CDIB - Centro de Desenvolvimento da Inteligência e Biofeedback

CDIB - Centro de Desenvolvimento da Inteligência e Biofeedback Atuamos nas áreas de Educação e Saúde com Psicopedagogia, Biofeedback, PEI, Neurofeedback, Neuromodução, Biopuntura, Psicomotricidade e Fisioterapia.

O estilo de aprendizagem é entendido como uma forma singular e própria de lidar com o conhecimento e com o saber, que ex...
28/08/2025

O estilo de aprendizagem é entendido como uma forma singular e própria de lidar com o conhecimento e com o saber, que expressa o modo como se lida com a vida. Se viver e aprender são faces de uma mesma moeda, é fundamental compreender o estilo de aprendizagem para abrir espaço para acolher e compreender os diferentes modos de aprender, sem considerá-los necessariamente manifestação de patologia da aprendizagem.

O conhecimento se transforma em saber quando o indivíduo dele se apropria. É a partir do estilo de aprendizagem que o indivíduo transforma conhecimento em saber ao lhe atribuir seus significados. Sem esse movimento de transformação do conhecimento em saber por um processo de singularização, não há apropriação do conhecimento pelo indivíduo.

Para compreender a dificuldade de aprendizagem e desenvolver um processo de intervenção, não basta apenas conhecer questões objetivas sobre tal dificuldade. Ao considerar a subjetividade, é possível não somente compreender dinamicamente os obstáculos, mas, efetivamente, desencadear possibilidades de mudanças diante do saber e do conhecer.

Ao possibilitar a Experiência de Aprendizagem Mediada (EAM) interpelando a relação simbólica do mediado com o objeto do conhecimento, integram-se também os elementos cognitivos e afetivos da experiência humana, que, segundo Feuerstein, são como os lados de uma moeda transparente.

O Programa de Enriquecimento Instrumental (PEI) é um método de intervenção cognitiva no qual está implícito a consideração da subjetividade na constituição do mediado, sendo sua história de vida não como um conjunto de fatos objetivos, mas como representação simbólica das suas experiências. Dessa forma, o PEI possibilita a modificabilidade cognitiva estrutural durante o processo de ensino/aprendizagem.

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Referência: Texto adaptado a partir de RUBINSTEIN, Edith. Tecendo a Práxis Psicopedagógica. Digitaliza Conteudo, 2023.



Há elementos que interferem na capacidade do indivíduo de aprender uma operação ou atividade específica e de se tornar c...
19/08/2025

Há elementos que interferem na capacidade do indivíduo de aprender uma operação ou atividade específica e de se tornar capaz de inferir dos elementos aprendidos outras instâncias nas quais a mesma relação pode existir. Isso acontece não apenas no pensamento analógico, mas também em uma variedade de outras situações. Reuven Feuerstein e colaboradores definem isso de transferência mediada, que está relacionada à função da repetição e variação no processo de aprendizagem.

A aprendizagem mecânica raramente oferece a oportunidade de identificar e usar relações conceituais. Um indivíduo que aprende um certo número de palavras pode retê-las. Mas, ao aprender como essas palavras são modificadas em termos de significado ou de elementos temporais, ele estará em uma situação muito melhor, não apenas para aprender uma parte específica da língua, mas também para ir além e avançar no pensamento por meio da compreensão estrutural semântica. O mecanismo desse processo de aprendizagem está na exposição do mediado à repetição frequente, mas apresentando-lhe variações da mesma atividade para que ela nunca seja respondida da mesma maneira.

O objetivo da Experiência de Aprendizagem Mediada (EAM) é apresentar ao mediado uma variação que ensine um princípio ou forneça exposição a um aspecto de uma atividade que reforce uma regra ou fórmula que se torne a base para uma generalização internalizada - uma espécie de "aha!": "Então é isso que significa; é assim que posso aplicar a algo semelhante!" Assim, o mediado descobre ou redescobre uma relação na variação, identificando os elementos no problema específico que se associam com as relações descobertas.

O Programa de Enriquecimento Instrumental (PEI) é um método de intervenção cognitiva que se fundamenta na EAM possibilitando o desenvolvimento da estrutura do pensamento, produzindo mudanças que se refletirão na estrutura da aprendizagem adquirida, bem como na sua persistência, resistência, flexibilidade e generalização.

Participe do curso de Formação em PEI conosco. Entre em contato para mais informações.

Referência: Texto adaptado a partir de Feuerstein R, Falik L, Feuerstein RS. Changing minds and brains—The legacy of Reuven Feuerstein: Higher thinking and cognition through mediated learning. Teachers College Press; 2015.

Um estudo verificou as contribuições da Teoria da Modificabilidade Cognitiva Estrutural (TMCE) de Reuven Feuerstein, dos...
06/08/2025

Um estudo verificou as contribuições da Teoria da Modificabilidade Cognitiva Estrutural (TMCE) de Reuven Feuerstein, dos parâmetros da Experiência de Aprendizagem Mediada (EAM) e do Programa de Enriquecimento Instrumental (PEI) e suas relações com o ensino/aprendizagem, a modificabilidade humana e a neuroplasticidade.

Com esta pesquisa, foi possível constatar que o processo de aprendizagem tem origem numa variedade de estímulos sensoriais que o cérebro utiliza para reunir dados, resolver problemas e se adaptar às necessidades de desenvolvimento e sobrevivência no ambiente social.

Neste sentido, as descobertas da neurociência sobre a função adaptativa do sistema neurônio espelho associada à cognição social evidenciam o valor da experiência mediada para o fenômeno da aprendizagem. Também se verificou que aprender é um processo adaptativo que influencia mudanças nas estruturas de funcionamento do cérebro, com efeitos na adaptação dos comportamentos de neuroplasticidade.

Foi possível concluir que a TMCE oferece soluções para os processos de aprendizagem por meio da utilização dos critérios da EAM e, quando aplicados em conjunto com os instrumentos do PEI, pode potencializar a manifestação do fenômeno da aprendizagem e metacognição.

As práticas dos critérios da EAM combinados com a aplicação do PEI favorecem a experiência de aprender a aprender, sendo uma importante contribuição no processo de educação e formação de mediadores/professores e mediados/alunos.

🔹Você gostaria de fazer a Formação em PEI? Entre em contato conosco para mais informações.

Referência: Texto adaptado a partir de PINTO, Luís Alberto Dora; DA SILVA, Marcos Ruiz. A modificabilidade humana e a neuroplasticidade através da experiência de aprendizagem mediada. Caderno Intersaberes, v. 12, n. 42, p. 18-33, 2023.



Por muito tempo, a inteligência tem sido medida e quantificada. Mas é importante ter em mente que a inteligência e seus ...
29/07/2025

Por muito tempo, a inteligência tem sido medida e quantificada. Mas é importante ter em mente que a inteligência e seus processos cognitivos relacionados não são uma característica fixa e imutável.

Segundo os estudos de Reuven Feuerstein e colaboradores, não há fator que determine a capacidade de um indivíduo, como o QI e, portanto, é importante ter uma definição funcional de inteligência que reflita o potencial de adaptação.

A definição de inteligência por Feuerstein não é um objeto ou uma característica estável dos seres humanos, mas um agente ou estado dinâmico, que é instável e responde à necessidade da pessoa de se modificar para se adaptar a situações e lidar com elas com eficácia.

Há evidência crescente de que a inteligência é modificável. Isso não significa que devemos desconsiderar os componentes hereditários. Mas eles não têm a palavra final. Há inúmeras interações significativas que envolvem os processos de modificação.

A interação sociocultural é capaz de causar uma modificabilidade estrutural significativa no ser humano por meio da Experiência de Aprendizagem Mediada (EAM), mesmo quando a base é biológico-genética e cromossômica. Não falamos apenas de uma mudança quantitativa ou adições comportamentais, mas uma modificação da estrutura responsável pelo funcionamento dos seres humanos.

Se o indivíduo é modificável, como criamos as condições para que isso aconteça?

O Programa de Enriquecimento Instrumental (PEI) é um método que possibilita mediar a aquisição de funções cognitivas aprimoradas. Há inúmeros dados na literatura que demonstram que o PEI possibilita o progresso significativo dos mediados para alcançarem graus mais elevados de funcionamento. Assim, eles desenvolvem estruturas de pensamento e motivações emocionais que os permitirão se modificar durante o contato direto com a informação, o estímulo e as experiências.

🔹Você gostaria de participar do curso de Formação em PEI? Inscrições através do link https://cdib.com.br/curso-pei/

Referência: Texto adaptado a partir de FEUERSTEIN, R. at al. Além da Inteligência: Aprendizagem mediada e a capacidade de mudança do cérebro. 2. Ed. revista, Petrópolis, RJ: Vozes, 2023.

As inscrições estão abertas para o curso Programa de Enriquecimento Instrumental - Nivel 1 (PEI 1).Público Alvo:Professo...
25/07/2025

As inscrições estão abertas para o curso Programa de Enriquecimento Instrumental - Nivel 1 (PEI 1).

Público Alvo:
Professores, profissionais das áreas de pedagogia, psicologia, psicopedagogia, fonoaudiologia, orientação educacional, terapia ocupacional e educadores em geral.

Inscrições através do link https://cdib.com.br/curso-pei/

Há 2 modalidades pelas quais os indivíduos aprendem e se desenvolvem: Uma é através da exposição direta e a segunda é a ...
23/07/2025

Há 2 modalidades pelas quais os indivíduos aprendem e se desenvolvem: Uma é através da exposição direta e a segunda é a que concebe a aprendizagem como produto do processo maturacional, tornando possível a interação com outros estímulos, de acordo com a idade e o nível de maturação do cérebro.

Reuven Feuerstein desenvolveu uma terceira via que propõe como a inteligência humana se desenvolve: através da disponibilização do mediador humano. O mediador é um ser humano com uma característica muito importante que nem o computador nem o livro nem quaisquer ferramentas possuem: Ele tem uma intenção.

Esta intencionalidade confere à interação uma qualidade muito diferente que influenciará a capacidade e a propensão do indivíduo a ser estimulado pela exposição direta. Ou seja, tudo o que foi aprendido através de um processo de mediação tornar-se-á uma fonte de aprendizagem de forma vicária. Isso significa que o indivíduo começará a se automediar porque foi significativamente influenciado pela mediação, interiorizando o processo.

Neste sentido, a Experiência de Aprendizagem Mediada (EAM) é considerada um determinante importante no desenvolvimento humano e dos processos cognitivos. Além disso, a EAM desenvolve, em grande medida, os sentimentos afetivos emocionais que constituem o indivíduo.

Quando o mediador atua com intencionalidade, ele se interpõe entre o mediado e o estímulo, possibilitando que este desenvolva a consciência sobre o que deve fazer e de que forma deve fazer, a fim de aprender com as experiências. Assim, o mediado é modificado pelas experiências e percepções a que será exposto.

Uma das formas de aplicar a EAM é através do Programa de Enriquecimento Instrumental (PEI), que é um método de intervenção cognitiva que torna possível a modificabilidade cognitiva estrutural do indivíduo pelo desenvolvimento de habilidades cognitivas e afetivas que tornam o aprendizado significativo e duradouro.

🔹Participe do curso de Formação em PEI conosco. Inscrições através do link https://cdib.com.br/curso-pei/

Referência: Texto adaptado a partir de Changing Minds and Brains: The Legacy of Reuven Feuerstein: Higher Thinking and Cognition Through Mediated Learning. Reino Unido, Teachers College Press, Columbia University, 2015.

Aprender a aprender é uma função direta da Experiência de Aprendizagem Mediada (EAM). A essência de uma interação mediad...
18/07/2025

Aprender a aprender é uma função direta da Experiência de Aprendizagem Mediada (EAM). A essência de uma interação mediada está no processo de mediação do conhecimento, em que ocorre uma transformação facilitadora da apresentação do significado não inerente ao estímulo em si próprio ou à informação sensorial impingida ao organismo.

Os processos de pensamento não são trazidos de forma inata pelo indivíduo. São produzidos em situações de interação que se pautam em mediações específicas.

O processo de mediação não é uma via de mão única. No processo relacional, por questões externas ou internas aos indivíduos, nem sempre ocorre reciprocidade ao que é proposto pela mediação, fato que impossibilita a interação.

A própria carência de determinadas aprendizagens mediadas, questões sociais e algumas relações familiares, enquanto “fatores externos”, pode produzir a não-modificabilidade. Pode ocorrer também determinantes ancorados em condições próprias e internas ao indivíduo.

A mediação do ato de buscar conhecimento, de planejar e de alcançar novos objetivos implica liberar as amarras da percepção episódica da realidade. Significa apropriar-se da possibilidade de estabelecer, para si, metas que instiguem a compreensão, buscando graus cada vez mais abstratos de processamento do conhecimento.

O Programa de Enriquecimento Instrumental (PEI) fundamenta-se na Experiência de Aprendizagem Mediada (EAM) e na Teoria da Modificabilidade Cognitiva Estrutural (TMCE) e possibilita o desenvolvimento de um ponto de referência estável para obter um sentimento de segurança de convivência em grupo e para lidar com as diferentes experiências dos relacionamentos.

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Referência: Texto adaptado a partir de DA ROS, Silvia Zanatta. Pedagogia e mediação em Reuven Feuerstein: o processo de mudança em adultos com história de deficiência. Plexus Editora, 2002.

A modificabilidade é um afastamento de um determinado padrão de crescimento. Opõe-se às expectativas de estágios exatos ...
10/07/2025

A modificabilidade é um afastamento de um determinado padrão de crescimento. Opõe-se às expectativas de estágios exatos de desenvolvimento. Nesse sentido, deve ser diferenciado do conceito de desenvolvimento que ocorre segundo sequências naturais, biológicas, organicamente programadas.

O desenvolvimento é linear, de um ponto a outro. A modificabilidade muda o curso do desenvolvimento - é multifacetada e possui múltiplos caminhos.

A mutabilidade é um fato da vida – a vida produz mudanças. A modificabilidade é o oposto. Intensifica-se e, eventualmente, contraria o desenvolvimento esperado e previsto.

A modificabilidade é um processo que diferencia significativamente os seres humanos e, portanto, reflete os diferentes graus de sua adaptação manifesta.

A este respeito, temos visto algumas diferenças muito interessantes entre os seres humanos que são expostos diretamente a estímulos. Alguns aprendem com a primeira experiência que encontram. Depois de terem visto algo, se torna familiar para eles e aprendem as funções do objeto específico que encontraram.

Por exemplo, se lhes for apresentado um recipiente com líquido, eles sabem o que pode acontecer se os objetos forem jogados fora ou inclinados. Um copo d'água que a criança encontra pela primeira vez pode ensiná-la que se inclinar o copo d'água, a água se espalhará e se perderá. Outras crianças não aprenderão isso, embora experimentem muitas vezes.

Um dos fundamentos do Programa de Enriquecimento Instrumental (PEI) é a Teoria da Modificabilidade Cognitiva Estrutural, que possibilita intervenções que criarão o potencial da modificabilidade, desenvolvendo a compreensão e o entendimento em níveis cognitivos mais avançados como uma mudança estrutural, que é mais propícia a ser duradoura.

🔹Você gostaria de ser um mediador para presenciar a modificabilidade cognitiva estrutural no seu mediado?

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Inscrições através do link https://cdib.com.br/curso-pei/

Referência: Texto adaptado a partir de Changing Minds and Brains: The Legacy of Reuven Feuerstein: Higher Thinking and Cognition Through Mediated Learning. Reino Unido, Teachers College Press, Columbia University, 2015.

A educação pré-sénior é uma modalidade específica de educação de adultos e de preparação de idosos para a aposentadoria....
03/07/2025

A educação pré-sénior é uma modalidade específica de educação de adultos e de preparação de idosos para a aposentadoria. Ocupa um lugar significativo na educação ao longo da vida de empresas e organizações.

Nos dias de hoje, é necessário ressaltar a sua importância e apoiar diversas atividades educativas dirigidas a pessoas em idade adulta mais avançada. E a sua participação ativa no processo educativo pode levar à sua maior satisfação, sobretudo no período que antecede à saída para a aposentadoria, bem como durante os anos futuros.

Um estudo abordou essa temática, propondo a utilização de programas de intervenção que podem ser aplicados, como o Programa de Enriquecimento Instrumental (PEI), cujo idealizador é o pedagogo e psicólogo Reuven Feuerstein.

As atividades realizadas sistematicamente através dos instrumentos do PEI possibilitam o progresso da autonomia cognitiva do indivíduo, para que ele realize o desenvolvimento da metacognição e a abstração de diferentes estratégias cognitivas como resultado da Experiência de Aprendizagem Mediada.

Na educação pré-sênior, o PEI pode ser aplicado de forma preventiva em situações específicas em que possa ocorrer vulnerabilidade do status social ou da atividade mental relativa ao período em que os idosos se preparam para a aposentadoria.

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Inscrições através do link https://cdib.com.br/curso-pei/

Referência: Texto adaptado a partir de JEDLIČKOVÁ, P. FIE As a Form of Pre-senior Education. 15th International Technology, Education and Development Conference Online Conference, 8-9 March, pp. 2681-2685, 2021.

PETRA JEDLIČKOVÁ é pedagoga e formadora do PEI e escreveu alguns artigos com temas relacionados ao PEI.

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