Instituto Aleph Integração e Consciência

Instituto Aleph Integração e Consciência Espaço Terapêutico
Saúde Emocional

Na amamentação, não é só o leite que nutre.É o olhar que acolhe ou a ausência que fere.Melanie Klein (1930-40) mostrou:–...
06/10/2025

Na amamentação, não é só o leite que nutre.
É o olhar que acolhe ou a ausência que fere.

Melanie Klein (1930-40) mostrou:
– Quando o bebê mama e encontra alimento e acolhimento, ele vivencia o “seio bom”, fonte de confiança e prazer.
– Quando sente fome, demora ou rejeição, vivencia o “seio mau”, fonte de frustração e ameaça.
Essas experiências moldam as primeiras fantasias inconscientes e organizam o mundo interno.

Wilhelm Reich (1933) ampliou essa visão ao descrever a fase oral:
– Na oral insatisfeita, a falta excessiva gera ansiedade, dependência e carência crônica.
– Na oral repressiva, o excesso ou rigidez no cuidado gera passividade e submissão.
Em ambos os casos, o corpo cria defesas couraças que podem aprisionar o adulto.

É no colo, no olhar e no ambiente equilibrado que se gravam as primeiras conexões neurais entre prazer e dor, confiança e medo.

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Quem controla, não controla porque gosta.Controla porque teme que, se soltar, tudo desmorone.Pode ser a esposa que decid...
03/10/2025

Quem controla, não controla porque gosta.
Controla porque teme que, se soltar, tudo desmorone.
Pode ser a esposa que decide tudo.
Pode ser o marido que dita cada passo.
No fundo, é o mesmo movimento:
o controle como defesa contra a solidão.
A psicanálise mostra: o controle é defesa. A criança que precisou crescer cedo demais aprendeu que confiar era perigoso. O tom de mando é só o eco de uma ferida antiga.
A psicologia sistêmica lembra: não existe controle sem desordem relacional. Quando um se ausenta, o outro assume até sufocar. Não é força em excesso, é parceria em falta.
E Jung provocaria: o controlador veste uma persona de poder para esconder sua sombra de medo. No jogo do casal, animus e anima se desencontram: um endurece, o outro se apequena. A relação f**a prisioneira de projeções.
Mas nenhuma teoria, sozinha, dá conta.
Qualquer abordagem pode ajudar desde que haja o profissional certo, a prontidão do paciente e, acima de tudo, muita coragem para olhar o que dói.
O controle perde espaço quando o casal aceita caminhar inteiro:
forte e frágil, masculino e feminino, luz e sombra.
Por trás do tom duro, existe sempre alguém exausto.
E o que esse alguém deseja não é poder.
É apenas poder descansar…
sem medo de ser deixado.
Quando um manda demais e o outro some de si, não há casal há apenas dois medos morando juntos.

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“A vocação é um negócio estranho.” Fernanda MontenegroFreud mostrou que o desejo reprimido vira sintoma.Jung viu que os ...
21/09/2025

“A vocação é um negócio estranho.”
Fernanda Montenegro

Freud mostrou que o desejo reprimido vira sintoma.
Jung viu que os arquétipos voltam quando são negados.
Anne Ancelin revelou que segredos e dons não vividos ressurgem nos descendentes.
O que não encontra lugar em uma geração… sempre pede passagem na seguinte.
O que não foi cantado, dançado ou vivido pelos que vieram antes,
retorna nos descendentes como sintoma ou como chamado.
Mas também herdamos o que floresceu.
O talento, a força, a criatividade e a coragem dos que nos antecederam seguem adiante.
Fernanda Montenegro nos mostra isso em vida e sua filha, Fernanda Torres, é prova de como um legado pode ser transmitido em forma de arte viva.
No fim, não herdamos apenas dores. Herdamos também caminhos abertos e vocações realizadas.

Instituto Aleph Integração e Consciência
em 21/09/25

16/09/2025

O doutor Lim Boon Leng, psiquiatra do Centro de Bem-Estar Psicológico em Cingapura, diz que crianças com menos de três anos ainda estão aprendendo sobre regulação emocional. Portanto, se seus pais demonstram instabilidade emocional, elas podem reagir de maneira semelhante, chorando com mais frequência e incontrolavelmente, fazendo birras, mostrando medo ou ansiedade em excesso. Elas podem até desenvolver fobias, ou terem problemas para comer ou dormir. Entenda. A história completa está no primeiro comentário.

“A única maneira de lidar com a escuridão é mergulhar nela, senti-la, aceitá-la e então encontrar a luz.”C.G. JungE se e...
16/09/2025

“A única maneira de lidar com a escuridão é mergulhar nela, senti-la, aceitá-la e então encontrar a luz.”
C.G. Jung

E se eu te dissesse que a sua escuridão escolhe seus relacionamentos?
Que o outro que te fere, te abandona, te controla ou até “te salva” pode ser apenas um mensageiro daquilo que você ainda não quer encarar?
Relacionamentos afetivos são palco de projeções inconscientes.
Atraímos espelhos, não almas gêmeas.
E o que mais nos encanta ou nos machuca no outro, quase sempre revela partes nossas ainda negadas ou feridas.
Você sente raiva do outro?
Sente que está sempre se doando demais?
Ou sempre esperando que o outro te salve, te veja, te escolha?
Observe.
Pode não ser sobre ele.
Pode ser sobre a criança em você que ainda espera reconhecimento.
Ou sobre o adulto que ainda terceiriza a responsabilidade de se amar.
A realidade que criamos inclusive a afetiva não é castigo. É espelho.
Cada relacionamento é uma chance de ver a si mesmo com mais honestidade.
A dor de hoje pode ser o professor que te ensina a sair da repetição.
Mas só se você estiver disposto a parar de culpar o outro…
E começar a mergulhar no que você ainda não quis sentir.
O amor só se torna livre quando deixamos de amar com as feridas.
E para isso, é preciso coragem:
Coragem de se ver sem disfarces.
Coragem de sentir o que dói.
Coragem de atravessar a própria sombra sem garantias até que ela se transforme em luz.

“Nem sempre é amor. Às vezes é projeção disfarçada.”

Instituto Aleph

11/09/2025

“O destino difícil dos filhos começa onde termina o respeito aos pais.”

Essa frase provoca uma pergunta importante:
O que acontece quando uma criança cresce sem respeitar os pais?
E o que acontece quando pai e mãe não se respeitam e não ensinam a criança a lidar com limites?

A neurociência mostra que o cérebro infantil precisa de previsibilidade, segurança e afeto com firmeza para desenvolver autorregulação, empatia e noção de consequência.
Sem isso, a criança cresce acreditando que pode tudo mas na vida real, não pode.

Além disso, os filhos aprendem muito mais com o que os pais vivem entre si do que com o que dizem.
Se não há respeito entre pai e mãe, dificilmente haverá entre pais e filhos.
E o pior: a criança cresce sem aprender o que é relação saudável.

Na vida adulta, isso se traduz em muitos bloqueios e dores:

Vida emocional:
Dificuldade em aceitar frustrações, baixa tolerância ao “não”, impulsividade, crises de identidade e sensação constante de vazio.

Vida social:
Relacionamentos marcados por competição, desrespeito, necessidade constante de aprovação ou isolamento.

Vida afetiva:
Repetição de padrões tóxicos, relações instáveis, dependência emocional, medo de se entregar ou rigidez afetiva.

Vida profissional:
Problemas com hierarquia, dificuldade de aceitar críticas, sabotagem inconsciente diante do sucesso ou da responsabilidade.

Autoimagem e autoestima:
Se a referência de autoridade foi falha ou inexistente, o adulto pode sentir que nunca é suficiente ou que precisa provar o tempo todo o próprio valor.

Cada abordagem da psicologia explica isso de um jeito:

Psicanálise:
O pai é símbolo da lei e do limite. Sem essa função, o adulto tende a agir de forma infantilizada ou rebelde, com dificuldade para lidar com regras e frustrações.

Psicologia do desenvolvimento:
Sem limites claros na infância, a pessoa cresce sem noção de responsabilidade.
Dificilmente consegue manter constância, ouvir o outro ou construir algo sólido na vida.

Psicologia sistêmica:
Filhos que não respeitam os pais muitas vezes carregam papéis que não são deles.
Isso vira um peso que se arrasta por anos. Tentam cuidar de todo mundo, mas se perdem de si mesmos.

Constelação familiar:
Quem julga ou rejeita os pais, corta o fluxo da própria força.
Isso afeta a vida financeira, os relacionamentos e o sentimento de pertencimento.

Psicologia analítica (Jung):
Romper com a imagem paterna é perder o eixo interno.
A pessoa se sente sem direção, com dificuldade de sustentar escolhas ou avançar com firmeza na vida.

Resumo:
Respeitar os pais não é concordar com tudo.
É reconhecer que a vida veio deles e que negar isso é se cortar da própria raiz.

O filho que cresce sem referência, sem limite e sem exemplo, mais tarde se perde no mundo.
E o que parecia liberdade na infância, vira sofrimento silencioso na vida adulta.

Reconciliar-se com os pais, por dentro ou por fora, é um passo fundamental para construir uma vida mais leve, firme e verdadeira.

Instituto Aleph

Dia dos Pais…Antes do “pai” existir, havia um homem. Com sonhos e medos, acertos e quedas, escolhas e renúncias. O pai i...
10/08/2025

Dia dos Pais…
Antes do “pai” existir, havia um homem. Com sonhos e medos, acertos e quedas, escolhas e renúncias.

O pai ideal, muitas vezes, é feito de desejo e carência. O pai real, de carne, história e silêncio.

Entre um e outro, mora a nossa maturidade: aceitar que amar não é idealizar, é enxergar o homem e, mesmo assim, chamá-lo de pai.

Hoje, honremos os homens que vieram antes de nós e que foram pais. Cada um, com sua história, construiu o chão onde caminhamos.

QUANDO O PAI FALTA, O ESPÍRITO CHAMAParte 3(Xamanismo nas Américas e na África)Após a  visão da falta do Pai pelos olhos...
26/07/2025

QUANDO O PAI FALTA, O ESPÍRITO CHAMA

Parte 3
(Xamanismo nas Américas e na África)

Após a visão da falta do Pai pelos olhos do Ocidente e do Oriente (posts anteriores) agora trazemos o efeito nas visões das aldeias das Américas e nos terreiros da África.
E aqui a ausência do pai não é analisada; é invocada.

Se o pai foi fraco, se sumiu, se feriu…a alma não adoece sozinha. Ela entra em contato com os “espíritos” da linhagem. Porque onde falta carne, há memória. Onde falta nome, há ancestral.

No Xamanismo tudo é relação. Não existe “vazio psíquico”: existe interferência espiritual. A dor não é só sua; é do clã, do sangue, da terra.

Quando o pai faltava, os antigos diziam: “ Chame o espírito dele. Converse com o avô dele. Ofereça ao fogo o que não pôde ser vivido.”
Porque, para os povos de rezo e tambor, nada morre sem deixar sombra. Nada some sem deixar um eco.

A falta do pai pode se tornar doença, sim. Mas não doença mental:
→ doença do espírito, da terra, do tempo.

Dor que se arrasta no corpo como maldição. Sintoma que carrega segredos não ditos. Raiva que não é sua, mas de alguém que nunca foi ouvido. Choro que vem de longe, mas sangra no seu peito.

E qual é a cura?
Ritual. Conexão. Escuta do invisível. Dançar até o corpo lembrar. Cantar até o útero da mãe ancestral se abrir. Falar com os mortos. Oferecer. Liberar. Integrar.

No xamanismo, a função do pai não é substituir Deus. É manter a linhagem viva. É garantir que o filho tenha lugar, voz e destino.

“Quando o pai é negado, o espírito dele pode se tornar perseguidor.
Quando o pai é honrado, o espírito se torna guia.”
Porque o pai, quando honrado, mesmo ausente, deixa de ser ferida
e se torna força invisível que empurra a alma pro seu caminho.

Instituto Aleph Integração e Consciência
Atendimentos terapêuticos há 35 anos/ Constelações Sistêmicas há 24 anos

Programe-se: Vivência de imersão “Integrando o Ser” dias 24, 25 e 26 de outubro/2025. Informações no link da bio.

Sabe aquele homem que some, que evita decisões difíceis, que precisa da sua aprovação pra tudo, o tempo todo, e que, no ...
24/07/2025

Sabe aquele homem que some, que evita decisões difíceis, que precisa da sua aprovação pra tudo, o tempo todo, e que, no fundo, espera que você cuide dele como se fosse uma mãe?
Pois é. Esse tipo de homem não aparece por acaso. Sinto muito te dizer isso, mas ele é um espelho do que ainda falta curar dentro de você.
Quando falta pai, você passa a carregar o peso de ser sua própria autoridade.
Você se vira sozinha, decide tudo sozinha, sustenta tudo sozinha. Orgulha-se da sua pseudo força, mas queria mesmo era poder confiar, ter apoio, compartilhar…..

Mas como confiar em alguém se o primeiro homem da sua vida não foi referência positiva de presença, proteção ou afeto?
Você vira mulher adulta no corpo, mas permanece buscando, inconscientemente, essa figura paterna em cada relação.
E aí, atrai quem?! Homens que não cresceram por inteiro.
Homens que te colocam no lugar de cuidadora, guia, terapeuta ou provedora.
Ou seja, homens que ainda estão emocionalmente presos às suas mães.
Você se apaixona pelo potencial externo dele, mas vive frustrada com a realidade interna dele. Os filhinhos da mamãe tem uma missão e um propósito muito importantes na sua vida: fazer você olhar para seu pai.

E você? Continua buscando a figura paterna nas suas relações afetivas? 🤔

Programe-se: Vivência de imersão dias 24, 25 e 26 de outubro/2025

Instituto Aleph Integração e Consciência
35 anos em atendimentos terapêuticos
24 anos de Constelações Sistêmicas

18/06/2025

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Segunda-feira 08:00 - 20:00
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Quarta-feira 08:00 - 20:00
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