meu ponto. Mostro-lhe o dedo do meio, escudo para meus medos, e mando você se ferrar. É um meio de expressão, um convite à agressão recíproca, e eu sei que você sabe, porque não reage quando ajo. Ou é mesmo um covarde e, no auge da passividade, quer fazer-me pensar, p***a, para né? O tempo passa, já é mais tarde, hora de ir, não quero ir, quero f**ar, quero chorar, sou tomada pela culpa, desculpa... posso mesmo voltar na semana que vem?

Vitor Kubo Castejon

Endereço

SRTVS 701 CONJ D BL A SL 608, Centro Empresarial Brasília
Brasília, DF

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