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Atendemos crianças, adolescentes e adultos. Raq

Quando vemos uma criança apresentando um comportamento popularmente conhecido como birra, precisamos entender que é como...
06/03/2023

Quando vemos uma criança apresentando um comportamento popularmente conhecido como birra, precisamos entender que é como se ela tivesse se afogando nas próprias emoções, vivendo uma inundação emocional que provavelmente foi desencadeado por uma situação específica. Provavelmente aquela criança está com algum fator de vulnerabilidade associado (sono, tédio, cansaço, fome…)

Quando a criança atravessa essa inundação emocional, altos níveis de cortisol e adrenalina são liberados. E por ter um cérebro imaturo, ela não sabe o que fazer pra se auto regular.

Como podemos ajudar, então? Somos nós, os adultos, que seremos responsáveis por trazer essa criança de volta à margem e ajudá-la a se regular emocionalmente. Quanto mais a gente grita, manda parar, ameaça colocar de castigo, mais aquela criança permanecerá na desregulação.

Essa criança precisa de CONEXÃO! Suporte emocional, tom de voz tranquilo, segurança, abraço!

Mas se eu fizer isso, não estou reforçando o comportamento da criança? Não! Estou ensinando que existem formas de se regular. Elas aprendem com os adultos, por imitação.

Qual a sua dificuldade quando a criança está desregulada?

Quantas vezes já tentaram nos acalmar dizendo: “vai ficar tudo bem, não se preocupe!”, ou “tire isso da cabeça”, ou “não...
13/06/2022

Quantas vezes já tentaram nos acalmar dizendo: “vai ficar tudo bem, não se preocupe!”, ou “tire isso da cabeça”, ou “não precisa chorar por isso”?

É comum que algumas crianças e adolescentes cheguem ao consultório com rótulos de que: se eu chorar, então não sou fraco. Se eu estou com medo, então não sou corajoso.
Se outras crianças conseguem lidar com isso, porque eu não consigo?…

Esses comentários de “apoio” são invalidante e parecem dizer que sentimentos e emoções não importam. É importante deixarmos claro para as crianças e adolescentes que a emoção deles importa SIM. Que talvez a gente não entenda porque eles se sentem daquela forma, mas que iremos respeitar!

Quando tratamos as emoções das crianças e adolescentes assim, aumentamos a chance de fazer com que evitem se expressar, que se sintam envergonhados por sentir algo e autocriticos com suas próprias emoções!

Você já ouviu alguma frase “de apoio” que te fez sentir assim?

As crianças supercontroladas ou subcontroladas irão se beneficiar de pais que demonstrem suas emoções de forma apropriad...
18/05/2022

As crianças supercontroladas ou subcontroladas irão se beneficiar de pais que demonstrem suas emoções de forma apropriada.

As crianças supercontroladas precisam de pais que foquem na expressão das suas emoções para que seus filhos vejam que demonstrar emoções é aceitável.

Crianças subcontroladas precisam de pais que sejam cautelosos quanto à demonstração de desregulação emocional e se que se esforcem para demonstrar níveis moderados de expressão emocional.

Lembrem-se: as crianças aprendem a regular as emoções observando como os pais fazem!

📚TCC expressa: técnicas de 15 minutos para crianças e adolescentes. Friedberg, McClure, Thordarson e Keller.

Muito se fala sobre excesso de uso de telas em crianças e adolescentes. Muita coisa acontece em nosso cérebro quando fic...
10/05/2022

Muito se fala sobre excesso de uso de telas em crianças e adolescentes.

Muita coisa acontece em nosso cérebro quando ficamos muito tempo diante das telas (qualquer tipo de tela). Nosso sistema nervoso entra no modo luta ou fuga, nos deixando sob estresse por bastante tempo. E isso causa um impacto em nosso dia a dia, como dificuldade de regular o humor, dificuldade em atenção, insônia, irritabilidade, etc.

Vale ressaltar que isto acontece não apenas em crianças e adolescentes, mas também em adultos. No entanto, as crianças estão em desenvolvimento e o impacto no longo prazo pode ser muito grande!

Uma sugestão é diminuir o tempo frente às telas, especialmente as interativas, ou mesmo fazer um jejum. O tempo vai ser variável para cada caso. Por isso, procure ajuda do terapeuta do seu filho para definirem juntos!

Como tem sido o tempo de tela por aí?

É comum os pais chegarem ao consultório dizendo que não sabem porque os filhos têm se comportado de forma X ou Y. O que ...
27/04/2022

É comum os pais chegarem ao consultório dizendo que não sabem porque os filhos têm se comportado de forma X ou Y.

O que sabemos é que a forma como nos comunicamos gera impacto no comportamento de nossos filhos. Vamos explicar!

Outro dia chegou uma família no consultório se queixando que o filho só fazia as coisas na base da chantagem. “Fulano só arruma o quarto quando tem interesse em ir a uma festa no fim de semana”.

O que o filho diz: “Meus pais a vida inteira disseram: você só vai sair se arrumar o quarto e agora me cobram o contrário?”.

Entendem? Comunicações com ameaças e chantagens podem até funcionar em algum momento. Mas são eficazes no longo prazo?

Mudar a forma como nos comunicamos pode ter um impacto super positivos nas relações entre pais e filhos.

Como está sua comunicação com seu filho?

Para regular as emoções, precisamos saber alguns fatos sobre elas! 1. Elas são importantes e nos ajudam a saber, por exe...
04/04/2022

Para regular as emoções, precisamos saber alguns fatos sobre elas!

1. Elas são importantes e nos ajudam a saber, por exemplo, se estamos em perigo;

2. Nem sempre elas são precisas, ou seja, as vezes temos medo de coisas que não são potencialmente perigosas. Ou ficamos tristes devido a algo que PENSAMOS;

3. Tem diferentes componentes, como pensamentos, sensações corporais(dor de barriga, tremores, sudorese, etc) e comportamentos;

4. Podem ser leves, moderadas ou graves. Avaliar qual a intensidade da emoção é importante;

5. Elas não duram para sempre 🙌🏽 embora quando estamos diante de uma emoção muito intensa parece que dura uma eternidade!

Poderíamos acrescentar que existem emoções agradáveis e desagradáveis de sentir!

Algum desses fatos é novidade pra você?

Como você lida com a afirmação de que algumas coisas mudam e outras não? Muitas vezes, temos dificuldade em aceitar as c...
23/03/2022

Como você lida com a afirmação de que algumas coisas mudam e outras não?

Muitas vezes, temos dificuldade em aceitar as coisas como elas são. A vida como ela é, o passado como foi, as situações como elas são.

Por outro lado, o que é possível mudar, precisa de comprometimento. Esse comportamento de mudança, pra ser efetivo, precisa estar baseado nos nossos valores.

Exemplos:
A pessoa que perdeu um ente querido e não aceita. Passa anos no modo “não aceitação”. O resultado não vai ser diferente ➡️ sofrimento.

A pessoa que tem diabetes, por exemplo. É possível melhorar a qualidade de vida? Se sim, precisaremos do comprometimento!

Não queremos dizer com isso que temos que gostar de tudo que nos acontece. Tem coisas em nossa vida que serão super desagradáveis mesmo. Ficar triste, com raiva, com medo… é totalmente esperado! Mas o fato de não gostarmos do que nos aconteceu, não vai mudar a situação. Faz sentido?

E aí? Como você lida com isso? Responde com o emoji ❌ ou ✅ pra gente saber! 😉

Vamos ajustar nossas expectativas? Na verdade, nós gostaríamos que a criança soubesse e fizesse isso por conta própria, ...
26/01/2022

Vamos ajustar nossas expectativas?
Na verdade, nós gostaríamos que a criança soubesse e fizesse isso por conta própria, não é? Um sonho!

As crianças passam por fases de desenvolvimento. No entanto, o nosso cérebro, diferente do que muitos pensam, só maturam por volta dos 18 a 22 anos. A última parte a amadurecer é o córtex pré frontal, responsável por áreas como
Controle do impulso, responsabilidade, planejamento, organização…

E não, a criança não vai fazer todos os dias sozinhas por conta própria. O adulto é o mediador. Ele precisa reforçar sobre isso e sobre outras coisas do dia a dia. Trabalho de formiguinha, sabe? Sim, sabemos que é desgastante!

Portanto, nessas situações o que precisamos é ajustar nossas expectativas em relação ao que esperamos de nossas crianças. Quando temos expectativas acima do que a criança é capaz de dar, além de nos frustrarmos, pressionamos a criança a situações que elas ainda não dão conta!

Como estão as expectativas de vocês por aí?

Já se pegou tendo esse tipo de pensamento? É comum que a gente tenha dificuldade em lidar com algumas coisas como elas s...
21/01/2022

Já se pegou tendo esse tipo de pensamento? É comum que a gente tenha dificuldade em lidar com algumas coisas como elas são.

O vazamento que teve na cozinha, o arranhão que deram no seu carro, o vizinho que ouve música alta, a mãe que falou um absurdo, o pai que se comporta de tal forma…

Lutar contra coisas que não podemos mudar, traz dor, sofrimento e infelicidade.

Aceitar não é concordar. Eu não preciso gostar que a minha cozinha está com um vazamento e eu vou ter um mega prejuízo com isso. Mas não aceitar não vai mudar o fato de ter um vazamento na minha cozinha. Faz sentido?

Aceitar as coisas como elas são, é aceitar a chuva que cai, o sol que saiu. Não podemos mudar, isso vai continuar acontecendo e eu não preciso gostar, mas aceitar vai diminuir minha dor e meu sofrimento!

Tem alguma situação por aí que você precisa aceitar melhor?

❤️

Quando recebemos um paciente, seja ele em consultório, escola, instituição, hospital… sabemos que de alguma forma aquele...
20/01/2022

Quando recebemos um paciente, seja ele em consultório, escola, instituição, hospital… sabemos que de alguma forma aquele paciente está em sofrimento psíquico. Às vezes, no pior momento da vida dele. Com comportamentos que vistos aos olhos de quem não é profissional de saúde podem ser julgados das mais diversas formas: louco, descontrolado, criminoso, etc.

Esses dias fui a uma clínica psiquiátrica para conversar com a equipe que está acompanhando uma paciente minha e traçarmos um plano de ação para que aquele tempo fosse bem aproveitado por ela e pela família.

Em dado momento, uma profissional da equipe se referiu a um garoto internado com o termo “PSICOPATINHA MIRIM”. Eu fiquei em completo choque. Foi com deboche, foi com desprezo, foi em tom de julgamento.

Como psicóloga eu entendo que nem todos os comportamentos são válidos. Mas eu preciso acolher meu paciente em sua fragilidade. Usar o seu diagnóstico para julgar, diminuir, desmoralizar é muito preocupante. Principalmente vindo de um psicólogo.

Não sejamos esse tipo de profissional. Uma vez ouvi em uma aula que precisamos amar nossos pacientes para poder cuidar deles. E concordo, sabe? Precisamos ter o mínimo de empatia, de respeito!

Já recebi diversos pacientes que relataram discursos de julgamento de seus antigos psicólogos. Mas isso dá um outro post!

Assunto polêmico, mas necessário!

O que você ouviu ao longo da vida te causou impacto? Ouvimos muito no consultório de nossos pacientes (desde os pequenos...
18/01/2022

O que você ouviu ao longo da vida te causou impacto?

Ouvimos muito no consultório de nossos pacientes (desde os pequenos até os mais velhos) sobre o quanto que as palavras ditas, geralmente pelas figuras mais representativas (pais, professores, amigos, cuidadores) têm um grande impacto em suas vidas. Essas palavras têm um peso, e são atribuídas como características reais.

Ao longo da vida, impactam na forma de ver o mundo, de ver a si mesmos, nas tomadas de decisão, na auto estima, no desempenho frente às tarefas. E lógico, impactam na saúde mental, causando um prejuízo muito grande!

Cuidemos do que dizemos às nossas crianças. Quando for se referir a algo desagradável que a criança fez, lembre que aquilo é apenas um comportamento, e não a criança em si.

Ex: “Você é insuportável” ➡️ “seu comportamento está incomodando”. Percebem a diferença? E assim vamos salvando futuros!

Com que óculos você vê a vida? Sabemos que não é o evento que faz com que sintamos determinada emoção, e sim, como inter...
10/01/2022

Com que óculos você vê a vida?

Sabemos que não é o evento que faz com que sintamos determinada emoção, e sim, como interpretamos esse evento.

Ao longo da vida vamos aprendendo a avaliar os eventos baseados em nossos óculos.

Se você é de uma família predominantemente mais ansiosa, provavelmente vai crescer tendendo a ver as coisas com um olhar mais catastrófico, de perigo. Faz sentido? Assim como se você cresce em um ambiente mais negativo, em que tudo era visto como problema, pode crescer com o olhar dos óculos mais negativos.

Você consegue identificar qual óculos costuma ver a vida?

No consultório, o nosso objetivo é que o paciente tenha os óculos o mais limpo possível, sem distorções!

Endereço

SGAS 915 Lote 71, Bloco A, Sala 309
Brasília, DF
70390-150

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