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🌿 O envelhecimento é parte do ciclo natural da vida, como o inverno que chega para amadurecer, recolher e ensinar. Negar...
04/07/2025

🌿 O envelhecimento é parte do ciclo natural da vida, como o inverno que chega para amadurecer, recolher e ensinar. Negar isso é negar a nossa própria natureza.

Precisamos questionar:
Quem ganha quando você tem medo de envelhecer?
Quem lucra quando você rejeita a mulher que você está se tornando?

Que possamos honrar nossas rugas, nossos fios brancos, nossa história.
Porque envelhecer é revolucionário.

Por Kawane


👉🏽 Me conta: o que você sente quando pensa sobre envelhecer?

Vivemos numa sociedade que nos empurra para uma eterna juventude, onde as rugas são vistas como falhas, o tempo como ini...
04/07/2025

Vivemos numa sociedade que nos empurra para uma eterna juventude, onde as rugas são vistas como falhas, o tempo como inimigo e a beleza tem prazo de validade.

Mas quem disse que precisamos aceitar esse padrão? Quem lucra enquanto você tenta apagar sua história no espelho?

Envelhecer é resistência. É coragem. É celebrar cada linha, cada marca, cada cicatriz que conta quem somos de verdade.

Chegou a hora de romper com o medo, com a pressão, com o sistema que quer nos invisibilizar.

Se permita existir plenamente. Se permita envelhecer.

👉 Conta pra mim: como você se sente em relação ao seu próprio envelhecer?

🌒🌕🌘

Mesmo quando tudo parece desmoronar, quando os desafios se acumulam e o desconforto toma conta, lembre-se: este é o seu ...
21/01/2025

Mesmo quando tudo parece desmoronar, quando os desafios se acumulam e o desconforto toma conta, lembre-se: este é o seu território. Por mais sombrio que o cenário pareça, você é dona desse espaço.

Ser Rainha do seu inferno não significa ignorar a dor ou fingir que tudo está bem. Significa reconhecer que, mesmo na adversidade, você ainda tem o poder de decidir como vai enfrentar cada batalha. É aceitar que o desconforto faz parte do processo, mas que você tem a força para transformar a lama em terreno fértil.

A mudança começa quando você se apossar do seu reinado, mesmo em meio ao caos. Quando parar de esperar por um resgate e entender que a única salvadora aqui é você. É sua coragem em olhar para o infortúnio e dizer: “Eu mando aqui.”

Lembre-se: mesmo no pior momento, você carrega uma coroa. Ela é sua e ninguém pode tirá-la. Assuma o controle, transforme o que te prende e faça do seu inferno o lugar onde você reina absoluta.

A pergunta é: o que você vai fazer hoje para reclamar o seu trono?

Kaw Cândia


20 de Janeiro é dia deleSalve, Oxóssi, Rei das Matas,Senhor do verde que a vida sustenta,Caçador de uma flecha certeira,...
21/01/2025

20 de Janeiro é dia dele

Salve, Oxóssi, Rei das Matas,
Senhor do verde que a vida sustenta,
Caçador de uma flecha certeira,
Que nunca erra, que sempre acerta.

Teu canto ecoa entre as folhas,
O vento dança em tua companhia,
Na mata sagrada és rei e guardião,
Nos guias com força e sabedoria.

Oxóssi, orixá da fartura,
Traz o pão e o sustento à mesa,
Com tua flecha abre caminhos,
E na trilha deixa só beleza.

Que tua força habite em nós,
Que tua mira nos dê direção,
Nos ensina a buscar nossos sonhos,
Com coragem, foco e coração.

Saravá, Oxóssi, caçador divino,
Teu axé nos envolve e guia,
Que tua presença, firme e serena,
Traga fartura, luz e alegria!

Kaw Cândia ©

“A Morte da Mulher Boa Demais”A sociedade tem condicionado as mulheres a desempenharem o papel da “boa mulher” — aquela ...
16/01/2025

“A Morte da Mulher Boa Demais”

A sociedade tem condicionado as mulheres a desempenharem o papel da “boa mulher” — aquela que é dócil, atenciosa, submissa, sempre disposta a agradar e cuidar dos outros. Esse ideal de bondade muitas vezes vem acompanhado de um sacrifício silencioso: a negação de si mesma, de suas necessidades e desejos, em nome de uma perfeição imposta por padrões culturais e sociais.

Dentro da psique feminina, há uma força ancestral, conhecida como a mulher selvagem — uma energia primal, intuitiva, livre e autenticamente conectada com seus próprios instintos. Essa mulher não se curva às expectativas alheias, mas segue seu próprio caminho, respeitando seus limites e vontades. Quando a mulher se submete excessivamente ao papel de ser “boa demais”, ela sufoca essa energia vital, adormece a mulher selvagem dentro de si.

A psicóloga Clarissa Pinkola Estés, em seu trabalho seminal Mulheres que Correm com os Lobos, explora profundamente essa psique feminina selvagem e a importância de reencontrá-la. Ela fala sobre a necessidade de morrer para a versão domesticada e conformista de nós mesmas — a mulher que vive apenas para os outros e busca incessantemente ser “perfeita”. Essa “morte simbólica” é necessária para a ressurgência da mulher autêntica, que conhece e respeita seus próprios limites e desejos.

O que acontece quando a mulher boa demais morre? Ela renasce mais forte, mais inteira, mais verdadeira. Ao abraçar a parte selvagem de sua psique, a mulher se liberta do fardo da perfeição e da necessidade de agradar a todo custo. Essa morte não é um fim, mas uma transformação. Ela é um despertar para a importância de cuidar de si mesma, de se impor, de ser mais firme nos limites, sem medo de ser vista como “má” por aqueles que se acostumaram com a mulher submissa.

O processo de “matar” a mulher boa demais é, na verdade, uma questão de autoconhecimento e autocuidado. É entender que, para ser genuinamente saudável, precisamos viver em harmonia com nossas necessidades internas, sem nos sacrificarmos em prol de uma bondade que nos consome. A mulher selvagem é aquela que se permite ser imperfeita, que reconhece suas vulnerabilidades e as aceita como partes fundamentais de seu ser.

Quando abraçamos essa mulher selvagem, deixamos de nos perder para nos encontrar. A morte da mulher boa demais é, na verdade, o nascimento de uma mulher mais forte, mais autêntica, mais inteira — uma mulher que vive sua verdade sem medo de desagradar.

Essa reflexão é um convite para todas as mulheres que, em algum momento, se viram pressionadas a ser boas demais, a se anular. Chegou a hora de deixar morrer essa versão que nos adoece e ressurgir em nosso poder, respeitando nossas próprias necessidades, sem culpa, sem medo, e com muita coragem de ser quem realmente somos.

Kaw Cândia

E se o inferno não fosse um lugar de sofrimento eterno, mas um portal de transformação?Nas tradições espirituais ligadas...
12/01/2025

E se o inferno não fosse um lugar de sofrimento eterno, mas um portal de transformação?

Nas tradições espirituais ligadas ao sagrado feminino, o inferno não é um lugar de punição e dor eterna, como o inferno cristão geralmente é retratado. Ele é o submundo da Deusa Negra — um espaço sagrado onde a alma é acolhida, transformada e preparada para renascer.

O inferno da Deusa é associado ao ventre e ao caldeirão: símbolos do ciclo de vida, morte e renascimento. Após a morte, a alma retorna ao útero escuro da Deusa, um lugar de profundo acolhimento. Ali, tudo o que foi vivido é processado e transmutado, assim como no caldeirão alquímico, onde o antigo é dissolvido para dar lugar ao novo.

No cristianismo, o inferno é um local de castigo eterno, marcado pela separação de Deus e pela dor.
No reino da Deusa, o inferno é um espaço de regeneração. É o lugar onde a alma passa por uma jornada de transformação, guiada por arquétipos como Hécate, Hel ou Kali, que simbolizam o poder da morte como parte do ciclo da vida.

Para a Deusa, a morte não é um fim, mas uma transição. Assim como o útero escuro gesta a vida, o submundo da Deusa regenera a alma para que ela possa renascer. A dor não é uma punição, mas um processo de preparação para o novo ciclo.

Repensar o conceito de inferno nos ajuda a encarar a morte não com medo, mas com respeito e compreensão dos ciclos naturais. Assim como a natureza renasce após cada inverno, nossa alma também segue esse fluxo de transformação.

“O inferno da Deusa não destrói, ele recria. O que você deixa para trás se torna combustível para o que você será.”

Para refletir: como podemos acolher nossos momentos de “morte” simbólica na vida com a mesma coragem que a alma é acolhida pela Deusa no submundo?




O patriarcado tentou apagar nossa essência instintiva, mas o verdadeiro Sagrado Feminino nos reconecta com a mulher selv...
08/01/2025

O patriarcado tentou apagar nossa essência instintiva, mas o verdadeiro Sagrado Feminino nos reconecta com a mulher selvagem: forte, sábia e perspicaz. É hora de recuperar nossos instintos, ensinar nossas meninas a reconhecer predadores e libertar nossa psique feminina.

Kaw Cândia


Iansã chegou!    Fotos de Louise Henriette Poulard
03/01/2025

Iansã chegou!



Fotos de Louise Henriette Poulard

O Natal, em sua essência, é uma celebração de nascimento, renovação e união — valores profundamente ligados ao feminino ...
25/12/2024

O Natal, em sua essência, é uma celebração de nascimento, renovação e união — valores profundamente ligados ao feminino e ao trabalho das mulheres desde os primórdios da humanidade. Embora atualmente seja marcado por tradições cristãs e comerciais, suas raízes remontam a festividades ancestrais de celebração da vida, da fertilidade e da capacidade de criação, simbolicamente associadas ao papel das mulheres como nutridoras e cuidadoras.

Desde os tempos pré-históricos, as mulheres desempenharam papéis fundamentais na sobrevivência das comunidades. Além de gerarem e cuidarem dos filhos, eram responsáveis por coletar alimentos, preservar sementes, fabricar utensílios e organizar rituais que marcavam o ciclo da vida. Segundo a antropóloga Riane Eisler, em sua obra O Cálice e a Espada, as sociedades matrifocais da Antiguidade reverenciavam o feminino como símbolo de abundância e criação, associando mulheres a divindades ligadas à Terra e à fertilidade.

Esses valores transcendem culturas: nas celebrações celtas do Yule, no solstício de inverno, a figura da mulher era associada à Deusa-Mãe, que dá à luz à luz renovada do sol. Já no Egito Antigo, o nascimento de Hórus, ligado à maternidade de Ísis, inspirou mitos que ecoam até os dias de hoje nas narrativas cristãs sobre Maria e o nascimento de Jesus.

Com a institucionalização do Natal pelo cristianismo, a história passou a destacar o papel masculino, mas a força feminina permaneceu no subtexto. A figura de Maria, por exemplo, é o eixo da narrativa da Natividade, representando a força, a resiliência e a capacidade de criar vida em meio a adversidades.

Além do simbolismo, o trabalho das mulheres sustenta as festividades até hoje. Elas são, historicamente, as responsáveis por preparar os lares, organizar os banquetes, comprar presentes e transmitir tradições. Pesquisas mostram que, mesmo em sociedades contemporâneas, o peso do trabalho doméstico e emocional durante as festas recai desproporcionalmente sobre as mulheres. Segundo um estudo da ONU Mulheres (2019), as mulheres realizam, em média, 76% do trabalho de cuidado não remunerado no mundo — uma carga que aumenta em períodos como o Natal.

As festividades natalinas refletem, de certa forma, o que as mulheres representam há milênios: a capacidade de transformar recursos limitados em abundância, de manter vivas as conexões humanas e de criar significado em meio ao caos. O Natal, em sua essência, é uma homenagem ao cuidado invisível, ao trabalho diário e à resiliência feminina.

Portanto, quando celebramos o Natal, estamos, consciente ou inconscientemente, celebrando a força das mulheres - das agricultoras pré-históricas às mães contemporâneas, das parteiras às cuidadoras emocionais, que continuam sendo a espinha dorsal das festividades e da humanidade. É preciso reconhecer e valorizar esse papel, não apenas na história, mas também em nossas ações cotidianas, para construir um futuro mais igualitário.

Que neste Natal possamos honrar essas mulheres — as do passado, que moldaram a sociedade, e as do presente, que sustentam a magia das festas com sua força e dedicação.

Kawane Cândia

O solstício de verão marca o momento em que a luz atinge seu ápice, trazendo consigo o dia mais longo do ano. Essa celeb...
21/12/2024

O solstício de verão marca o momento em que a luz atinge seu ápice, trazendo consigo o dia mais longo do ano. Essa celebração, enraizada em tradições ancestrais como as religiões pagãs, simboliza a conexão profunda entre a humanidade e os ciclos da natureza. Para essas práticas, o solstício é um portal de energia, um tempo de honrar a abundância, a vitalidade e a força criadora que nos alimenta física e espiritualmente.

Essa conexão com o Sol reflete diretamente na psique feminina. Assim como a Terra se transforma a cada estação, o corpo e a mente das mulheres também seguem ciclos naturais de nascimento, crescimento, maturidade e renovação. Ritualizar essas passagens, como faziam nossas ancestrais, é um ato de retorno às nossas raízes, um gesto de cura e autoconhecimento que reforça nosso vínculo com o sagrado que habita em nós e na Terra.

O solstício de verão também carrega em si a magia do fogo, representando transformação, purificação e a força vital que nos move. Celebrá-lo é honrar o poder do Sol como símbolo de vida, energia e renovação, mas também é um momento de reunir mulheres, compartilhar saberes e fortalecer laços. É quando reconhecemos que somos parte da natureza, e que, como ela, possuímos a capacidade de florescer, mesmo diante dos desafios.

No Ritual Mulheres Lua, convidamos você a se conectar com essa energia ancestral, honrando o ciclo da vida e o feminino sagrado. Que essa vivência nos permita acessar nossa força interna, renovar nossas intenções e caminhar com mais luz e propósito. Afinal, o Sol não apenas ilumina, mas também desperta a essência divina que habita em cada uma de nós.

Kawane Cândia -

Solstício de Verão - Ritual Mulheres Lua 21/12 on-line as 17h. Mais informações clique aqui:

https://chat.whatsapp.com/CoU4JQjBL5ABs8Xkyuq5HC

Há algo profundamente ancestral na conexão entre a mulher e o lobo. Ambos carregam o espírito da liberdade e a força ins...
20/12/2024

Há algo profundamente ancestral na conexão entre a mulher e o lobo. Ambos carregam o espírito da liberdade e a força instintiva que o mundo moderno tantas vezes tenta calar. A imagem de uma mulher, vulnerável e, ao mesmo tempo, imensamente poderosa, ao lado de um lobo que uiva, evoca o reencontro com aquilo que foi esquecido: a essência selvagem que habita dentro de cada uma de nós.

Essa essência não é apenas força bruta, mas também intuição, sabedoria e a capacidade de se renovar. Assim como o ciclo das estações, nós, mulheres, passamos por momentos de expansão e recolhimento, de luz e sombra, todos igualmente necessários para nosso florescimento.

O solstício de verão, com sua energia vibrante e transformadora, nos convida a ritualizar esse renascimento. É o momento de nos despirmos — não apenas das roupas, mas das camadas de medo, culpa e padrões que nos aprisionam — e voltarmos à nossa verdade essencial. É quando podemos nos permitir sentir, uivar e celebrar, honrando a chama que arde dentro de nós.

Ritualizar é mais do que um ato externo; é um retorno ao sagrado. É reconhecer que, assim como o lobo, somos parte da natureza, e nosso poder reside em nossa conexão com ela. Na luz do solstício, abraçamos o ciclo da vida, da morte e do renascimento, e nos lembramos de que somos guardiãs não apenas de nossos corpos, mas também da nossa psique selvagem e luminosa.

Ao uivar junto à loba, ao dançar ao redor do fogo, ao sentir a terra sob nossos pés, reencontramos nosso espaço no mundo. Não como quem busca se encaixar, mas como quem finalmente se lembra de quem é: mulher selvagem, mulher cíclica, mulher ritual.

Venha se juntar a nós no ritual de solstício de verão Mulheres Lua, neste sábado, on-line. Mais informações clique aqui:

https://chat.whatsapp.com/CoU4JQjBL5ABs8Xkyuq5HC

Kawane -


O corpo feminino é um território político. Por séculos, foi controlado, silenciado e objetificado, tornando o prazer fem...
15/12/2024

O corpo feminino é um território político. Por séculos, foi controlado, silenciado e objetificado, tornando o prazer feminino um ato de resistência. Em uma sociedade que limita as mulheres ao papel de cuidar e servir, reivindicar o direito ao prazer é um movimento que desafia as estruturas de poder e questiona as normas impostas.

A desconexão com o próprio corpo não é casual; é parte de um sistema que desautoriza as mulheres a conhecerem a si mesmas. Quando o corpo é visto apenas como um objeto para os outros, o prazer se torna distante e até proibido. Essa desconexão vai além do físico: ela impacta nossa saúde emocional, nossa autoestima e até a forma como ocupamos o mundo.

Reconhecer o corpo como território e o prazer como ferramenta política é um caminho de libertação. Ao nos reconectarmos com nossos corpos, aprendemos a escutá-los, respeitá-los e habitá-los plenamente. O prazer deixa de ser algo “dado” pelo outro e se torna um ato de autonomia e amor-próprio.

Essa reconexão é um ato revolucionário. Em cada momento em que uma mulher se permite sentir, ela recupera o direito de ser inteira, de viver o corpo em sua potência e de desafiar um sistema que ainda tenta calar sua voz e seus desejos. Porque sentir prazer não é apenas um direito: é uma ferramenta para transformar vidas e reescrever histórias. Afinal, o corpo é território, e o prazer é poder.

Kawane Cândia -

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Brasília, DF

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