09/07/2025
Nathalia Godoy compartilha como o tratamento com Cannabis medicinal, iniciado aos dois anos do filho, fez parte de sua evolução e o ajudou a alcançar progressos importantes.
Entre 1 e 2 anos de idade, a criança apresentava quadros frequentes de desregulação. “Ele batia a cabeça na parede. A ruminação vocal era contínua. Era difícil viver, para ele e para nós.” Nesse momento, a família descartou o uso de medicamentos convencionais e procurou orientação para iniciar o tratamento com Canabidiol (CBD).
“Quando vimos que uma intervenção medicamentosa era necessária, não tivemos dúvidas: nossa primeira escolha foi o tratamento com Cannabis”, explica Nathalia.
A decisão de iniciar o tratamento não foi casual. “Hoje que a gente tem conhecimento, sabe o que o Sistema Endocanabinoide realiza no organismo, é factual o porquê dessa terapia ser ancestral e milenar” diz. Para a família, “a Cannabis foi a primeira opção” — uma escolha feita com conhecimento e esperança.
A resposta inicial surpreendeu: “Dez minutos depois da primeira dose, ele estava calmo. Parou de vocalizar, se mostrou presente. Foi muito rápido.”
O tratamento é supervisionado por profissionais especializados e não é realizado de forma autônoma. “A Cannabis não vem para substituir, mas para complementar o trabalho dos terapeutas”, explica Nathalia. Ela ressalta que a terapia com Cannabis faz parte de um modelo integrado, onde a interação com outros tratamentos e o acompanhamento clínico contínuo são fundamentais para garantir resultados eficazes e responsáveis.
Ao longo dos anos, os ganhos foram múltiplos: melhora no sono, redução das crises sensoriais, aumento da atenção conjunta e da comunicação funcional. “Hoje ele não é verbal no sentido tradicional, mas tem intenção comunicativa, responde a comandos, aponta, nomeia familiares.”
Fonte/Reprodução: www.cannabisesaude.com.br