Débora Rodrigues - Psicóloga

Débora Rodrigues - Psicóloga Psicóloga clínica, pós graduanda em psicologia Junguiana. Atendimento presencial (Brasília) e on

A psicoterapia é um dos principais espaços de acolhimento e escuta do sujeito. É através do trabalho conjunto entre tera...
15/08/2022

A psicoterapia é um dos principais espaços de acolhimento e escuta do sujeito. É através do trabalho conjunto entre terapeuta e paciente que os processos de transformações e ressignificações começam a acontecer.
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Os rótulos e diagnósticos colocam o sujeito em um certo estado de "conforto", pois o conhecimento aplaca parte da angúst...
05/07/2022

Os rótulos e diagnósticos colocam o sujeito em um certo estado de "conforto", pois o conhecimento aplaca parte da angústia existencial. É comum o movimento de fugir do desconhecido, ou seja, do si-mesmo e daquilo que escapa nossa consciência ou o nosso ego/eu. O processo terapeutico (ou de autoconhecimento) não é realizado através de respostas e soluções prontas. É um processo que implica o trabalho das duas partes envolvidas, tanto terapeuta como paciente. Ambos estão diante de algo desconhecido e é importante reconhecer humildemente este desconhecimento, para não cair nas armadilhas presunçosas de acreditar que já sabe tudo ou já conhece aquele que está em terapia. Isso vale também para o paciente, que às vezes pode relutar em se aprofundar em seus segredos e espera receber do terapeuta algo que aplaque seu desamparo perante o inconsciente. Como Jung afirma na frase da imagem, é fácil para nós humanos cairmos no engodo de fugir de si mesmo na primeira oportunidade que surgir para isto.



📖 [texto da imagem] JUNG, Carl Gustav. O desenvolvimento da personalidade. Editora Vozes, 2013.


Débora Braga Rodrigues
Psicóloga Clínica de abordagem Analítica Junguiana
CRP 01/18149
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"O homem cujo Sol gira ainda em torno da Terra é diferente daquele cuja Terra é um planeta do Sol. As idéias de Giordano...
04/07/2022

"O homem cujo Sol gira ainda em torno da Terra é diferente daquele cuja Terra é um planeta do Sol. As idéias de Giordano Bruno sobre a infinitude não foram em vão: elas representam um dos inícios mais importantes da consciência moderna. O homem cujo cosmo está suspenso no empíreo é diferente daquele cuja mente foi iluminada pela visão de Kepler. O homem que ainda tem dúvidas quanto ao resultado da multiplicação de dois por dois é diferente daquele para o qual nada é mais certo do que as verdades apriorísticas da Matemática. Em outras palavras: Não é indiferente saber que espécie de cosmovisão possuímos, porque não formamos apenas uma imagem do mundo; esta imagem modifica-nos também retroativamente. O conceito que formamos a respeito do mundo é a imagem daquilo que chamamos mundo. E é por esta imagem que orientamos a adaptação de nós mesmos à realidade. Como já disse, isto não acontece de modo consciente." (§§696,697)


📖 JUNG, Carl Gustav. A natureza da psique. Editora Vozes, 2013.


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"Em si mesmos, tanto o espírito como a matéria são neutros, ou melhor, utriusque capax, isto é, capazes daquilo que o ho...
24/06/2022

"Em si mesmos, tanto o espírito como a matéria são neutros, ou melhor, utriusque capax, isto é, capazes daquilo que o homem chama de bem ou mal. Embora estes conceitos sejam de natureza muito relativa, há em sua base opostos reais, os quais pertencem à estrutura energética da natureza física assim como psíquica, sem as quais não pode estabelecer-se nenhum tipo de ser. Não há positivo sem sua negação. Apesar da extrema oposição, ou por isso mesmo, um termo não pode existir sem o outro. É exatamente como formula a filosofia clássica chinesa: yang (o princípio luminoso, quente, seco e masculino) contém em si o germe do yin (o princípio escuro, frio, úmido e feminino), e vice-versa. Assim sendo descobrir-se-ia na matéria o germe do espírito, e no espírito o germe da matéria." (§197)

📖 JUNG, Carl Gustav. Os arquétipos e o inconsciente coletivo. Editora Vozes, 2014.


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Uma vida sem conflitos não é vida. A ausência de tensões e movimento é o mesmo que a ausência da vida. Não temos então q...
23/06/2022

Uma vida sem conflitos não é vida. A ausência de tensões e movimento é o mesmo que a ausência da vida. Não temos então que eliminar o sofrimento, mas suportar a tensão das polaridades. Isso só ocorre enquanto o indivíduo está seguindo e experienciando a tendência da natureza: o movimento contínuo com seus altos e baixos, verões e invernos. Não existe plenitude em condições controladas, artificiais, previsíveis e restritas de laboratório. A vida só é plena quando vivida.

"Por isso, não existe uma liberação unilateral do instinto, da mesma forma que o espírito, desligado da esfera instintual, está condenado ao ponto morto. Não se deve imaginar, contudo, que a sua ligação com a esfera instintual seja necessariamente harmoniosa. Muito pelo contrário, ela é cheia de conflitos e significa sofrimento. Eis por que o objetivo mais nobre da psicoterapia não é colocar o paciente num estado impossível de felicidade, mas sim possibilitar que adquira firmeza e paciência filosóficas para suportar o sofrimento. A totalidade, a plenitude da vida exige um equilíbrio entre sofrimento e alegria. Mas como o sofrimento é positivamente desagradável, é natural que se prefira nem conhecer a medida do medo e inquietação para a qual o homem foi criado. É por isso que se diz sempre, benevolentemente, que tudo vai melhorar, que se vai alcançar a maior felicidade do mundo, sem pensar que a felicidade também está contaminada, enquanto não se completar a dose de sofrimento. Quantas vezes por trás da neurose se esconde todo o sofrimento, natural e necessário, que não se está disposto a suportar." (§185)


📖 JUNG, Carl Gustav. A prática da psicoterapia. Editora Vozes, 2013.

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Hoje trouxe esse trecho da Von Franz para aprofundarmos as reflexões sobre o post anterior e o conceito de autoconhecime...
21/06/2022

Hoje trouxe esse trecho da Von Franz para aprofundarmos as reflexões sobre o post anterior e o conceito de autoconhecimento. Lembrando que por "personalidade" neste trecho temos o conceito de persona e não o de totalidade psíquica!

“Encontramos pessoas, por exemplo introvertidos, que não sabem nada a respeito da realidade do inconsciente, mas que são capazes de passar horas e horas com seu ego, pensando sobre seu ego. Às vezes, essas pessoas recorrem à análise com uma tremenda consciência de seu caráter egóico. Elas possuem realmente um conhecimento surpreendente de seu próprio ego. É claro que ninguém o conhece completamente, mas tais pessoas realmente tentaram pensar com honestidade sobre si mesmas. Inclusive nos dias de hoje a maioria das pessoas ainda acredita que se tornar cônscias de si mesmas significa refletir sobre a própria personalidade, simplesmente pensando e se preocupando com a pergunta: "Como é que eu sou?". Eis por que muitas pessoas presumem que a psicologia e a análise são egocêntricas e que não se deveria ficar ruminando sobre tais coisas; dever-se-ia, isto sim, ajudar a humanidade faminta. Mas não é isto o que fazemos! Isto seria completamente estéril; para mim, isto é como o cachorro que tenta agarrar o próprio rabo. O verdadeiro conhecimento de si mesmo é o conhecimento da psique objetiva, tal como ela se manifesta nos sonhos e nas manifestações do inconsciente. Por exemplo, apenas examinando seus sonhos pode-se saber quem uma pessoa realmente é; eles nos dizem quem somos realmente, isto é algo que está objetivamente presente lá. Meditar sobre isso é um esforço em busca do autoconhecimento, pois trata-se de algo científico e objetivo, que não está voltado para o interesse do ego, mas sim para o interesse do "o que é que eu sou" objetivamente falando. É o conhecimento do Self, da personalidade objetiva e mais ampla.”. (p.75)

📖 VON FRANZ, Marie-Louise. Alquimia e imaginação ativa. Editora Cultrix, 1998.


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O que te levou a encontrar as tipologias? O que te mobilizou para a busca pelo "seu tipo"? Duas perguntinhas básicas, ma...
20/06/2022

O que te levou a encontrar as tipologias? O que te mobilizou para a busca pelo "seu tipo"? Duas perguntinhas básicas, mas que podem ser bastante esclarecedoras. Mais importante do que descobrir "ser de algum tipo" é a jornada (nada fácil ou simples) da busca pelo si-mesmo, que jamais será apreendido por nenhuma teoria, categoria e tipologia.
Jung em sua "tipologia" descreveu modos de funcionamento da psique, ou seja: modos de fluxo e direcionamento da energia psíquica. Ele não teve a intenção de descrever personas ou de criar rótulos e estereótipos. É bacana e interessante conhecer teorias que falam sobre a psique humana, mas é preciso ter responsabilidade e cautela, pois são conteúdos sensíveis e que não podemos mensurar seus efeitos.

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"Não é preciso muita fantasia para ter uma ideia do que este envolvimento nas coisas do mundo significa moralmente. Só u...
18/06/2022

"Não é preciso muita fantasia para ter uma ideia do que este envolvimento nas coisas do mundo significa moralmente. Só um homem infantil é capaz de pensar que o mal não está presente sempre e em toda parte, e quanto mais inconsciente estiver disto, tanto mais o diabo lhe subirá na garupa. Por causa desta íntima relação com o aspecto tenebroso, o homem-massa tem uma incrível facilidade de participar impensadamente dos mais terríveis crimes." (§255)

📖 JUNG, Carl Gustav. Aion. Estudo sobre o simbolismo do si-mesmo. Editora Vozes, 2013.

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"Mas como a experiência mostra, só se pode privar o inconsciente de parte de sua energia; ele permanece em contínua ativ...
17/06/2022

"Mas como a experiência mostra, só se pode privar o inconsciente de parte de sua energia; ele permanece em contínua atividade, uma vez que não só contém, mas é a fonte da libido, a partir da qual os elementos psíquicos fluem. É um erro, pois, acreditar que através de alguma teoria ou método mágico poder-se-ia esgotar a libido do inconsciente, anulando-o. [...] Ninguém pode, mediante seu livre-arbítrio, anular o poder efetivo do inconsciente. No máximo, conseguirá iludir-se." (O.C 7/2, §258)

📖 [texto da imagem] JUNG, Carl Gustav. Psicologia do inconsciente. Editora Vozes, 2014.
📖 JUNG, Carl Gustav. O eu e o inconsciente. Editora Vozes, 2015.

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Quando se trata da psique todo cuidado é pouco. Não temos como mensurar ou prever os efeitos que podemos provocar ao int...
16/06/2022

Quando se trata da psique todo cuidado é pouco. Não temos como mensurar ou prever os efeitos que podemos provocar ao intervir neste campo. Não existe uma "receita de bolo" que faça a psique de alguém se ajustar à qualquer molde que seja. Portanto, não adianta procurar soluções mágicas ou instantâneas para nossas questões, o preço pode ser muito alto. Não somos apenas consciência e sobre o inconsciente nada sabemos, apenas observamos seus efeitos. Estes efeitos não são controlados pela nossa vontade.

📖 JUNG, Carl Gustav. Psicologia do inconsciente. Editora Vozes, 2014.

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É importante diferenciar o que é personalidade do que é persona. No senso comum, a ideia que se tem de personalidade se ...
14/06/2022

É importante diferenciar o que é personalidade do que é persona. No senso comum, a ideia que se tem de personalidade se aproxima mais do conceito junguiano de persona do que o de personalidade. Grande parte das "tipologias" que hoje estão populares descrevem, na maioria das vezes, algumas personas ou apenas falam de uma autoimagem momentânea daquela pessoa e não sobre sua personalidade. A persona é uma máscara, um conjunto de características e papéis sociais que desenvolvemos para (tentar) nos adaptar à sociedade. Quando o ego/eu se identifica com a persona, ele se restringe à algo muito superficial e massificado, se afastando do seu si-mesmo (self). Esse fenômeno é, infelizmente, mais comum do que se possa imaginar. Poucas pessoas saberiam responder "quem é você?" sem citar aquilo que ela faz/fez, seu cargo, suas realizações materiais, etc. Para muitos, se pensar para além de suas personas é uma tarefa árdua.
E o que seria então a personalidade? Jung concebe a personalidade como a totalidade psíquica, a experiência de ser aquilo que se é de maneira completa e integral é a fidelidade à sua própria lei (do self). Sendo a realização total do nosso ser, Jung afirma que a personalidade é um ideal inatingível, mas que nem por isso deve ser deixado de lado, pelo contrário, esse ideal (como todo arquétipo) existe para nos apontar uma direção, um norte e não uma meta por si só.
Estas são as principais diferenças entre estes dois conceitos. Não devemos confundir estes dois conceitos com o conceito junguiano de tipos psicológicos. Os tipos psicológicos são maneiras de funcionamento da psique consciente, o que tem pouco (ou quase nada) a ver diretamente com a totalidade do nosso ser (personalidade) ou com a maneira de adaptação do nosso ego (persona). Aos poucos irei abordar mais estas diferenças conceituais.

📖 JUNG, Carl Gustav. O desenvolvimento da personalidade. Editora Vozes, 2013.

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"Elas se mudam para a casa vizinha e poderão atear o fogo que atingirá sua casa sem que ele perceba. Se abandonarmos, de...
10/06/2022

"Elas se mudam para a casa vizinha e poderão atear o fogo que atingirá sua casa sem que ele perceba. Se abandonarmos, deixarmos de lado, e de algum modo esquecermo-nos excessivamente de algo, corremos o risco de vê-lo reaparecer com uma violência redobrada". (p.277)

Não adianta dar as costas, correr para as colinas ou até mesmo fechar os olhos. Não podemos, graças a Deus, nos escondermos de quem somos por muito tempo. O autoconhecimento implica em conhecer, reconhecer e suportar também nossa sombra, por mais difícil que seja esse processo. Não existe caminho rápido e fácil, é algo que leva tempo e que exige o trabalho contínuo da busca pela humildade. Humildade em reconhecer que muitas das certezas que tivemos um dia, hoje já não nos cabem mais e o mesmo acontecerá com aquelas em que nos agarramos no dia de hoje.

📖 JUNG, Carl Gustav. Memórias, sonhos e reflexões. Editora Nova Fronteira, 2021.


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"Nossa vida civilizada exige uma atividade concentrada e dirigida da consciência, acarretando, deste modo, o risco de um...
09/06/2022

"Nossa vida civilizada exige uma atividade concentrada e dirigida da consciência, acarretando, deste modo, o risco de um considerável distanciamento do inconsciente. Quanto mais capazes formos de nos afastar do inconsciente por um funcionamento dirigido, tanto maior é a possibilidade de surgir uma forte contraposição, a qual, quando irrompe, pode ter consequências desagradáveis." (Carl Jung, o.c. 8/2, §139)

📖 JUNG, Carl Gustav. Psicologia do inconsciente. Editora Vozes, 2014.
📖 JUNG, Carl Gustav. A natureza da psique. Editora Vozes, 2013.

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Outro termo junguiano que se popularizou foi o "complexo". Provavelmente você já falou ou ouviu alguém falar algo do tip...
07/06/2022

Outro termo junguiano que se popularizou foi o "complexo". Provavelmente você já falou ou ouviu alguém falar algo do tipo "fulano é complexado", ou até mesmo "fulana tem um complexo materno". Mas o que são os complexos, para Jung?
Durante seus estudos experimentais de associação de palavras, Jung observou que algumas palavras despertavam reações discrepantes das demais, sinalizando que aquele termo teria tocado em algum ponto que perturbou a consciência daquele sujeito. A partir daí Jung começou a elaborar sua teoria dos complexos afetivos. Ele observou que essas perturbações da consciência provinham do interior da psique e que atuavam de maneira independente à vontade consciente do sujeito. O complexo pode ser entendido como um agrupamento, ou uma cadeia, de ideias/ imagens que possuem uma intensa carga afetiva. Cada complexo possui um núcleo, onde orbitam os demais conteúdos que vão sendo "incorporados" à este complexo na medida em que se aproximam do teor afetivo daquele determinado núcleo. Em muitas situações somos tomados por estes complexos, que podem assumir nosso controle fazendo a gente agir como uma "outra pessoa".

"O que é, portanto, cientificamente falando, um "complexo afetivo"? É a imagem de uma determinada situação psíquica de forte carga emocional e, além disso, incompatível com as disposições ou atitude habitual da consciência. Esta imagem é dotada de poderosa coerência interior e tem sua totalidade própria e usufrui de um grau relativamente elevado de autonomia, vale dizer: está sujeita ao controle das disposições da consciência até um certo limite e, por isso, comporta-se, na esfera do consciente, como um corpus alienum (corpo estranho), animado de vida própria." (Carl Jung, o.c. 8/2, §201)

📖 JUNG, Carl Gustav. A natureza da psique. Editora Vozes, 2013.

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📖 JUNG, Carl Gustav. Psicologia do inconsciente. Editora Vozes, 2014.ᅠᅠDébora Braga RodriguesPsicóloga Clínica de aborda...
06/06/2022

📖 JUNG, Carl Gustav. Psicologia do inconsciente. Editora Vozes, 2014.


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Os arquétipos não dizem respeito apenas ao passado, mas à todas as potencialidades do nosso devir!📖 JUNG, Carl Gustav. P...
04/06/2022

Os arquétipos não dizem respeito apenas ao passado, mas à todas as potencialidades do nosso devir!

📖 JUNG, Carl Gustav. Psicologia do inconsciente. Editora Vozes, 2014.

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É no inconsciente coletivo, formado por arquétipos e instintos, que estão armazenadas e vivificadas as nossas experiênci...
01/06/2022

É no inconsciente coletivo, formado por arquétipos e instintos, que estão armazenadas e vivificadas as nossas experiências humanas mais profundas e insistentes. Lá estão heranças que influenciam a humanidade até os dias de hoje, fazendo realizar repetições e rupturas também em nossas histórias individuais.

"Cada uma destas imagens contém um pouco de psicologia e destino humanos, um pouco de dor e prazer repetidos inúmeras vezes na nossa genealogia, seguindo em média também a mesma evolução. É como se fosse o leito de um rio encravado no fundo da psique onde a vida que antes se espalhada sobre grandes, embora pouco profundas, superfícies, de repente se transformasse num poderoso rio caudaloso, quando atinge aquela concatenação especial de circunstâncias que desde sempre contribuíram para a realização da imagem primordial." (JUNG, o.c. 15, §127)

📖 [texto da imagem] JUNG, Carl Gustav. Psicologia do inconsciente. Editora Vozes, 2014.
📖 JUNG, Carl Gustav. O espírito na arte e na ciência. Editora Vozes, 2013.

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"O inconsciente coletivo, porém, contém o tempo pré-infantil, isto é, os restos da vida dos antepassados. As imagens das...
31/05/2022

"O inconsciente coletivo, porém, contém o tempo pré-infantil, isto é, os restos da vida dos antepassados. As imagens das recordações do inconsciente coletivo são imagens não preenchidas, por serem formas não vividas pessoalmente pelo indivíduo. Quando, porém, a regressão da energia psíquica ultrapassa o próprio tempo da primeira infância, penetrando nas pegadas ou heranças da vida ancestral, aí despertam os quadros mitológicos: os arquétipos." (JUNG, o.c. 7/1, §118)

"E o essencial, psicologicamente falando, é que nos sonhos, nas fantasias e nos estados excepcionais da mente, os temas e símbolos mitológicos mais distantes possam surgir autoctonemente em qualquer época, aparentemente como resultado de influências, tradições e estímulos individuais, mas também - mais frequentemente - sem estes fatores. Essas "imagens primordiais" ou "arquétipos", como os chamei, pertencem ao substrato fundamental da psique inconsciente e não podem ser explicados como aquisições pessoais. Todos juntos formam aquele estrato psíquico ao qual dei o nome de inconsciente coletivo." (JUNG, o.c. 8/2, §229)

📖 JUNG, Carl Gustav. Psicologia do inconsciente. Editora Vozes, 2014.
📖 JUNG, Carl Gustav. A natureza da psique. Editora Vozes, 2013.

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ᅠ"A oposição gera a necessidade de superá-la, como ocorre entre o céu e a terra, entre o homem e a mulher. Do mesmo modo...
28/05/2022


"A oposição gera a necessidade de superá-la, como ocorre entre o céu e a terra, entre o homem e a mulher. Do mesmo modo, são as diferenças entre as coisas o que permite distingui-las com precisão, e assim classificá-las. Este é o efeito da fase de oposição, uma fase que deve ser
superada." (WILHELM, Richard. I-ching, o livro das mutações. p.422)


📖 [frase da imagem] JUNG, Carl Gustav. Psicologia do inconsciente. Editora Vozes, 2014.


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ᅠSobre o simbolismo dos sonhos, Jung distingue dois pontos de vista que divergem. O ponto de vista causal, que a escola ...
27/05/2022


Sobre o simbolismo dos sonhos, Jung distingue dois pontos de vista que divergem. O ponto de vista causal, que a escola Freudiana dispõe, analisa os símbolos oníricos como representantes de um desejo ou aspiração que causaria o tal sonho. Já na perspectiva da psicologia analítica de Jung, este simbolismo possui uma finalidade, ou seja, um propósito que é tão complexo, singular (e ao mesmo tempo coletivo) e abrangente como as transformações que vivenciamos a cada instante. Por isso, seria lamentável reduzirmos e generalizarmos o significado de um sonho.

"Para este ponto de vista, a riqueza de sentidos reside na diversidade das expressões simbólicas, e não na sua uniformidade de significação. O ponto de vista causal tende, por sua própria natureza, para a uniformidade do sentido, isto é, para a fixação dos significados dos símbolos. O ponto de vista final, pelo contrário, vê nas variações das imagens oníricas a expressão de uma situação psicológica que se modificou. Não reconhece significados fixos dos símbolos, por isto considera as imagens oníricas importantes em si mesmas, tendo cada uma delas sua própria significação, em virtude da qual elas aparecem nos sonhos." (§471)

📖 JUNG, Carl Gustav. A natureza da psique. Editora Vozes, 2013.


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ᅠComo é sua relação com seus sonhos? É comum na correria do dia-a-dia considerarmos o sonho como algo banal, ou até mesm...
25/05/2022


Como é sua relação com seus sonhos? É comum na correria do dia-a-dia considerarmos o sonho como algo banal, ou até mesmo alegar que não sonhamos. Entretanto, o sonho possui funções reguladoras tanto do psíquico, como de nosso corpo físico. Temos em média cerca de 5 sonhos por noite, mas o que ocorre é que nem sempre nos lembramos deles ao despertar. Dentro da perspectiva da psicologia profunda de Jung, os sonhos revelam muitos aspectos não só sobre nossa atitude consciente, como principalmente de conteúdos inconscientes. Nosso inconsciente não dorme, está sempre em atividade. Quando dormimos, nossa consciência é rebaixada e daí aflora este manancial de conteúdos pessoais e coletivos, que são constintuíntes da alma humana. Nossa psique abriga a tensão entre muitos contrários e estas oposições quando se tornam unilaterais em nossa consciênica geram diversas dificuldades. O sonho surge como uma tentativa de compensar essa unilateralidade, desvelando nuances opostas/contrárias à esta atitude unilateral.

"Só é possível resolver o problema dos contrários, seguindo pelo caminho irracional, apontado pelas contribuições do inconsciente através dos sonhos." (§166)


📖 JUNG, Carl Gustav. Psicologia do inconsciente. Editora Vozes, 2014.


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