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Dr. Ricardo Mendes Gomes Pereira - Psicologia Positiva Aplicada

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Brasil
Brasília, DF
Dr. Ricardo Mendes Gomes Pereira - Psicologia Positiva Aplicada

Psicólogo Ricardo Pereira - Psicoterapia Positiva
Você está cumprindo seu potencial máximo? A Ps

A Psicologia Positiva é o ramo da psicologia que usa o conhecimento científico e intervenções validadas para colaborar na busca por uma vida plena, ao invés de tratar a doença mental. O foco da psicologia positiva é no crescimento pessoal ao invés da patologia, como é a visão comum entre outros ramos da psicologia.

26/08/2025

Já fiz vários posts por aqui falando sobre a necessidade de levarmos o sono a sério se quisermos viver bem, tanto em questões relacionadas ao humor e ansiedade como também em nossa saúde cognitiva. E esse estudo encaixa direitinho nesse tema: Os autores investigaram a relação entre cronotipo (preferência por horários de sono/vigília) e declínio cognitivo em uma amostra de 23.798 adultos acompanhados por 10 anos.

Os resultados mostraram que indivíduos com cronotipo tardio apresentaram maior declínio em funções executivas e fluência não verbal — mas apenas entre aqueles com maior nível educacional.

A análise indicou que qualidade do sono e tabagismo atuaram como mediadores relevantes, respondendo por aproximadamente 25% da associação.

Esses achados reforçam a importância de considerar fatores circadianos, comportamentais e de estilo de vida na prevenção de declínio cognitivo e demência!

Referência: Wenzler, A. N., Liefbroer, A. C., Oude Voshaar, R. C., & Smidt, N. (2025). Chronotype as a potential risk factor for cognitive decline: The mediating role of sleep quality and health behaviours in a 10-year follow-up study. The Journal of Prevention of Alzheimer’s Disease, 12, 100168. https://doi.org/10.1016/j.tjpad.2025.100168

03/02/2025

Esse estudo é recente, e interessantissimo! Em uma intervenção simples, um grupo de famílias foi orientado a diminuir a quantidade de tempo de telas para um máximo de 3 horas por semana, durante duas semanas. Essa intervenção super simples já levou ao ganho descrito no post.

O que eu achei mais interessante foi o aumento dos comportamentos pró-sociais! Uma das possíveis explicações é bem coerente: Se a criança não pode se entreter com telas, passa a interagir mais com pares e família, e passa a ter os efeitos positivos dessas interações.

Pense nisso: Duas semanas já foram suficientes para que esse ganho acontecesse nos jovens participantes dessa pesquisa. Mudanças possíveis de serem feitas, e que nos fazem viver melhor.

Bora viver melhor? :)

Psicólogo Ricardo Mendes Gomes Pereira - CRP 01/9724

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Schmidt-Persson J, Rasmussen MGB, Sørensen SO, et al. Screen Media Use and Mental Health of Children and Adolescents: A Secondary Analysis of a Randomized Clinical Trial. JAMA Netw Open. 2024;7(7):e2419881. doi:10.1001/jamanetworkopen.2024.19881

22/01/2025

Mais um estudo legal trazendo evidência para intervenções baseadas no treinamento da atenção plena (mindfulness): Um curso realizado com adolescentes, que durou 22 dias e cujo tempo total foi só 2h e meia, conseguiu melhorar o foco em sala de aula, reduzir distrações no dia a dia e aprimorar a regulação emocional dos jovens.

Parte do treino envolveu perceber melhor os próprios pensamentos, e treinar estratégias para conseguir focar nos eventos e pensamentos úteis, e desengajar a atenção no que não ajudava. Também eram treinados em estratégias muito usadas na TCC, como a habilidade de se livrar de um pensamento incômodo ou perturbador e escolher outro mais útil, e conseguir mudar uma avaliação negativa de um evento para uma interpretação que pode ajudar o jovem a crescer diante desse evento.

Ainda que o estudo tenha sido feito com adolescentes, essas estratégias são validadas para todas as idades. É possível aprender tais estratégias, e assim viver melhor. Bora? :)

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Mrazek, A. J., Mrazek, M. D., Brown, C. S., Karimi, S. S., Ji, R. R., Ortega, J. R., Maul, A., Carr, P. C., Delegard, A. M., Kirk, A. C., & Schooler, J. W. (2022). Attention training improves the self-reported focus and emotional regulation of high school students. Technology, Mind, and Behavior, 3(4). https://doi.org/10.1037/tmb0000092

13/01/2025

Já tivemos vários posts sobre a importância do sono em nossa saúde mental, e esse é mais um estudo mega recente (dezembro de 2024!!!) que corrobora essa minha obsessão pessoal 😅 no caso, os pesquisadores usaram a ressonância funcional e um modelo experimental bastante curioso para verificar como a privação de sono afeta a capacidade do cérebro de controlar aquelas memórias indesejadas que surgem nos piores momentos.

Esse não é um artigo fácil, é necessário tanto uma base de neurociência clínica como entender como se faz pesquisa usando a fMRI (ressonância magnética funcional). Bora tentar traduzir os achados: Foi identificado que o prejuízo no sono reduziu a atividade do córtex pré-frontal dorsolateral direito (rDLPFC), região necessária para inibir pensamentos intrusivos, especialmente os ligados a experiências negativas. O sono REM, uma das fases mais profundas do sono, desempenha papel central na recuperação da função de controle da memória, fortalecendo a ligação entre saúde emocional e qualidade do sono.

Pensamentos intrusivos podem ser destruidores. Estão associados a transtornos como ansiedade, depressão e estresse pós-traumático. Demonstrar como o sono dá suporte os mecanismos de controle da memória reforça a importância de priorizar uma rotina e higiene do sono como parte fundamental do cuidado com a saúde mental.

M.O. Harrington, T. Karapanagiotidis, L. Phillips, J. Smallwood, M.C. Anderson, S.A. Cairney, Memory control deficits in the sleep-deprived human brain, Proc. Natl. Acad. Sci. U.S.A.
122 (1) e2400743122, https://doi.org/10.1073/pnas.2400743122 (2025).

10/01/2025

Meu tipo de pesquisa: Pesquisaram o impacto do uso do humor na criação de filhos! Claro que é uma pesquisa com limitações, já que só investiga as experiências dos sujeitos terem sido criados com humor e suas visões sobre o humor como uma ferramenta parental, mas não deixa de dar insights interessantes sobre esse processo. Segundo o estudo, os benefícios do uso do humor seriam:

- Promoção da flexibilidade mental e emocional;
- Facilitação na resolução de conflitos;
- Fortalecimento do vínculo familiar;
- Colaboração na transformação de momentos de estresse em oportunidades de conexão.

Emery L, Libera A, Lehman E, Levi BH (2024) Humor in parenting: Does it have a role?. PLOS ONE 19(7): e0306311. https://doi.org/10.1371/journal.pone.0306311

08/04/2024

No dia 04 se abril tive a honra de participar de uma Sessão Solene referente ao dia Mundial de Conscientização sobre o Transtorno do Espectro Autista. Nesse dia, tive a chance de falar brevemente sobre o trabalho que temos realizado no Colégio Militar Dom Pedro II, e um pouco sobre projetos do CBMDF relacionados à conscientização em relação ao TEA.

Tive também a alegria de receber uma Moção Honrosa do Deputado , a quem agradeço o carinho e atenção em relação a causa.

Seguimos adiante mudando o mundo um passo de cada vez, fazendo nossa parte na criação de um mundo cada vez mais inclusivo!

22/05/2023

Semana passada tive a alegria de falar sobre neuropsicologia para alunos de graduação da Universidade de Brasília, a convite da incrível . Dividir conhecimento é aprender de novo, e ter a chance de ajudar um pouquinho na formação da próxima geração de neuropsicólogos é uma imensa honra. Obrigado Carlinha, conte comigo SEMPRE!

31/05/2022

Na semana passada tive a honra de falar com bombeiras de todo o Brasil no VII Encontro Nacional de Bombeiras Militares. Falei sobre um tema que acho importante: Como usar intervenções positivas em contextos potencialmente aversivos.

É possível treinar resiliência, e o ganho dessa habilidade está relacionado a diminuição de risco de adoecimento psiquico. Cabe a gestores incentivar programas em que essa habilidade possa ser ensinada às suas equipes.

Vamos viver melhor? 😊

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Ricardo Mendes Gomes Pereira
Neuropsicólogo clínico - CRP 01/9724
Mestre e Doutor em Ciências do Comportamento

07/02/2022

Na clínica é muito comum falarmos do valor de termos diferentes formas de nos sentir bem. Só faço uma coisa que acho legal, que me faz feliz? Então está errado, precisamos de diferentes 'sabores' de emoções positivas, e, portanto, diferentes atividades para que consigamos esses sabores.

Quais são as atividades que você sabe que te fazem bem? Tem conseguido sentir todos esses tons da experiência emocional positiva na sua rotina? Consegue nomear como cada emoção é diferente? Vamos treinar nossa linguagem e atenção para conseguirmos sentir as nuances das experiências positivas, e com isso (vejam só!), vamos viver melhor :)

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Ricardo Mendes Gomes Pereira
Neuropsicólogo clínico - CRP 01/9724
Mestre e Doutor em Ciências do Comportamento

10/01/2022

Existem diversas maneiras de lidar com episódios agudos de ansiedade, o método RIDE é um deles. Costumo falar muito na clínica que não existe a ferramenta certa ou errada, existe a que funciona para você. Por isso, caso você esteja passando por momentos como esse, é importante se instrumentalizar com algumas técnicas e checar qual te ajuda mais. Bora viver melhor?

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Ricardo Mendes Gomes Pereira
Neuropsicólogo clínico - CRP 01/9724
Mestre e Doutor em Ciências do Comportamento

27/08/2021

A escolha da carreira em psicologia não é fácil. O curso em si é difícil, custoso. A atuação profissional é cansativa, necessita de atualização constante.

Eu não trocaria por nenhuma outra.

Tenho muita alegria em ser psicólogo, e não me canso em aprender mais sobre a área. Em 'dimensões paralelas' adoraria continuar sendo psicólogo, atuando em outras áreas desse curioso universo. Hoje comemoramos essa categoria profissional, que tenho MUITO orgulho de pertencer.

Parabéns, psicólogos! Parabéns, psicologia! Por um mundo que valorize a ciência psicológica e os cuidados em saúde mental!

Ricardo Mendes Gomes Pereira
Neuropsicólogo - CRP 01/9724
Doutor em Ciências do Comportamento

30/04/2021

Um dos desafios do ano: O que você tem feito para se manter ativo?

Manter uma prática constante de atividade física já é difícil nas condições ideais de temperatura e pressão, e com todas as mudanças relacionadas à rotina causadas pela pandemia, ficou ainda mais difícil.

E aí vem o combo: Ficamos ansiosos ao sair de casa, e ficamos ansiosos querendo sair de casa. Esse paradoxo também se aplica à atividade física, na medida em que a prática de exercícios pode nos ajudar a melhorar nosso humor, mas às vezes estamos mal-humorados demais para fazer exercícios!

Nessa hora, precisamos canalizar nossa khaleesi (alguém ainda lembra?) e quebrar nossas correntes: Fazer atividade física não pode ser uma questão de vontade, e sim de necessidade. Se sabemos que existe uma relação direta entre nos manter ativos e nos sentir bem, precisamos pensar no resultado, e não no que estamos pensando e sentindo ANTES da prática de atividade física.

É fácil? Não. Funciona? Só se tentarmos. E nisso, passo a passo, vamos tentando manter nossa saúde mental nesse tempo tão complicado. Adiante!

Ricardo Mendes Gomes Pereira
Neuropsicólogo - CRP 01/9724
Doutor em Ciências do Comportamento

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Marashi MY, Nicholson E, Ogrodnik M, Fenesi B, Heisz JJ (2021) A mental health paradox: Mental health was both a motivator and barrier to physical activity during the COVID-19 pandemic. PLoS ONE 16(4): e0239244. https://doi.org/10.1371/journal.pone.0239244

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