31/05/2022
"O inconsciente coletivo, porém, contém o tempo pré-infantil, isto é, os restos da vida dos antepassados. As imagens das recordações do inconsciente coletivo são imagens não preenchidas, por serem formas não vividas pessoalmente pelo indivíduo. Quando, porém, a regressão da energia psíquica ultrapassa o próprio tempo da primeira infância, penetrando nas pegadas ou heranças da vida ancestral, aí despertam os quadros mitológicos: os arquétipos." (JUNG, o.c. 7/1, §118)
"E o essencial, psicologicamente falando, é que nos sonhos, nas fantasias e nos estados excepcionais da mente, os temas e símbolos mitológicos mais distantes possam surgir autoctonemente em qualquer época, aparentemente como resultado de influências, tradições e estímulos individuais, mas também - mais frequentemente - sem estes fatores. Essas "imagens primordiais" ou "arquétipos", como os chamei, pertencem ao substrato fundamental da psique inconsciente e não podem ser explicados como aquisições pessoais. Todos juntos formam aquele estrato psíquico ao qual dei o nome de inconsciente coletivo." (JUNG, o.c. 8/2, §229)
📖 JUNG, Carl Gustav. Psicologia do inconsciente. Editora Vozes, 2014.
📖 JUNG, Carl Gustav. A natureza da psique. Editora Vozes, 2013.
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Débora Braga Rodrigues
Psicóloga Clínica de abordagem Analítica Junguiana
CRP 01/18149
(Agendamentos no link na bio)
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