Instituto Aleph Integração e Consciência

Instituto Aleph Integração e Consciência Espaço Terapêutico
Saúde Emocional

11/09/2025

“O destino difícil dos filhos começa onde termina o respeito aos pais.”

Essa frase provoca uma pergunta importante:
O que acontece quando uma criança cresce sem respeitar os pais?
E o que acontece quando pai e mãe não se respeitam e não ensinam a criança a lidar com limites?

A neurociência mostra que o cérebro infantil precisa de previsibilidade, segurança e afeto com firmeza para desenvolver autorregulação, empatia e noção de consequência.
Sem isso, a criança cresce acreditando que pode tudo mas na vida real, não pode.

Além disso, os filhos aprendem muito mais com o que os pais vivem entre si do que com o que dizem.
Se não há respeito entre pai e mãe, dificilmente haverá entre pais e filhos.
E o pior: a criança cresce sem aprender o que é relação saudável.

Na vida adulta, isso se traduz em muitos bloqueios e dores:

Vida emocional:
Dificuldade em aceitar frustrações, baixa tolerância ao “não”, impulsividade, crises de identidade e sensação constante de vazio.

Vida social:
Relacionamentos marcados por competição, desrespeito, necessidade constante de aprovação ou isolamento.

Vida afetiva:
Repetição de padrões tóxicos, relações instáveis, dependência emocional, medo de se entregar ou rigidez afetiva.

Vida profissional:
Problemas com hierarquia, dificuldade de aceitar críticas, sabotagem inconsciente diante do sucesso ou da responsabilidade.

Autoimagem e autoestima:
Se a referência de autoridade foi falha ou inexistente, o adulto pode sentir que nunca é suficiente ou que precisa provar o tempo todo o próprio valor.

Cada abordagem da psicologia explica isso de um jeito:

Psicanálise:
O pai é símbolo da lei e do limite. Sem essa função, o adulto tende a agir de forma infantilizada ou rebelde, com dificuldade para lidar com regras e frustrações.

Psicologia do desenvolvimento:
Sem limites claros na infância, a pessoa cresce sem noção de responsabilidade.
Dificilmente consegue manter constância, ouvir o outro ou construir algo sólido na vida.

Psicologia sistêmica:
Filhos que não respeitam os pais muitas vezes carregam papéis que não são deles.
Isso vira um peso que se arrasta por anos. Tentam cuidar de todo mundo, mas se perdem de si mesmos.

Constelação familiar:
Quem julga ou rejeita os pais, corta o fluxo da própria força.
Isso afeta a vida financeira, os relacionamentos e o sentimento de pertencimento.

Psicologia analítica (Jung):
Romper com a imagem paterna é perder o eixo interno.
A pessoa se sente sem direção, com dificuldade de sustentar escolhas ou avançar com firmeza na vida.

Resumo:
Respeitar os pais não é concordar com tudo.
É reconhecer que a vida veio deles e que negar isso é se cortar da própria raiz.

O filho que cresce sem referência, sem limite e sem exemplo, mais tarde se perde no mundo.
E o que parecia liberdade na infância, vira sofrimento silencioso na vida adulta.

Reconciliar-se com os pais, por dentro ou por fora, é um passo fundamental para construir uma vida mais leve, firme e verdadeira.

Instituto Aleph

Dia dos Pais…Antes do “pai” existir, havia um homem. Com sonhos e medos, acertos e quedas, escolhas e renúncias. O pai i...
10/08/2025

Dia dos Pais…
Antes do “pai” existir, havia um homem. Com sonhos e medos, acertos e quedas, escolhas e renúncias.

O pai ideal, muitas vezes, é feito de desejo e carência. O pai real, de carne, história e silêncio.

Entre um e outro, mora a nossa maturidade: aceitar que amar não é idealizar, é enxergar o homem e, mesmo assim, chamá-lo de pai.

Hoje, honremos os homens que vieram antes de nós e que foram pais. Cada um, com sua história, construiu o chão onde caminhamos.

QUANDO O PAI FALTA, O ESPÍRITO CHAMAParte 3(Xamanismo nas Américas e na África)Após a  visão da falta do Pai pelos olhos...
26/07/2025

QUANDO O PAI FALTA, O ESPÍRITO CHAMA

Parte 3
(Xamanismo nas Américas e na África)

Após a visão da falta do Pai pelos olhos do Ocidente e do Oriente (posts anteriores) agora trazemos o efeito nas visões das aldeias das Américas e nos terreiros da África.
E aqui a ausência do pai não é analisada; é invocada.

Se o pai foi fraco, se sumiu, se feriu…a alma não adoece sozinha. Ela entra em contato com os “espíritos” da linhagem. Porque onde falta carne, há memória. Onde falta nome, há ancestral.

No Xamanismo tudo é relação. Não existe “vazio psíquico”: existe interferência espiritual. A dor não é só sua; é do clã, do sangue, da terra.

Quando o pai faltava, os antigos diziam: “ Chame o espírito dele. Converse com o avô dele. Ofereça ao fogo o que não pôde ser vivido.”
Porque, para os povos de rezo e tambor, nada morre sem deixar sombra. Nada some sem deixar um eco.

A falta do pai pode se tornar doença, sim. Mas não doença mental:
→ doença do espírito, da terra, do tempo.

Dor que se arrasta no corpo como maldição. Sintoma que carrega segredos não ditos. Raiva que não é sua, mas de alguém que nunca foi ouvido. Choro que vem de longe, mas sangra no seu peito.

E qual é a cura?
Ritual. Conexão. Escuta do invisível. Dançar até o corpo lembrar. Cantar até o útero da mãe ancestral se abrir. Falar com os mortos. Oferecer. Liberar. Integrar.

No xamanismo, a função do pai não é substituir Deus. É manter a linhagem viva. É garantir que o filho tenha lugar, voz e destino.

“Quando o pai é negado, o espírito dele pode se tornar perseguidor.
Quando o pai é honrado, o espírito se torna guia.”
Porque o pai, quando honrado, mesmo ausente, deixa de ser ferida
e se torna força invisível que empurra a alma pro seu caminho.

Instituto Aleph Integração e Consciência
Atendimentos terapêuticos há 35 anos/ Constelações Sistêmicas há 24 anos

Programe-se: Vivência de imersão “Integrando o Ser” dias 24, 25 e 26 de outubro/2025. Informações no link da bio.

Sabe aquele homem que some, que evita decisões difíceis, que precisa da sua aprovação pra tudo, o tempo todo, e que, no ...
24/07/2025

Sabe aquele homem que some, que evita decisões difíceis, que precisa da sua aprovação pra tudo, o tempo todo, e que, no fundo, espera que você cuide dele como se fosse uma mãe?
Pois é. Esse tipo de homem não aparece por acaso. Sinto muito te dizer isso, mas ele é um espelho do que ainda falta curar dentro de você.
Quando falta pai, você passa a carregar o peso de ser sua própria autoridade.
Você se vira sozinha, decide tudo sozinha, sustenta tudo sozinha. Orgulha-se da sua pseudo força, mas queria mesmo era poder confiar, ter apoio, compartilhar…..

Mas como confiar em alguém se o primeiro homem da sua vida não foi referência positiva de presença, proteção ou afeto?
Você vira mulher adulta no corpo, mas permanece buscando, inconscientemente, essa figura paterna em cada relação.
E aí, atrai quem?! Homens que não cresceram por inteiro.
Homens que te colocam no lugar de cuidadora, guia, terapeuta ou provedora.
Ou seja, homens que ainda estão emocionalmente presos às suas mães.
Você se apaixona pelo potencial externo dele, mas vive frustrada com a realidade interna dele. Os filhinhos da mamãe tem uma missão e um propósito muito importantes na sua vida: fazer você olhar para seu pai.

E você? Continua buscando a figura paterna nas suas relações afetivas? 🤔

Programe-se: Vivência de imersão dias 24, 25 e 26 de outubro/2025

Instituto Aleph Integração e Consciência
35 anos em atendimentos terapêuticos
24 anos de Constelações Sistêmicas

06/07/2025
QUANDO O PAI FALTA, ATÉ DEUS PARECE DISTANTEParte 2Quando o pai não está, a alma vaga. (Oriente e Ocidente diante da aus...
03/07/2025

QUANDO O PAI FALTA, ATÉ DEUS PARECE DISTANTE

Parte 2

Quando o pai não está, a alma vaga.
(Oriente e Ocidente diante da ausência)

No Ocidente, a falta do pai gera perguntas. Corta o chão. Cria um vazio que sangra. A psicanálise chama de neurose. Freud vê Deus como projeção da ausência.
Jung encontra o Self no fundo desse buraco. Lacan fala da função simbólica que organiza o mundo.
Hellinger, fala da força que só flui quando o pai é tomado.

Mas…E no Oriente?

No Oriente, não se projeta um Deus-pai no céu. Não se cria um altar pro abandono.A dor não vira neurose — vira caminho.

Onde o Ocidente grita por um pai,
o Oriente silencia para escutar o Tao.
Lá, a ausência não é um trauma é uma porta. O mundo não precisa ser consertado.Precisa ser vivido em aceitação profunda.

A ordem não vem da figura paterna, mas do fluxo invisível.
O Tao, o Dharma, o Vazio Criativo
esses são os pais silenciosos que não impõem, mas guiam.
Não dizem o que fazer.
Mostram o que é.

E quando o pai falta?
No Oriente, a linhagem sofre, sim.
A energia estagna. O clã se quebra.
Mas a alma não corre para o céu em busca de um salvador.
Ela mergulha na terra.
Faz reverência aos ancestrais.
Respira. Medita. Espera.
Porque ali, no centro da falta, habita o Todo.

No Ocidente, curar é nomear, interpretar, elaborar.
No Oriente, curar é esvaziar, entregar, dissolver.

Dois caminhos.
Duas linguagens da alma.
Ambos verdadeiros.
Ambos necessários.

Porque às vezes a falta do pai nos afunda. Outras vezes, nos ensina a voar. Mas sempre, sempre, nos convida a ir mais fundo:
pra dentro, pra trás, pro invisível.

E quando esse movimento acontece,
o que parecia ausência vira presença. Não a presença de um pai ideal.Mas a de uma força viva, que orienta sem exigir.

O pai simbólico não precisa estar.
Precisa ser reconhecido.
E quando isso acontece,
Deus deixa de ser um nome no alto
e passa a ser um silêncio no peito.

Instituto Aleph Integração e Consciência - 03/07/25

🌿 O Círculo e o pé de AraçáReflexão inspirada em uma constelação ocorrida ontem no encontro “Em frente constelando” no f...
27/06/2025

🌿 O Círculo e o pé de Araçá

Reflexão inspirada em uma constelação ocorrida ontem no encontro “Em frente constelando” no formato de movimento da alma.

Era um psicólogo. Sensível, silencioso, que chegou com o desejo de se reconectar com sua força, sua inteireza e sua ancestralidade materna. A constelação não pediu palavras. Pediu alma.

No campo, quatro presenças (representantes) se revelaram:
🔹 Sua Energia Vital,
🔹 Sua Segurança,
🔹 As Dores da Humanidade,
🔹 E ele mesmo.

Os movimentos espontâneos começaram. O representante da “energia vital” empurrava suas costas com a cabeça, como quem tenta dar à luz a um novo movimento. Mas ele não sentia. Ou não conseguia sentir. Só buscava um lugar. Circulava. Sem pouso.
Como quem não se acha digno da própria força.

A Segurança, essa sim, encontrou algo: um pequeno vaso de Araçá q estava no ambiente. Silenciosamente se aproximou, o contemplou e ali ficou. Talvez nos dizendo que a segurança não mora no concreto,mas no enraizado. No simples. No que cresce devagar.

As “Dores da Humanidade”… ficaram imóveis. Como que esperando serem vistas. Silenciosamente. Sem pedir salvação. Pediam reverência.

Aos poucos, os representantes foram se encontrando. Sem palavras, sem direção pré-definida. Apenas se reconheceram. Se acolheram.Todos, menos a dor.
Até que, sem imposição, mãos se estenderam. Surgiu um convite. Um gesto. E a dor aceitou fazer parte. Fez-se um pequeno círculo de abraços. No centro, o vaso. O Araçá.
As raízes. A terra-mãe.

Então o constelador disse:
“Olhe para a dor da humanidade e diga: Eu sinto muito. Eu sou muito pequeno para salvar você.’”

E assim, um ciclo se fechou para outro poder se abrir. Todos no pequeno círculo se viraram, agora para fora. E a plateia, sem palavras, fez um novo círculo ao redor.
E o campo se tornou coletivo. Era a vida o chamando. Não para salvar o mundo,mas para habitá-lo com verdade e mais inteireza.
( continua nos comentários)

18/06/2025

Olá, querid@s tod@s! Faltam exatamente 2 meses para a realização da nossa 1a vivência de 2025 “ INTEGRANDO O SER” q acon...
15/06/2025

Olá, querid@s tod@s!

Faltam exatamente 2 meses para a realização da nossa 1a vivência de 2025 “ INTEGRANDO O SER” q acontecerá nos dias 15, 16 e 17 de agosto na Ecopousada Terraviva

Este é um convite para quem deseja olhar além da superfície e mergulhar no que pulsa no invisível. Durante 2 dias vamos integrar saberes ancestrais e práticas contemporâneas para restaurar o fluxo da vida. Teremos trabalhos sistêmicos, constelações, práticas tradicionais chinesas , dinâmicas de resgate da identidade e do pertencimento, biodança, meditação, auto-percepção em plena natureza. Especialmente neste encontro, teremos parceiros incríveis se unindo a nós para essa aventura coletiva sem volta que é a evolução consciencial. Para quem estava aguardando, segue a PROGRAMAÇÃO do evento. Alguns convites são da alma. Esperamos vocês com o carinho e o acolhimento de sempre.

O amor não é cego — ele vê profundamente. Na visão sistêmica, entendemos que nos relacionamos não só com a pessoa que es...
12/06/2025

O amor não é cego — ele vê profundamente. Na visão sistêmica, entendemos que nos relacionamos não só com a pessoa que está à nossa frente, mas também com a história que cada um carrega. Nossos vínculos amorosos muitas vezes são guiados por lealdades invisíveis ao sistema familiar — padrões repetidos, dores não resolvidas, amores interrompidos.

No amor maduro, olhamos para o/a parceiro/a com os olhos da alma, reconhecendo sua origem, sua trajetória e seu lugar. Só assim podemos sair da expectativa de sermos “salvos” e entrar no movimento de caminhar juntos, com responsabilidade, presença e entrega.

Neste Dia dos Namorados, em vez de buscar respostas prontas, talvez possamos fazer perguntas mais verdadeiras:
✨ O que estou repetindo sem perceber?
✨ O que ainda não deixei ir para estar inteiro neste encontro?
✨ Estou amando o/a outro/a ou a imagem que criei dele/a?

O amor cresce onde há consciência.
E o primeiro passo é olhar — com amor — para aquilo que precisa ser visto.

Um trauma não resolvido não desaparece — ele se aloja no corpo, na mente e, se não for integrado, reverbera para além do...
05/04/2025

Um trauma não resolvido não desaparece — ele se aloja no corpo, na mente e, se não for integrado, reverbera para além do indivíduo, atravessando gerações. Ele pode evoluir para uma neurose e, se ignorado, alimentar padrões psíquicos e somáticos que perpetuam o sofrimento.

A neurose, no olhar psicanalítico, não é apenas um problema individual. Ela se infiltra nas relações familiares e sociais, moldando comportamentos e crenças, criando ciclos de repetição que atravessam o tempo.

A transmissão desse sofrimento pode ocorrer por diversas vias:
1. No psiquismo: projetando sobre os filhos através de expectativas, discursos e atitudes que refletem dores antigas.
2. No corpo: O que não se expressa em palavras se manifesta em tensão muscular, bloqueios respiratórios, em posturas rígidas.
3. Na vibração: o trauma altera a frequência do corpo e do campo energético. Quem cresce em ambientes de sofrimento contínuo absorve essa vibração, carregando-a consigo.
4. Na biologia: a epigenética sugere que experiências extremas podem modificar a expressão dos genes, influenciando não apenas a vida do indivíduo, mas também a de seus descendentes.

Cuidar de um trauma não é apenas um ato terapêutico individual. É uma escolha que transforma a frequência de uma história, um gesto que liberta não só o presente, mas também o futuro.



Referências:
• Freud, S. (1917). Introdução à Psicanálise.
• Laplanche, J. & Pontalis, J.-B. (1967). Vocabulário da Psicanálise.
• Van der Kolk, B. (2014). O Corpo Guarda as Marcas (The Body Keeps the Score).
• Yehuda, R. (2002). Clinical Relevance of Biologic Findings in PTSD.

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